O medo da morte
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Por Merval Pereira
A atitude desprezível e repugnante do presidente Bolsonaro de festejar a paralisação dos testes com a Coronavac, vacina chinesa que está sendo produzida pelo Instituto Butantan em São Paulo, como uma vitória política sobre o governador João Dória, dá bem a dimensão desumana desse político, que brada que o país tem de parar de ser “terra de maricas” e encarar de frente a pandemia.
Se não fosse a barreira do Centrão, esta seria a milionésima vez em que Bolsonaro, cometendo mais um crime de responsabilidade, poderia ser impedido pelo Legislativo de continuar à frente do governo. Não tem a menor condição psicológica ou moral para exercer a presidência da República uma pessoa que não consegue ter empatia com os cidadãos do país que teoricamente lidera.
O tiro de misericórdia tentado acabou saindo pela culatra, pois o pobre do voluntário que morreu, cometeu suicídio ou foi vítima de uma overdose, ocorrência que nada tem a ver com a vacina. O fato de que, mesmo depois de esclarecido o caso, a Anvisa não autorizou a retomada dos testes, mostra que há mais do que uma exagerada cautela por parte do órgão governamental.
Mas há indicações de que o prejuízo pode ser muito maior, pois pesquisas realizadas pelo cientista político Carlos Pereira, com Amanda Medeiros, da Fundação Getulio Vargas do Rio, e Frederico Bertholini, da Universidade de Brasília (UNB), mostram que a maneira como o governo brasileiro está tratando o combate à COVID-19 tem feito com que muitos dos seguidores de Bolsonaro abram divergência em relação ao desprezo que ele tem pelo distanciamento social e uso de máscara.
A crise da vacina é apenas mais uma fase desse negacionismo governamental, apesar dos mais de 5 milhões de infectados e mais de 160 mil mortos. Há também indicações de que a polarização entre os extremos, da esquerda e da direita, está cansando os cidadãos, assim como nos Estados Unidos a virulência de Trump abriu espaço para a vitória do conciliador Joe Biden.
Pereira diz que já é possível observar esse fenômeno nas eleições municipais, “pois os candidatos que estão sendo apoiados por Lula e por Bolsonaro estão apresentando performance pífia nas pesquisas de opinião”.
As pesquisas que Carlos Pereira e outros vêm fazendo sobre as consequências da pandemia mostram, segundo ele, “choque exógeno de proporções tectônicas”. Segundo sua análise, o jogo polarizado entre os extremos estava em relativo “equilíbrio” não apenas no Brasil, mas no mundo, cada um dos polos se retroalimentando. Consumiam informações que reforçavam suas crenças anteriores, e rejeitavam à princípio qualquer informação que contrariasse as suas respectivas identidades.
“As identidades próprias de cada grupo serviam, por um lado, como elementos de pertencimento e aconchego. Mas, por outro, como um escudo ou filtro protetor contra as identidades e valores do grupo rival”. As pesquisas de opinião experimentais que vem desenvolvendo, agora na terceira fase, sugerem que a COVID-19 “foi um choque exógeno de grandes proporções que abalou ou mesmo deslocou os eixos da polarização política no Brasil”.
O “medo da morte” gerado pela pandemia trouxe muitas incertezas, “e nessas condições de risco aberto, as saídas polares começaram a perder sentido, capacidade de agregação e fadiga”. Segundo Carlos Pereira, “uma parcela não trivial de eleitores que votaram em Bolsonaro em 2018 abandonaram o presidente e não mais consideram votar em sua reeleição em 2022”.
Esse extrato populacional de perfil mais pragmático, as pesquisas mostram, está em busca de alternativas moderadas que preencham suas expectativas. O efeito da proximidade com o risco de morte associado à COVID-19 também é percebido nas avaliações sobre as ações do presidente e dos governadores, ressalta Pereira.
Muitos dos que se autodenominam de direita e centro-direita “se tornaram mais maleáveis quanto mais próximos esses eleitores se encontram de pessoas que desenvolveram a doença, em especial se vieram a óbito”. A gravidade da contaminação que eventualmente venha a gerar óbito leva as pessoas a minimizar as potenciais perdas econômicas.
