Suspeita é de caixa dois de mais de R$ 10 milhões. O cunhado do tucano Adhemar Cesar Ribeiro e o secretário estadual Marcos Monteiro foram incluídos no processo. Fonte: http://cbn.globoradio.globo.com

Notas eram emitidas à rádio Arco Íris, afiliada da Jovem Pan, em Belo Horizonte. Aécio chegou a deter 44% dos direitos da emissora. A informação é do jornal Folha de São Paulo. Fonte: http://cbn.globoradio.globo.com

“Continuemos a afirmar a nossa esperança, sem esmorecer” (Hb 10,23) 

Nós, bispos católicos do Brasil, conscientes de que a Igreja “não pode nem deve ficar à margem na luta pela justiça” (Papa Bento XVI – Deus Caritas Est, 28), olhamos para a realidade brasileira com o coração de pastores, preocupados com a defesa integral da vida e da dignidade da pessoa humana, especialmente dos pobres e excluídos. Do Evangelho nos vem a consciência de que “todos os cristãos, incluindo os Pastores, são chamados a preocupar-se com a construção de um mundo melhor” (Papa Francisco – Evangelii Gaudium, 183), sinal do Reino de Deus.

Neste ano eleitoral, o Brasil vive um momento complexo, alimentado por uma aguda crise que abala fortemente suas estruturas democráticas e compromete a construção do bem comum, razão da verdadeira política. A atual situação do País exige discernimento e compromisso de todos os cidadãos e das instituições e organizações responsáveis pela justiça e pela construção do bem comum.

Ao abdicarem da ética e da busca do bem comum, muitos agentes públicos e privados tornaram-se protagonistas de um cenário desolador, no qual a corrupção ganha destaque, ao revelar raízes cada vez mais alastradas e profundas. Nem mesmo os avanços em seu combate conseguem convencer a todos de que a corrupção será definitivamente erradicada. Cresce, por isso, na população, um perigoso descrédito com a política. A esse respeito, adverte-nos o Papa Francisco que, “muitas vezes, a própria política é responsável pelo seu descrédito, devido à corrupção e à falta de boas políticas públicas” (Laudato Sì, 197). De fato, a carência de políticas públicas consistentes, no país, está na raiz de graves questões sociais, como o aumento do desemprego e da violência que, no campo e na cidade, vitima milhares de pessoas, sobretudo, mulheres, pobres, jovens, negros e indígenas.

Além disso, a perda de direitos e de conquistas sociais, resultado de uma economia que submete a política aos interesses do mercado, tem aumentado o número dos pobres e dos que vivem em situação de vulnerabilidade. Inúmeras situações exigem soluções urgentes, como a dos presidiários, que clama aos céus e é causa, em grande parte, das rebeliões que ceifam muitas vidas. Os discursos e atos de intolerância, de ódio e de violência, tanto nas redes sociais como em manifestações públicas, revelam uma polarização e uma radicalização que produzem posturas antidemocráticas, fechadas a toda possibilidade de diálogo e conciliação.

Nesse contexto, as eleições de 2018 têm sentido particularmente importante e promissor. Elas devem garantir o fortalecimento da democracia e o exercício da cidadania da população brasileira. Constituem-se, na atual conjuntura, num passo importante para que o Brasil reafirme a normalidade democrática, supere a crise institucional vigente, garanta a independência e a autonomia dos três poderes constituídos – Executivo, Legislativo e Judiciário – e evite o risco de judicialização da política e de politização da Justiça.  É imperativo assegurar que as eleições sejam realizadas dentro dos princípios democráticos e éticos para que se restabeleçam a confiança e a esperança tão abaladas do povo brasileiro. O bem maior do País, para além de ideologias e interesses particulares, deve conduzir a consciência e o coração tanto de candidatos, quanto de eleitores.

