O objetivo principal dos projetos desenvolvidos é o de transformar para melhor os ambientes de dor e sofrimento de hospitais, asilos, abrigos e casas lares; valorizar a sabedoria dos idosos; levar as pessoas por meio das histórias: cultura, educação, carinho e alegria; e principalmente incentivar o saudável e imprescindível hábito da leitura.

Fundado em novembro de 2005 e com sede em Curitiba, o Instituto História Viva que tem total autonomia administrativa, orçamentária e de infra-estrutura, também certificado pelo Ministério da Justiça como OSCIP (Organização da Sociedade Civil Organizada), capacita, treina e gerencia voluntários para se tornarem ouvidores e contadores de histórias. Gente que vem ao longo dos anos encantando e levando cultura, alegria, esperança, aconchego e paz a crianças, adolescentes, adultos e idosos em abrigos, hospitais e asilos do Brasil.

Para manter-se ativo o Instituto História Viva conta com recursos financeiros captados por meio do patrocínio de empresas da iniciativa privada e do governo por meio de leis de incentivos fiscais, como a Lei Rouanet.

Serviços corporativos e personalizados como seminários de comunicação criativa, Treinamentos In Company de voluntariado corporativo, palestras de sensibilização e a venda de uma linha de produtos exclusivos do Instituto História Viva também garantem a sustentação financeira da entidade, que desde 2005 forma voluntários ouvidores e contadores de histórias, que atendem uma média de mais de 16 mil pessoas ao ano, em mais de 12 instituições parceiras.

Contadores de Histórias – Pacientes em Hospitais

O Projeto Contadores de Histórias – Pacientes em Hospitais tem por objetivo formar voluntários para contarem histórias a crianças, jovens, adultos e idosos hospitalizados. A finalidade é de levar a eles, além de companhia e alegria, cultura, entretenimento e informação de maneira a contribuir com seu bem-estar mental e emocional, levar o incentivo a leitura e contribuir com a humanização do ambiente hospitalar, por meio da contação de histórias.

O contato com as histórias sejam elas infantis, juvenis ou mesmo adultas, deixam o ambiente mais leve, fazendo fluir o imaginário lúdico do paciente, tirando-o por um momento daquela situação insalubre causada pela tensão da doença, conseguindo transformar o triste ambiente hospitalar em esperança e motivação para a superação dos males.

O ambiente hospitalar é difícil para qualquer paciente, porém para crianças e adolescentes este período pode tornar-se ainda pior, pois estarão privados de brincar, ir a escola e ficar longe do convívio familiar.

Com isso, o objetivo principal dos Contadores de Histórias será o de levar diversão e arte, e consequentemente cultura, através da leitura e contação de histórias, sejam por mímica, declamação, música e etc., com muita interatividade, carinho, atenção e amor para com os internos.

Nosso país possui um importante amparo para proteger e melhorar as condições de vida do cidadão, e é um dever não só do Estado, mas da sociedade como um todo também. Os benefícios dos contadores de histórias em hospitais há muito já é comprovado, não somente apenas por familiares que estão no local, mas também pelas equipes de profissionais que estão atuando junto aos internos.

Objetivos Específicos

Levar ao ambiente hospitalar momentos de alegria e descontração, através de um ato de cidadania, consequentemente levando cultura, educação e saúde aos atendidos; Incentivar a leitura, através de estímulos com o manuseio de livros e interatividade com os contadores; Preparar voluntários para atuarem com qualidade na arte de contar histórias, trabalhando de forma consciente e comprometida; Promover capacitação frequente a estes voluntários através de oficinas ministradas por arte educadores (oficinas sobre recursos auxiliares e técnicas para contar histórias, impostação de voz, utilização de recursos auxiliares como dobraduras, fantoches, balões, etc. e também palestras sobre o universo infanto-juvenil, o ambiente hospitalar, entre outros); Oferecer suporte aos voluntários, preparando-os a fragilidade do ambiente hospitalar; Monitorar o trabalho realizado pelo voluntário através de relatórios periódicos, corrigindo falhas no decorrer do processo e motivando para os êxitos.

Fonte: http://historiaviva.org.br