“O medo da morte parece não aproximar apenas polos ideologicamente opostos, mas também diferentes classes sociais e pessoas que estão vivenciando diferentes níveis de prejuízos econômicos em decorrência da política de isolamento social”. Fonte: https://blogs.oglobo.globo.com
5 DE NOVEMBRO: Angra celebra 110 Anos de Dona Maria Daher.
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A Carmelita mais idosa do mundo da Ordem Terceira do Carmo. Dona Maria Aparecida Daher, 110 Anos nesta quinta-feira, 5 de novembro.
Homem decide casar consigo mesmo após término do noivado
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Diogo discursa diante de seus convidados: ele afirma não guardar mágoas do ex-noivo Foto: Divulgação/Landerson Viana
Médico manteve cerimônia de R$ 350 mil depois que noivo decidiu terminar relacionamento
Ivan Martínez-Vargas
SÃO PAULO — O médico Diogo Rabelo, de 33 anos, viralizou na internet com vídeos de seu casamento em um resort em Itacaré, na Bahia. Apesar da paisagem paradisíaca, o que mais chama a atenção nas imagens do evento é a ausência do noivo. Depois de um ano e meio de relacionamento, Diogo conta que seu parceiro decidiu terminar o noivado três meses antes da data do casório. Em vez de cancelar o evento, que ele diz ter custado cerca de R$ 350 mil, o médico casou-se consigo em 17 de outubro.
Dos 100 convidados inicialmente previstos, compareceram 40 — todos da lista de Diogo. O médico, que é especializado em procedimentos estéticos como botox e preenchimentos faciais, já compartilhou três vídeos feitos no resort em que celebrou o autocasamento. Ao todo, as peças contabilizam mais de 580 mil visualizações apenas no perfil de Rabelo no Instagram. As imagens foram reproduzidas por outras páginas na internet, o que o tornou uma espécie de celebridade instantânea.
O vídeo mais visto da cerimônia tem 10 minutos e mostra um discurso de Diogo a seus convidados, além do momento em que ele diz o “sim” a si mesmo diante de um espelho.
“O sentido da minha vida não será aquele que foi largado no altar, isso é apenas um pequeno detalhe que faz parte de um todo. Detalhe importante e que criou um tecido essencial para que eu aprendesse a minha maior e talvez mais dolorosa lição, a de saber me amar”, diz ele no vídeo.
Diogo diz não guardar mágoas do ex-noivo, o também médico Vitor Bueno, que não se manifestou ao ser procurado pelo GLOBO. Rabelo afirma, no entanto, que o ex não gostou da repercussão dos vídeos. O relacionamento, segundo ele, começou no carnaval de 2019 e terminou de maneira definitiva em julho deste ano.
— Nós noivamos em novembro do ano passado, em janeiro começamos a morar juntos, e em fevereiro assinamos o contrato do casamento. Combinamos que eu pagaria a cerimônia e que ele me reembolsaria depois aos poucos, mas terminamos em julho depois de uma série de brigas — afirma o médico.
O cronograma do casório foi mantido mesmo em meio à pandemia, mas a proposta para cancelar a cerimônia foi feita pela primeira vez em junho pelo ex, segundo Rabelo, que afirma tê-la recusado porque muitos convidados já teriam comprado passagens e o resort não faria reembolso.
— A gente se separou definitivamente em julho, quando ele saiu de casa. Eu fiquei desesperado, fui atrás, disse a ele que o amava, até que me mataria se não tivesse volta, mas ele não se comoveu. Analisei a situação durante um mês, e decidi que eu tinha que me valorizar e me amar. Mantive a cerimônia e, dos meus 50 convidados, 40 vieram — diz Rabelo.
A história de Rabelo tem sido comparada com a da influenciadora digital Alinne Araújo, que no ano passado manteve a festa de casamento mesmo depois de ser abandonada pelo noivo. A jovem, que já sofria depressão, suicidou-se após ser criticada na internet.
Diogo também foi criticado em posts por supostamente querer se autopromover, mas diz ter recebido mais mensagens de apoio e pedidos de conselho de quem passou por situações similares. O médico, que fez tratamento psicológico por quase quatro anos até outubro, diz ter se apegado à religiosidade, ao trabalho e a luxos como finais de semana em hotéis cinco estrelas para superar o término.