Nas eleições, não se deve abrir mão de princípios éticos e de dispositivos legais, como o valor e a importância do voto, embora este não esgote o exercício da cidadania; o compromisso de acompanhar os eleitos e participar efetivamente da construção de um país justo, ético e igualitário; a lisura do processo eleitoral, fazendo valer as leis que o regem, particularmente, a Lei 9840/1999 de combate à corrupção eleitoral mediante a compra de votos e o uso da máquina administrativa, e a Lei 135/2010, conhecida como “Lei da Ficha Limpa”, que torna inelegível quem tenha sido condenado em decisão proferida por órgão judicial colegiado.

Neste Ano Nacional do Laicato, com o Papa Francisco, afirmamos que “há necessidade de dirigentes políticos que vivam com paixão o seu serviço aos povos, (…) solidários com os seus sofrimentos e esperanças; políticos que anteponham o bem comum aos seus interesses privados; que não se deixem intimidar pelos grandes poderes financeiros e midiáticos; que sejam competentes e pacientes face a problemas complexos; que sejam abertos a ouvir e a aprender no diálogo democrático; que conjuguem a busca da justiça com a misericórdia e a reconciliação” (Mensagem aos participantes no encontro de políticos católicos – Bogotá, Dezembro-2017).

É fundamental, portanto, conhecer e avaliar as propostas e a vida dos candidatos, procurando identificar com clareza os interesses subjacentes a cada candidatura. A campanha eleitoral torna-se, assim, oportunidade para os candidatos revelarem seu pensamento sobre o Brasil que queremos construir. Não merecem ser eleitos ou reeleitos candidatos que se rendem a uma economia que coloca o lucro acima de tudo e não assumem o bem comum como sua meta, nem os que propõem e defendem reformas que atentam contra a vida dos pobres e sua dignidade. São igualmente reprováveis candidaturas motivadas pela busca do foro privilegiado e outras vantagens.

Reafirmamos que “dos agentes políticos, em cargos executivos, se exige a conduta ética, nas ações públicas, nos contratos assinados, nas relações com os demais agentes políticos e com os poderes econômicos” (CNBB – Doc. 91, n. 40 – 2010). Dos que forem eleitos para o Parlamento espera-se uma ação de fiscalização e legislação que não se limite à simples presença na bancada de sustentação ou de oposição ao Executivo (cf. CNBB – Doc. 91, n. 40– 2010). As eleições são ocasião para os eleitores avaliarem os candidatos, sobretudo, os que já exercem mandatos, aprovando os que honraram o exercício da política e reprovando os que se deixaram corromper pelo poder político e econômico.

Exortamos a população brasileira a fazer desse momento difícil uma oportunidade de crescimento, abandonando os caminhos da intolerância, do desânimo e do desencanto. Incentivamos as comunidades eclesiais a assumirem, à luz do Evangelho, a dimensão política da fé, a serviço do Reino de Deus. Sem tirar os pés do duro chão da realidade, somos movidos pela esperança, que nos compromete com a superação de tudo o que aflige o povo. Alertamos para o cuidado com fake news, já presentes nesse período pré-eleitoral, com tendência a se proliferarem, em ocasião das eleições, causando graves prejuízos à democracia.

O Senhor “nos conceda mais políticos, que tenham verdadeiramente a peito a sociedade, o povo, a vida dos pobres” (Papa Francisco – Evangelii Gaudium, 205). Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, seja nossa fiel intercessora.

Aparecida – SP, 17 de abril de 2018.

Cardeal Sergio da Rocha
Arcebispo de Brasília – DF

Presidente da CNBB

Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger, SCJ
Arcebispo São Salvador da Bahia

Vice-Presidente da CNBB

Talíria Petrone (PSOL) é negra e defensora de direitos humanos. Amiga de Marielle Franco, assassinada há um mês, parlamentar é vítima de perseguições

“Negra nojenta”, “volta para a senzala”, “para mim, tem que ser exterminada”, “essa merece uma 9 milímetros na nuca”. Esses são alguns exemplos de ataques racistas e ameaças nas redes sociais que Talíria Petrone (PSOL), vereadora de Niterói, é alvo desde que assumiu uma vaga na Câmara dos Vereadores da cidade da Grande Rio de Janeiro.

