Durante a leitura de seu voto, o ministro Napoleão Nunes Maia comparou o presidente do TSE, Gilmar Mendes, a Pôncio Pilatos, governador romano que decidiu pela crucificação de Jesus Cristo. Ele criticava que Pilatos ouviu a voz do povo ao decidir sobre o destino de Jesus. 

— O que Pôncio Pilatos fez foi democratizar sua decisão. Ouvir a vox populi. Deu no que deu. Passou à História como um homem covarde, um juiz sem estrutura mental para enfrentar a turba — disse.

Na sequência, Nunes Maia descreveu Pilatos:

— Pilatos era um homem muito rico, bonito, general, casado com a sobrinha do imperador Tibério. Era poliglota e diplomata. Conversou com Jesus na língua nativa do mestre. Homem ilustrado para aquela época. Se você me permitir, professor Gilmar, vou dizer que Pôncio Pilatos tinha em seu tempo o respeito intelectual, a cultura, a profeciência e a admiração que tem Vossa Excelência hoje no Brasil — afirmou. Fonte: http://blogs.oglobo.globo.com