— A mensagem que eu queria passar para as pessoas com esse meu casamento não é a de vítima, eu não dependo de um casamento para ser feliz. Eu quero casar com outra pessoa sim, e quero ter filhos, mas minha felicidade não pode depender disso — diz ele.
Apesar de não frequentar igrejas, ele afirma ter se convertido ao cristianismo aos 20 anos, quando ainda era um estudante no interior de Rondônia. Por pressão paterna, Rabelo diz que só assumiu a homossexualidade depois de formado, já morando em São Paulo, em 2013. Hoje, o médico sustenta a mãe na capital paulista, mas não conversa com o pai, a quem chama de homofóbico.
Nas redes sociais, Rabelo já era conhecido por realizar cursos nos quais ensina médicos a fazerem aplicações de botox, bioestimuladores de colágeno e preenchimentos em pacientes. Desde que ele postou os vídeos do casamento, ganhou 23 mil de seus 161 mil seguidores.
Nos workshops de Rabelo, médicos pagam até R$ 19 mil pelas aulas, enquanto os pacientes desembolsam o preço de custo dos produtos. Segundo ele, são 250 aplicações por semana. Uma aplicação de toxina botulínica no rosto, por exemplo, que normalmente pode custar R$ 1.800, sai por R$ 700 se o paciente topar ser modelo.
O médico afirma faturar cerca de R$ 500 mil mensais com os cursos e sua clínica no bairro de Pinheiros, em São Paulo. Rabelo diz, no entanto, ter abandonado o sonho de se tornar um dermatologista (ele não tem o título na área) para abraçar novas metas. No curto prazo, quer ampliar os negócios. No longo, deseja ser voluntário em zonas de pobreza extrema.
— Ano que vem tenho vontade de abrir a minha segunda clínica, e quero fazer um MBA em Finanças para gerir meu negócio, mas eu já sei que dinheiro não traz felicidade. Em cinco anos, eu me vejo na ONG Médico Sem Fronteiras — afirma. Fonte: https://oglobo.globo.com
Bolsonaro diz que ataque com três mortos na França foi motivado por 'cristofobia'
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O presidente repetiu o termo que usou em discurso na ONU ao lamentar o atentado na Basílica de Notre Dame, em Nice. Entre as vítimas está uma brasileira que vivia no país.
Internacional
Uma das vítimas de atentado em Nice é brasileira de 44 anos
Simone Barreto Silva era natural de Salvador, tinha nacionalidade francesa e vivia no país europeu havia 30 anos. Ela deixou três filhos. Ela sofreu um ferimento à faca e morreu em um restaurante quase em frente à Basílica Notre-Dame, que foi onde aconteceu o ataque. Um dos proprietários do restaurante disse à imprensa francesa que ela chegou ao estabelecimento ensanguentada para pedir socorro. Ela foi resgatada pelos funcionários e disse que havia um homem armado dentro da igreja, mas morreu quase uma hora e meia depois de ser ferida. Fonte: https://cbn.globoradio.globo.com
'A França está sob ataque', diz Macron, após atentado a faca deixar 3 mortos em Nice
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Uma das vítimas foi degolada na Basílica de Notre-Dame, na cidade. Perto de Avignon, homem é morto ao ameaçar pedestres; em Lyon, suspeito é detido com faca. País eleva alerta a nível máximo
O Globo e agências internacionais
NICE, França — Três pessoas morreram na cidade francesa de Nice em um ataque a faca na Basílica de Notre-Dame, no centro da cidade, nesta quinta. O incidente está sendo investigado como um atentado terrorista e ocorre menos de duas semanas após a decapitação do professor de História e Geografia Samuel Paty por um extremista islâmico, que gerou comoção no país.
O fato levou a França a elevar o estado de alerta a seu nível máximo. O presidente Emmanuel Macron anunciou novas medidas antiterror, com o deslocamento de milhares de soldados para aumentar a segurança de centros religiosos e escolas pelo país. Macron, que expressou seu apoio à comunidade católica, viajou para Nice horas após o ato criminoso.