Na verdade, a perseguição começou junto com a campanha, de slogan “Por uma Niterói negra, popular e feminista”, mas o tom subiu quando ela se elegeu com a maior votação do pleito de 2”016, sendo a mulher mais votada para a Câmara de Niterói em todos os tempos, com 5.121 votos.

Amiga, companheira de partido e de militância de Marielle Franco, morta com quatro tiros na cabeça em 14 de março junto com o motorista Anderson Gomes, Talíria também é mulher, negra, feminista e atua na denúncia de violência policial. Diferentemente da amiga assassinada, que nunca havia sido ameaçada, Talíria é vítima de ataques que não cessaram após a morte de Marielle, que completa um mês.

No início de 2017, a sede do partido em Niterói foi invadida por um homem armado que procurava a vereadora. As pichações no local são tão frequentes que funcionários do partido mantêm latas de tinta para que as ofensas sejam apagadas.

Em 14 de novembro, quatro meses antes do assassinato de Marielle, as ameaças chegaram ao seu auge. “Quero o telefone da piranha que o povo elegeu”, dizia um homem ao telefone, em ligação à sede do PSOL em Niterói, referindo-se à Talíria. Também disse que explodiria uma bomba em alguma das reuniões nas quais ela estivesse presente. “Ele ligou sistematicamente das 10 da manhã às 7 da noite querendo meu telefone, dizendo que ia me matar, que ia jogar uma bomba”, relembra Talíria, em entrevista a Carta Capital.

O PSOL registrou queixa no 76 DP de Niterói e no final de março deste ano a Polícia Civil identificou e interrogou o homem que ameaçou a vereadora. Seu nome não foi divulgado, mas a polícia confirmou que ele admitiu ter feito as ameaças por “motivos políticos”.

“Em seu depoimento, esse homem disse que fez isso pois ficou com raiva ao ver uma postagem na página do [vereador Carlos] Jordy e resolveu ligar. Isso deixa claro como há um setor político que defende ódio e violência”, afirma Talíria.

Jordy, vereador pelo PSC, é aliado do deputado federal Jair Bolsonaro (PSL/RJ). Para ela, “o problema não é esse homem em si, mas um setor organizado, que por meio de figuras públicas, que usam cargos parlamentares para incentivar e reafirmar ódio”.

Próxima a morrer

As perseguições seguem. Depois da morte de Marielle, foram compartilhados vídeos de Talíria acompanhados de mensagens como: “já mataram uma defensora de bandido, essa é a próxima a morrer”.

No vídeo, a vereadora fala no plenário da Câmara Municipal de Niterói sobre uma operação do Exército e da Polícia Civil no Complexo do Salgueiro, favela de São Gonçalo, cidade vizinha a Niterói, em novembro passado, que resultou na morte de oito pessoas.

Talíria chamou o episódio de “chacina”, pediu um minuto de silêncio pelas vítimas e defendeu um novo modelo de segurança pública. Imediatamente, o vereador Carlos Jordy rebateu as declarações de Talíria e a acusou de ser “defensora de bandidos”.

No Youtube, há diversos vídeos com trechos das falas de Talíria e Jordy e mensagens de violência e ameaças em relação à vereadora. Um dos canais que divulgou tais vídeos é chamado de Jordy Opressor, que tem página no Facebook e perfil no Youtube no qual o vereador é apresentado como “filhote do Bolsonaro” e onde Talíria é mencionada de forma agressiva. “Fizemos uma denúncia formal sobre esses casos”, afirma a vereadora.

A vereadora recebe muitas denúncias de violência policial por meio da Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Niterói, que preside. Ela conta que recentemente atendeu o caso de duas mulheres que foram agredidas pela Polícia Civil. “Elas levaram socos, chutes. E, durante as agressões, os policiais gritavam: “Vai, Mariola, vai chamar o Freixo”, uma referência a Marielle Franco e Marcelo Freixo, deputado estadual pelo mesmo partido. São casos como esses que recebemos na comissão. Há muito o que enfrentar”, afirma.

