Nos EUA, 400 pessoas foram infectadas e 22 morreram; estado de Nova York declara estado de emergência
Michael Hernandez
WASHINGTON | REUTERS
A prefeita Muriel Bowser, de Washington, DC, pediu a centenas de frequentadores da igreja Christ Church Georgetown que fiquem em casa por 14 dias depois de o sacerdote Timothy Cole ter sido infectado pelo novo coronavírus.
Aqueles que frequentaram a igreja entre 28 de fevereiro e 3 de março estão sendo instados a deixar de ir ao trabalho e à escola, evitar usar o transporte público e serviços de carona e a não comparecer a reuniões públicas. A Christ Church também suspendeu todos os encontros e eventos.
"Não há necessidade de entrar em pânico. Seguir as precauções sensatas fornecidas pelo CDC ajudará bastante a garantir a boa saúde de nossa comunidade. Quero garantir que ficarei bem. Estou recebendo um excelente atendimento e estou de bom humor, dadas as circunstâncias. Permanecerei em quarentena pelos próximos 14 dias, assim como o resto da minha família", disse o padre.
Enquanto isso, o estado vizinho, Virgínia, investiga mais um caso de covid-19 em um morador do condado de Arlington. Este é o terceiro caso de infecção pelo novo coronavírus em investigação confirmado no estado. Os outros dois casos são de um marinheiro e um morador de Fairfax City.
A vítima mais recente é um paciente de cerca de 60 anos que desenvolveu sintomas de covid-19, incluindo febre, tosse e falta de ar após retornar de viagens internacionais. Atualmente, o paciente está recebendo atendimento médico e o Departamento de Saúde da Virgínia disse que ele está "se recuperando".
O caso está sendo considerado "presumido" até ser confirmado pelo CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças).
Até o momento, há 423 casos confirmados do novo coronavírus nos EUA em 35 estados e na capital do país, de acordo com dados do CDC. Ao todo, 22 pessoas morreram nos EUA devido à doença. Fonte: https://www1.folha.uol.com.br