— A França está sob ataque — disse o presidente, fazendo um apelo à unidade do povo francês. — Se nós somos atacados, é devido a nossos valores, nosso apreço pela liberdade e pela possibilidade de ter liberdade de crença em nosso territórrio (...). Hoje, digo novamente com muita clareza: nós não vamos ceder.
Segundo a polícia, o suspeito foi baleado pela polícia e levado para o hospital, onde está sob custódia. De acordo com o prefeito da cidade, Christian Estrosi, o homem gritou "Allahu Akbar" (Deus é grande) diversas vezes antes de ser preso.
O autor do atentado teria entrado na Europa através de um dos barcos de migrantes que chegam à ilha italiana de Lampedusa, confirmaram fontes de segurança do governo italiano. Aouissaoui Bahrain, de 21 anos, teria saído de Lampedusa para Bari. Segundo as informações, a ilha italiana foi o primeiro local de registro do homem.
Ainda conforme as fontes, estão em curso as investigações para fazer uma reconstituição dos deslocamentos do homem, que pode ter origem tunisiana, em uma parceria entre italianos e franceses.
A região da basílica, localizada em uma das avenidas mais movimentadas de Nice, foi isolada, e a Procuradoria Antiterrorismo foi acionada para liderar as investigações.
Dois dos mortos foram atacados dentro da igreja, a maior da cidade: o sacristão da basílica, de 45 anos, e uma idosa, que foi degolada. Segundo o jornal Le Monde, o autor do crime teria tentado decapitá-la, mas não conseguiu. Uma terceira mulher, mesmo ferida, conseguiu fugir para um café nas redondezas, mas não resistiu e morreu.
Mais três incidentes foram registrados nesta quinta, coincidindo com as festividades de Mulude, que marcam o aniversário do profeta Maomé. Logo após o crime em Nice, a polícia matou um homem que ameaçava pedestres em Montfavet, perto de Avignon, no Sul do país. Ele também gritava "Deus é grande", segundo a rádio Europe 1. Um outro homem, um afegão armado com uma faca de 30 cm, foi preso perto da estação ferroviária Perrache, em Lyon.
Na Arábia Saudita, um homem foi detido em Jedá após ferir um guarda do Consulado da França. Não há, no entanto, quaisquer evidências de que os episódios tenham sido coordenados.
Esforços antiterror
Os detalhes do crime em Nice remetem ao assassinato de Paty, morto no último dia 16. O responsável, um homem checheno, disse que buscava puni-lo por mostrar cartuns do profeta Maomé publicados pela revista satírica Charlie Hebdo durante uma aula. Em 2015, a redação do veículo foi alvo de um atentado que deixou 12 mortos, motivado também pela publicação dos desenhos, considerados uma blasfêmia por muçulmanos.
Nas últimas duas semanas, por diversas vezes, Macron disse que redobraria os esforços para impedir que crenças islâmicas conservadoras subvertessem os valores franceses como a liberdade de expressão e a laicidade do Estado e da educação, defendendo o direito de publicação dos cartuns. Isto gerou forte repúdio em alguns países islâmicos, com críticas dos governos de Qatar, Irã e Arábia Saudita.
Em diversas dessas nações estão sendo organizados manifestações e boicotes a produtos franceses — o Norte da África, em particular, é um mercado importante para Paris. A oposição é liderada pelo presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, que trava uma disputa pública com Macron. No sábado, Erdogan disse que o francês precisa de "um exame de saúde mental", o que levou Paris a chamar seu embaixador em Ancara. Fonte: Fonte: https://oglobo.globo.com
WhatsApp baniu 100 mil contas brasileiras em setembro, às vésperas da corrida eleitoral
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WhatsApp em uso na tela de smartphone | Reuters
João Paulo Saconi
O WhatsApp informou nesta quarta-feira que 100 mil contas brasileiras foram banidas da plataforma durante todo o mês de setembro, que antecedeu o início da campanha para as eleições municipais deste ano. As remoções foram feitas pelo sistema de integridade da plataforma, que identifica irregularidades na atuação dos usuários, entre elas a prática de disparos de mensagens em massa. Esses envios são considerados ilícitos pela Justiça Eleitoral e têm potencial para prejudicar o debate democrático, conforme afirmou ao Sonar o diretor de políticas públicas para o WhatsApp no Facebook Brasil, Dario Durigan (leia a entrevista com o executivo).