Gênero e violência policial

Há dois temas que mais provocam reações de ódio em Niterói, explica a vereadora. “O debate de gênero e a violência policial”. No que diz respeito ao debate de gênero, ela cita como exemplo a aprovação de uma emenda do Plano Municipal de Educação, que proíbe o uso de qualquer material lúdico, didático ou paradidático que trate dos temas de gênero, diversidade e orientação sexual nas escolas públicas e particulares.

O PSOL está estudando formas de precaução e segurança para a vereadora, mas ela não pretende recuar. “Depois da morte de Marielle, ficamos mais preocupados com segurança, claro. Mas, por outro lado, tentaram silenciá-la pelas pautas que ela defendia. Então, agora mais do que nunca, não vou recuar. Estou com um senso de urgência gritando mais do que nunca. Estou sentindo muita dor, uma dor que nunca vai acabar, mas é uma dor que está se transformando em luta. Quem a matou, quis mandar um recado, que não chegou. Não vamos parar, vamos continuar na resistência e na radicalidade”, afirma.

Filha de mãe professora e de pai artista plástico, cantor e compositor, a vereadora nasceu e cresceu em um bairro popular na Zona Norte de Niterói. Ela e os irmãos estudaram com bolsa numa escola particular de classe média onde a mãe lecionava, e lá Talíria viveu a realidade da desigualdade racial. “O tratamento era outro, ficava muito evidente que nós éramos os filhos de um funcionário”.

Educação popular

Fez faculdade de História na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e chegou a ser jogadora de vôlei, mas: “larguei tudo para dar aula”. Lecionou em bairros pobres e depois na Maré, onde conheceu Marielle. Foi nas salas de aula, com a educação popular, que Talíria começou a “perceber e entender as desigualdades do mundo”.

Na sequência, vieram as bandeiras do antirracismo e do feminismo. No processo da luta, foi reconhecendo o racismo presente em sua história: “foi um processo muito potente, mas muito duro: lembrei da experiência de relações, com meninos, por exemplo, que eram sempre amigos e nunca namorados, e mesmo na família”.

Dentro do PSOL, onde milita desde 2011, participava da discussão sobre a baixa representatividade de mulheres, especialmente negras, nos espaços institucionais, além da importância de construir figuras públicas femininas. “Os partidos de esquerda ainda são muito masculinos. E, como mulher negra, eu era ainda mais minoria”. As candidaturas de Marielle e Talíria surgiram para ocupar esse espaço, “para sermos porta-vozes de um setor que não tinha espaço na política”.

No dia a dia, as duas vereadoras compartilhavam os desafios de ser mulher negra na Câmara Municipal. “A gente se falava todos os dias, uma segurava a barra da outra. Ela era a pessoa com quem eu trocava o que é ser vereadora, a gente se ajudava, se fortalecia.

Ela era a única vereadora com quem eu podia trocar e compreendia o que é ser mulher nesse lugar. Está muito difícil seguir sem ela”. Por isso mesmo, afirma, “temos que ter o senso de responsabilidade de seguir em nome dela. Antes era por Amarildo, Claudia, DG, Dandara. Agora também por Marielle”. Fonte: www.cartacapital.com.br

Mísseis são resposta a suposto ataque químico contra enclave retomado de rebeldes

WASHINGTON - De surpresa, o presidente Donald Trump anunciou na noite de sexta-feira uma ação militar em curso na Síria, com lançamentos de mísseis no programa de armas químicas do regime como resposta ao suposto ataque químico em Douma, no enclave retomado de rebeldes de Ghouta Oriental. Os ataques têm coordenação com a França e o Reino Unido.

Segundo Trump, mísseis de precisão atingiram instalações de armas químicas no país árabe.

— A ação de hoje é uma retaliação ao apoio da Rússia e do Irã — afirmou Trump em pronunciamento.

Segundo testemunhas, explosões são ouvidas em Damasco.