Em 2018, durante a disputa pela Presidência da República e pelas cadeiras do Congresso Nacional, o serviço de mensagens instantâneas removeu 400 mil contas brasileiras, também por motivos diversos. A cada mês, as remoções atingem atualmente a 2 milhões de contas no mundo inteiro.
Além das 100 mil remoções feitas nacionalmente no mês passado, o WhatsApp efetuou, desde 27 de setembro, quando a campanha teve início, um total de 256 banimentos especificamente relacionados a suspeitas de disparos em massa durante o período eleitoral. O dado foi contabilizado até a última segunda-feira em parceria com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que coletou denúncias de usuários repassadas à plataforma. Foram recebidas 1.020 denúncias a respeito de 720 contas de usuários diferentes. A verificação feita pela empresa identificou cerca de 35% (o equivalente às 256 remoções) tinham, de fato, comportamento suspeito para envios massivos.
Trajeto das denúncias
As denúncias levadas ao conhecimento do TSE são formalizadas online, mediante preenchimento de um formulário. O autor precisa informar se recebeu mensagem referente às eleições, à Justiça Eleitoral, ao tribunal ou a um partido ou candidato. Também é preciso explicar porque o conteúdo parece suspeito: se foi enviado por um número desconhecido, destinado a vários grupos ou pessoas e se possui um texto genérico, direcionado a qualquer interlocutor.
Esses alertas enviados pela sociedade ao TSE são direcionados em "lotes digitais" ao WhatsApp. Até hoje, houve três repasses do tipo. A partir da próxima segunda-feira, com a proximidade do primeiro turno (15 de novembro), as informações serão transmitidas às segundas, quartas e sextas-feiras, para que o processo de exclusão das contas irregulares ganhe mais celeridade.
Por causa da criptografia de ponta a ponta do WhatsApp, as mensagens enviadas pelos usuários, inclusive aqueles que são expulsos, não podem ser acessadas pela plataforma ou pelo Judiciário. As informações sobre os números de telefones utilizados estão sendo remetidas ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do TSE, e poderão ser investigadas adiante pelo Ministério Público Eleitoral (MPE). Além de serem uma comunicação ilegal, disparos de mensagens em massa podem envolver outros crimes, como o financiamento dos envios via caixa dois de campanha.
Após o segundo turno (29 de novembro), o WhatsApp e o TSE preveem a divulgação de um relatório com informações mais aprofundadas sobre as denúncias recebidas e verificadas, incluindo recortes regionais e estaduais dos números de telefone a que elas se referem. Fonte: https://blogs.oglobo.globo.com
Brasil é o país com mais usuários novos em site de traição Ashley Madison
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Isolamento social causado pela pandemia pode ter influenciado o aumento da infidelidade, diz estudo
Por Rodrigo Fernandes, para o TechTudo
Uma pesquisa realizada pelo site de traição e relacionamentos extraconjugais Ashley Madison revelou que o Brasil é o país com mais usuários novos na plataforma em 2020. Do total de 65 milhões de inscritos em todo o mundo, 12 milhões são brasileiros, e 1,3 milhão integrou a ferramenta neste ano, o que dá uma média de 35 mil novos integrantes por semana. Segundo o estudo, o isolamento causado pela pandemia pode ter influenciado a infidelidade das pessoas. Fonte: https://www.techtudo.com.br
Instagram chega aos 10 anos entre cancelamentos e a atual busca por uma vida mais ‘real’
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Usuárias Camila Coutinho (Garotas Estúpidas), Alexandra Gurgel (Alexandrismos), Luiza Brasil (Mequetrefismos) e executivo da rede discutem as mudanças na década
Eduardo Vanini
Você pode até não se lembrar ou não ter vivido isso, mas houve um período em que era preciso pensar muito bem antes de dar o clique numa câmera fotográfica. Afinal, os filmes que abasteciam os equipamentos não eram baratos, assim como a sua posterior revelação. Hoje, não é necessário tanto critério na hora de fazer uma foto. Quando o assunto é compartilhá-la, porém, aí são outros 500... Na era dos cancelamentos, o Instagram, rede social em que uma imagem vale muito mais do que mil palavras, acaba de completar 10 anos entre os aplicativos mais usados do mundo. A mesma popularidade, porém, o posiciona na mira de questionamentos quanto aos impactos sobre a saúde mental de seus usuários.