O suposto crime gerou forte reação mundial contra o regime do presidente sírio Bashar al-Assad — acusado de estar por trás da ofensiva, ainda que não haja confirmação dos responsáveis.

Inspetores da Organização para Proibição de Armas Químicas (Opaq) estão previstos para chegar na Síria e começar a trabalhar em Douma neste sábado. A cidade, na região que era ocupada por rebeldes e foi retomada pelo regime sírio, teria sido alvo de um suposto ataque químico em 7 de abril, ainda sem confirmação, nem indicação de responsáveis pelo crime. Além de coletar amostras, os agentes vão procurar outras pistas que possam confirmar ou não ou uso de armas químicas na ofensiva. No entanto, a organização não é encarregada de encontrar um culpado. Fonte: https://oglobo.globo.com

A apresentadora e chef visitou a vigília nesta terça-feira (11); filha de Gilberto Gil, ela é militante assumida da agroecologia e da reforma agrária

A apresentadora e chef Bela Gil visitou o acampamento “Lula Livre” em Curitiba nesta terça-feira (11), e levou uma cesta de alimentos agroecológicos produzidos pelo MST a uma moradora que acolheu os militantes em defesa do ex-presidente.

Filha do mestre Gilberto Gil, Bela é uma disseminadora da alimentação saudável no Brasil, e ligada a movimentos em defesa da ecologia e agricultura sustentável. Ela apresenta o “Bela Cozinha” no Canal GNT, programa homônimo ao seu livro de sucesso – que está na segunda edição.

Avisada sobre a possibilidade de Lula conseguir ouvir da cela, as manifestações mais efusivas dos apoiadores, ela mandou um recado ao petista: “Lula, o povo está com você. Lula Livre!”, gritou ao microfone sob aplausos. Defensora da reforma agrária, a irmã da cantora Preta Gil falou que a proposta é “imprescindível” para que se “consiga produzir de maneira digna”, atendendo às necessidades dos trabalhadores rurais. Fonte: http://bahia.ba/entretenimento

AO VIVO- O líder o MTST Guilherme Boulos (PSOL) participa agora pela manhã, em Curitiba, de ato político no acampamento “Lula Livre”.

O fotógrafo Francisco Proner Ramos, de 18 anos, autor da imagem do dia da prisão do ex-presidente Lula, já considerada histórica, conforme foi adiantado pelo colunista do GLOBO Bernardo Mello Franco, neste sábado, usou seu Instagram Stories para agradecer aos internautas pela repercussão positiva.

"Surreal!!! Muito obrigado a todos pelos elogios à foto", disse o filho da professora de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Carol Proner. "Hoje foi um dia muito triste pra democracia brasileira mas foi muito incrível pra mim ter tanta gente compartilhando a forma como vi este processo".

A mãe do jovem, que também é coautora do livro "Comentários a uma sentença anunciada: o processo Lula", demonstrou estar muito orgulhosa de ver o sucesso da foto registrada por seu filho.

"Alguém que faz uma foto assim está profundamente comprometido. Orgulho", escreveu ela, que atualmente namora o cantor Chico Buarque, em seu perfil do Facebook.

Ao EXTRA, Carol Proner explicou que o filho acredita que a foto e o fotógrafo não podem ser maiores do que a luta representada pela imagem.

— Eu acho que ele não vai dar entrevista, ele está efetivamente comovido e diz que a foto e o fotógrafo não podem ser maiores do que a luta que ela representa. LULA LIVRE — afirmou a professora da UFRJ via mensagem.

Ainda no sábado, do alto de um caminhão de som, em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, a presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, comentou a fotografia que viralizou:

— Hoje fizemos uma resistência linda. A foto que eles queriam, com Lula preso e humilhado, não é a foto que vai rodar o mundo, de Lula carregado pelo povo.

No Twitter, Hoffmann publicou a foto junto com uma frase de Che Guevara: "Os poderosos podem matar uma, duas ou três rosas, mas jamais conseguirão deter a primavera inteira".