“Queria muito que alguém pegasse o meu Instagram inteiro e imprimisse em vários álbuns”, afirma uma veterana da rede no Brasil, a influenciadora Camila Coutinho, que também é CEO da GE Beauty. “É um registro de vida que está ali. É engraçado ver como a estética vai mudando ao longo do tempo, naturalmente, quando olhamos fotos antigas.”
Se algum leitor quiser realizar o desejo dela, certamente terá muito trabalho. Com mais 2,6 milhões de seguidores, o perfil @camilacoutinho tem mais de 8 mil imagens. A primeira, recorda-se, foi num aeroporto, no começo da década. Detalhe: nem era para ser publicada no Instagram. “Só usei pra colocar um filtro. Subi sem legenda, para salvar, e postei no Twitter.”
Tantos anos depois, Camila continua usando, de alguma maneira, o tal filtro, mas não sem refletir sobre os seus impactos. “Não vai mais existir foto ‘feia’ ou esse conceito vai mudar. Hoje em dia, escolhemos a imagem mais bonita, editamos... Estou nessa onda de tentar fazer isso cada vez menos. Mas, ainda assim, tenho muito vício. Quero, quem sabe, chegar ao ponto de postar foto 100% natural, porque acho que toda essa ‘filtrada’ não é tão legal. Mas a gente se acostumou, né?”
Pode ser que esse ponto de virada esteja próximo. Head de Parcerias do Instagram, o americano Charles Porch aposta que a fórmula “mais autenticidade, menos perfeição” está por trás da receita de sucesso de quem se destaca na rede atualmente. “A chave é ser autêntico e falar diretamente com os seus seguidores. Mostrar que você se importa”, afirma. Ele cita como exemplo vídeos que revelam bastidores, feitos com a câmera tremida e de maneira descontraída. Essa postura mais natural, segundo Charles, também pode ser útil para enfrentar até mesmo os temidos “cancelamentos”, quando as pessoas passam a ser duramente criticadas por alguma atitude reprovada pelo público.
É o que aconteceu recentemente com a influenciadora Gabriela Pugliesi, que despertou a ira nas redes ao ter uma festa em sua casa revelada no auge da pandemia, e com a cantora Anitta, cobrada pela falta de posicionamento político nas últimas eleições presidenciais. Esta última, aos olhos de Charles, acertou em cheio ao buscar a ajuda pública da advogada e apresentadora Gabriela Prioli para entender melhor o universo político, nos últimos meses. “Ela quer aprender sobre o tema e, provavelmente, muitos dos seus fãs gostariam de fazer o mesmo. É como se fossem para a escola juntos. A Anitta não tem medo de fazer perguntas, e isso é muito legal.”
A qualidade do conteúdo tem sido foco também nas postagens da carioca Luiza Brasil, que viu o look do dia ficar cada vez menos interessante. “Acho que essa narrativa do consumo, do fast fashion, é algo que não condiz mais. Não me coloco no lugar de expert, mas de concentrar pessoas que agregam.” Ela enxerga seu @mequetrefismos como uma comunidade, na qual o trunfo é a qualidade da informação. “Acho que meu crescimento não vai ser de uma audiência de milhões, porque, talvez, não é sobre massa, mas sobre diálogo e iluminar narrativas muito invisibilizadas.”
Se por um lado Charles acredita que as pessoas estão descobrindo que a realidade vale mais a pena, ele reconhece também que o senso de comunidade tem aflorado na ferramenta, ao passo que movimentos como o Vidas Negras Importam e o Body Positive têm um alcance cada vez maior. O Brasil, segundo ele, é um país que indica essas tendências.