Quem também repercutiu a foto de Francisco foi a ex-presidente Dilma Rousseff, que compartilhou a imagem neste domingo em sua página, com a legenda: "LULA CERCADO pelo amor do povo".

O vereador de São Paulo Eduardo Suplicy (PT) descreveu a imagem da seguinte forma: "Lula carregado pelo povo. Povo que reconhece e jamais esquecerá o maior presidente da história deste país. Aprisionaram Lula, mas suas ideias seguirão florescendo. Elas estão e continuarão com cada uma e cada um de nós". Fonte: https://extra.globo.com

"Olha, Rede Globo, tu é a responsável pelo ódio nesse Brasil, pela injustiça e intolerância nesse país", acusou Gleisi Hoffmann

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, incitou boicote à Rede Globo durante ato ecumênico realizado neste sábado em São Bernardo do Campo. Ela também garantiu que caravanas de todo o Brasil seguirão para Curitiba e ficarão acampadas em frente ao prédio em que o ex-presidente Lula ficará preso.

“Essa safada está ganhando dinheiro cobrindo esse ato. Não assistam, porque eles ganham patrocinito. Não assistam a Globo, a Globo News. Olha Rede Globo, tu é responsável pelo ódio nesse Brasil, pela injustiça e intolerância nesse pais. O povo não vai aceitar. Tu fica de helicóptero mesmo, porque aqui embaixo você não é bem-vinda”, declarou, em seguida entoou “Fora Globo”

Gleisi afirmou ainda que, enquanto Lula estiver preso, Curitiba será o centro do Brasil. “Vamos ficar lá dia e noite, vigiando nosso presidente. Teremos liderança de todo o Brasil. Enquanto não soltarem Lula, vão ter que conviver com a nossa convivência lá na frente. Já temos companheiros e companheiras de vários estados lá. Vamos também ocupar a Praça dos Três Poderes em Brasília. O Supremo deve resposta”, disse. Fonte: http://bahia.ba

Manifestantes que realizavam um protesto no centro de João Pessoa na tarde desta sexta-feira (06) depredaram o prédio da TV Cabo Branco, afiliada da Rede Globo.

Um grupo de vândalos atirou pedras nas janelas e derrubou o portão de entrada de veículos da sede da empresa. Muitos funcionários tiveram que ser retirados de seus postos de trabalho. Ninguém ficou ferido.

Um jornalista da rádio Band News que fazia a cobertura do protesto foi agredido por quatro vândalos. Eles derrubaram o gravador e o celular que o jornalista usava para trabalhar e deram vários socos nele.

Todas as imagens com flagrantes de vandalismo vão ser entregues à polícia. Fonte: https://paraibaonline.com.br

 

imagens ao vivo - Mídia Ninja

Advogados do petista e Polícia Federal negociam os próximos passos. Discurso de Lula é esperado em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos em São Bernardo

O prazo dado ao juiz Sérgio Moro para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se entregasse à Polícia Federal se esgotou às 17h desta sexta-feira sem que o petista anunciasse como agirá. As últimas informações são de que os advogados de Lula, a Polícia Federal e a Justiça negociam os próximos passos.

Desde a determinação da prisão feita por Moro, a intenção de Lula nunca foi se entregar conforme sugerido pelo magistrado. Como o Correio divulgou ontem, Lula espera transformar sua prisão em um grande ato político, reforçando o discurso de que é vítima.

Há, portanto, a possibilidade de Lula esperar ser preso no Sindicato dos Metalúrgicos em São Bernardo do Campo, onde está desde a quinta-feira à noite (o que a PF tenta evitar a qualquer custo), ou se dirigir à Polícia federal em São Paulo. No entanto, Lula deve fazer um discurso ainda neste fim de tarde.

Especialistas ouvidos pelo Correio explicam que Lula não tem a obrigação de se apresentar à Polícia Federal. O prazo dado por Moro era uma concessão, que cabe ao ex-presidente aceitar ou não. O cumprimento da prisão é uma função da Polícia Federal. Fonte: www.correiobraziliense.com.br

A prisão do ex-presidente foi decretada pelo juiz Sérgio Moro; ele tem até às 17h30 desta sexta-feira (6) para se apresentar à Polícia Federal

O ex-presidente Lula decidiu não se entregar à Polícia Federal (PF). Ele confirmou à Folha de S.Paulo por volta das 8h30 desta quinta-feira (6), que não irá para Curitiba, mesmo após ter prisão decretada pelo Sérgio Moro.

O petista passou a noite no Sindicato dos Metalúrgicos, em São Bernardo dos Campos (SP), com os filhos, amigos e dirigentes do partido, e pretende continuar por lá durante o dia. Moro decretou que Lula se apresente á PF em Curitiba, até às 17h30 desta sexta-feira (6).

A decisão do juiz foi tomada após receber ofício da autorização da prisão de Lula, do Tribunal Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). Fonte: http://bahia.ba

 

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) iniciou o bloqueio de rodovias em diversos Estados protestando contra a ordem de prisão ao ex-presidente Lula. A ideia é bloquear cerca de 50 rodovias nos 24 estados em que o movimento está presente.

Já existem bloqueios na Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso e Pernambuco. Durante a manhã desta sexta-feira (06) as manifestações e piquetes vão se multiplicar por todo o País.

Um dos principais coordenadores do MST, João Pedro Stédile, afirmou que a tentativa de prisão de Lula é um golpe contra o povo brasileiro. “Prender Lula é prende o povo”, disse ele. Fonte: www.esmaelmorais.com.br

Nesta quinta, Lula e Dilma estavam reunidos com outras lideranças do partido no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, na Grande SP, para definir os próximos passos da legenda nas eleições deste ano

Nessa quinta, Lula e Dilma estavam reunidos com outras lideranças do partido no 

A ex-presidente Dilma Rousseff vai ser candidata ao Senado nas eleições deste ano. A petista deve mudar seu domicílio eleitoral para Minas Gerais ainda nesta sexta-feira (6/4), onde passará a morar. A notícia surgiu em uma tarde agitada, após a ordem de prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ser expedida nessa quinta-feira (5/4) pelo juiz federal Sérgio Moro.

Nessa quinta, Lula e Dilma estavam reunidos com outras lideranças do partido no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, na Grande SP, para definir os próximos passos da legenda nas eleições deste ano.

Em 2017, uma enquete promovida pelo mandato Sempre na Luta, do deputado estadual Rogério Correia (PT-MG), apontou que a maioria ampla gostaria que a ex-presidenta Dilma Rousseff fosse a candidata do PT ao Senado, nas eleições deste ano. O levantamento, realizado no perfil do parlamentar no Twitter, contou com a participação de 2.208 pessoas. 

Elas responderam a seguinte questão: “Dilma tem até este sábado para optar se será candidata a senadora em Minas pelo PT. Ajude na decisão. Dilma senadora em MG?”. Dos que responderam, 89% optaram pelo “sim” e 11% optaram por “não.” Ao ser questionado pelo EM quanto a candidatura, o deputado não quis confirmar a informação sobre a possível candidatura de Dilma ao Senado. Fonte: www.correiobraziliense.com.br

Não existe nenhum motivo para contentamento ou satisfação na execução da pena que a Justiça Federal aplicou ao ex-presidente Lula.

 A trajetória pessoal e política do petista e o seu envolvimento e empatia com fatia expressiva da população brasileira, notadamente a situada nas camadas mais populares, é algo admirável e singular.  Mas, à luz do sol, é pouco provável e até ilógico que o ex-presidente não tenha tomado conhecimento do ´rosário´ de negociatas que permearam a sua gestão e da ex-presidente Dilma.

 É sabido, deploravelmente, que a corrupção é uma chaga impregnada na cultura da administração pública brasileira, com um longo rastro de impunidade.

Mas o que potencializa o ciclo petista é a carga de simbologia que envolveu a chegada de Lula ao poder. Não podia, não devia ter dado nisso. Era “a esperança vencendo o medo”, um salto e um marco na vida da Nação.