No que diz respeito à autoaceitação de corpos fora do dito “padrão”, a carioca Alexandra Gurgel é uma das precursoras por aqui. “Comecei a falar disso no YouTube, mas migrei para o Instagram porque fazia muito mais sentido falar de imagem por lá”, diz a dona do perfil @alexandrismos. Desde então, ela viu o movimento ganhar visibilidade, sobretudo, durante o isolamento, quando mais pessoas se confrontaram com suas inquietações. “Tivemos famosas falando, pela primeira vez, sobre seus corpos ou inseguranças, e o Instagram se tornou a principal central para esse debate. Quando lançaram o reels, muitas pessoas começaram a usá-lo para mostrar seus corpos, suas celulites. E, nesse caso, não é sobre um movimento narcisista. É sobre as pessoas entenderem que elas também podem.”
É claro que nem tudo são flores. Alexandra observa, por exemplo, que apesar do destaque alcançado pelo movimento de autoaceitação, perfis dentro dos ideais de beleza históricos ainda alcançam muito mais visibilidade. “Pessoas mais magras do que eu e com o mesmo número de seguidores costumam ganhar muito mais likes. Isso não me parece justo”, diz ela, reclamado também da falta de clareza na maneira como a ferramenta se comunica com os usuários. “Eles passaram a ocultar o número de curtidas, mas isso continua contando. Afinal, quem produz conteúdo sabe os números que tem e é cobrado por isso em seus trabalhos. Será que o fim dos likes foi realmente para a nossa saúde mental?”
Charles Porch afirma que os cuidados com o bem-estar psíquico dos usuários estão, definitivamente, na pauta da ferramenta. “É um tema sobre o qual pensamos todos os dias”, diz, citando exemplos. “Criamos muitos recursos para ajudar as pessoas acerca de questões como o bullying, temos filtros para comentários, maneiras para que as pessoas reportem conteúdos que considerem negativos ou que não contribuam para a sua saúde mental.”
Segundo o psicólogo e pesquisador da comunicação humana Cláudio Paixão, professor da Universidade Federal de Minas Gerais, essas iniciativas são bem-vindas, mas é preciso ir além. Na opinião dele, as imagens de uma “vida perfeita” ainda prevalecem na ferramenta. E isso pode causar sérios danos aos usuários. “Se estou olhando para um mundo onde as pessoas apenas se exibem felizes e termino um relacionamento ou perco o emprego, por exemplo, posso ser tomado por um sentimento terrível de solidão, ao ver que estou numa realidade diametralmente oposta àquela”, compara. Ele destaca que isso pode ser identificado pela própria rede: “Estudos já mostraram que, se a pessoa usa determinado filtro com frequência, como aqueles mais cinzentos, pode estar deprimida. Seria interessante que os algoritmos fossem trabalhados para estimular ainda mais imagens alternativas às que evocam um ideal de vida perfeita. Ao que tudo indica, no entanto, eles ainda são elaborados para vender produtos e atrair cada vez mais seguidores.” Fonte: https://oglobo.globo.com
DOMINGO 25: Angra dos Reis- Ao vivo
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Pesquisa mostra avanço da ansiedade e da depressão entre trabalhadores de serviços essenciais
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Por Ana Cláudia Guimarães
Um em cada dois trabalhadores de serviços essenciais do Brasil e da Espanha sofre de depressão e/ou ansiedade durante a pandemia da Covid-19. O número exato: 47,3%. Aliás, 27,4% do total de entrevistados têm sofrimento duplo: ansiedade e depressão ao mesmo tempo.
Outra coisa: 44,3% têm abusado de bebidas alcoólicas, 42,9% sofreram mudanças nos hábitos de sono e, finalmente, 30,9% foram diagnosticados ou se trataram de doenças mentais. Os resultados são de uma pesquisa feita pela internet, no início da pandemia, na Espanha (entre 15 de abril e 15 de maio) e no Brasil (entre 20 de abril e 20 de maio). O projeto reuniu, pelo Brasil, pesquisadores da Fiocruz e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e, pela Espanha, da Universidade de Valência.
Só que...