Tudo isso é algo triste e melancólico, até porque um País aprendeu com Lula a avançar “sem medo de ser feliz”. Fonte: https://paraibaonline.com.br

Documento foi divulgado pela Justiça Federal do Paraná, principal sede da Operação Lava Jato

O juiz Sérgio Moro decretou nesta quinta-feira a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, um dia depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) negar um pedido de habeas corpus da defesa do presidente. A ordem, emitida pela Justiça de Curitiba, é que Lula se entregue até às 17h desta sexta-feira, "vedada a utilização de algemas em qualquer hipótese".

A rapidez da decisão foi uma surpresa até mesmo para os jornalistas e para o entorno do petista. Essa decisão não era esperada para esta quinta-feira. Um dos motivos é que, de acordo com a fontes do tribunal de Justiça do Paraná, antes de decretar a prisão de Lula, Moro teria de ser oficialmente notificado da negativa do STF ao petista, o que não se sabe se ocorreu.

Lula foi condenado a 12 anos e um mês por corrupção passiva e lavagem de dinheiro por ter recebido como propina da construtora OAS um tríplex no Guarujá e reformas neste imóvel, num valor total de 2,4 milhões de reais. A ação correu no âmbito da Operação Lava Jato. A primeira sentença é do juiz Moro, que foi conformada em 24 de janeiro passado pelo Tribunal Regional Federal 4 (TRF-4), órgão de segunda instância.

No decreto de prisão Moro afirmou que "não cabem mais recursos com efeitos suspensivos junto ao Egrégio Tribunal Regional Federal da 4ª Região". Sobre os "embargos dos embargos" a que a defesa do ex-presidente ainda tinha direito, o juiz disse que se tratam de "uma patologia protelatória e que deveria ser eliminada do mundo jurídico". "De qualquer modo", continua o juiz, "embargos de declaração não alteram julgados, com o que as condenações não são passíveis de alteração na segunda instância".

Moro disse ainda no decreto que o pedido de prisão está "conforme o precedente inaugurado pelo plenário do Egrégio Supremo Tribunal Federal (...) e conforme a decisão pro maioria (...) no habeas corpus 152.752". O habeas corpus em questão, impetrado pela defesa de Lula, foi analisado e negado pelo STF na quarta-feira.

O ex-presidente ficará detido, ao menos temporariamente, em uma cela separada, "em razão da dignidade do cargo ocupado"."Foi previamente preparada uma sala reservada, espécie de Sala de Estado Maior, na própria Superintendência da Polícia Federal, para o início do cumprimento da pena, e na qual o ex-presidente ficará separado dos demais presos, sem qualquer risco para a integridade moral ou física", escreveu Moro.

Agora, com a prisão decretada, a grande chance de Lula é a análise, pelo STF, de duas Ações Declaratórias de Constitucionalidade. Elas pedem a revisão do entendimento da Corte que permite o início da execução de pena após prisão em segunda instância. A expectativa é de que existe maioria no tribunal (6 votos a favor e cinco contrários) para alterar a jurisprudência adotada pelo Supremo em 2016, que permitia a prisão após sentença por órgão colegiado. A presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, no entanto, tem se mostrado reticente a pautar a matéria.

Polarização e tensão

Lula ainda não se pronunciou sobre a derrota no STF e sobre a prisão. Nesta tarde, ele estava reunido na sede do Instituto Lula, informa a repórter Talita Bedinelli, do local, no bairro do Ipiranga em São Paulo. Pouco depois da notícia da ordem de prisão, o petista deixou a sede de sua fundação.

O ex-metalúrgico que governou o Brasil entre 2003 e 2019 é um dos líderes mais populares e mais odiados da história do país. O anúncio da sua prisão chocou seus apoiadores enquanto provocou manifestações de júbilo em várias cidades, com reportes de fogos de artifício em Brasília e em ao menos um bairro nobre de São Paulo. Fonte: https://brasil.elpais.com