Os sintomas de depressão e ansiedade são maiores entre os trabalhadores de serviços essenciais do Brasil, atingindo 55% do total. Já na Espanha, eles atingem 23%. Na época da pesquisa, a Espanha passava por seu pior momento da epidemia. Fonte: https://blogs.oglobo.globo.com
Brasil registra primeiro caso confirmado de gato com Covid-19
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Cientista adverte que pessoas infectadas pelo coronavírus devem se manter isoladas de seus animais
Primeiro animal de estimação a testar positivo para o coronavírus Sars-CoV-2 do Brasil foi descoberto em Cuiabá, no Mato Grosso Foto: Arquivo pessoal
Ana Lucia Azevedo
RIO — O primeiro animal de estimação a testar positivo para o coronavírus Sars-CoV-2 do Brasil foi descoberto em Cuiabá, no Mato Grosso. É uma gatinha de poucos meses. Ela não tem sintomas da Covid-19 e contraiu a doença de seus donos este mês. A possível infecção de outro gato e de um cachorro está em estudo. A gatinha foi testada positiva pelo exame molecular de PCR, padrão ouro para o coronavírus, pela pesquisadora Valéria Dutra, professora da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá.
A cientista adverte que pessoas infectadas pelo coronavírus devem se manter isoladas de seus animais. A gata foi infectada pelo Sars-CoV-2 porque teve contato com os donos durante o período de isolamento deles.
O caso acende o alerta para o risco de as pessoas transmitirem o coronavírus para os animais. Investiga-se a hipótese de estes poderem, então, contaminar gente e outros bichos. Isso não só aumentaria os meios de transmissão quanto os reservatórios do vírus, apesar de, por ora, sejam somente hipóteses, sem comprovação.
Em laboratório, na China, mostrou-se ser possível que gatos transmitam a doença para outros felinos. Mas não se sabe se podem transmitir para seres humanos e sequer se o contágio entre felinos é fácil. A suposição é de que não não seja.
— Minha preocupação é que os animais infectados levem o coronavírus para mais animais e pessoas. No caso do gato é ainda mais complexo do que no do cão porque gatos que moram em casas muitas vezes saem de seu domicílio livremente — afirma Valéria Dutra.
Pouco se sabe sobre a Covid-19 em pets e há menos de 20 casos de cães e gatos comprovadamente infectados no mundo e relatados em literatura científica.
Mais suscetíveis que cães
Os gatos, pelo que se viu até agora, são mais suscetíveis do que os cães, explica Alexander Biondo, do Departamento de Medicina Veterinária da Universidade Federal do Paraná (UFPR), um dos poucos cientistas brasileiros a investigar a Covid-19 em pets.
Coordenador do maior estudo para estudar o coronavírus em cães e gatos no Brasil, Biondo também é um dos autores principais da mais completa revisão internacional sobre o Sars-CoV-2 em animais, aceita para publicação pela “Frontiers in Veterinary Science”.
Dutra enviou amostras colhidas do animal para análise diagnóstica na semana passada pelo laboratório coordenado por Biondo e por outro grupo de Belo Horizonte. Também serão realizados exames de anticorpos.
A descoberta mostra ainda o elevado risco de festas e outras aglomerações para a transmissão da Covid-19. A gata pertence a um casal com um filho pequeno, todos infectados numa festa de família em setembro. Os pais adoeceram, mas a criança permanece assintomática, assim como a gatinha.
Cadeia de contágio
Uma única pessoa infectada pelo Sars-CoV-2 na festa contagiou pelo menos outras seis, que adoeceram, diz Dutra. Essa pessoa, que também adoeceu, distribuía lembrancinhas aos convidados e, sem saber, passou o coronavírus adiante.
A festa, onde se usava máscara a maior parte do tempo, gerou uma cadeia de contágio que inclui mais casos, pois pessoas contaminadas lá, por sua vez, transmitiram o vírus a outras.
— As pessoas, todas de um grande grupo familiar, relataram que só tiravam a máscara para comer e beber. Ainda assim, o vírus fez um enorme dano. Aglomerações são muito perigosas — salienta Dutra.
Além disso, um segundo gato e um cachorro, também de pessoas que foram à festa, testaram positivo, mas como a carga viral é mais baixa (menor concentração de vírus), seus casos permanecem inconclusivos, em estudo.
O animal foi identificado graças à persistência da pesquisadora. Dutra, apesar de ser veterinária, foi convocada para testar pessoas no hospital da UFMT porque seu grupo tinha expertise em testes de PCR. Ela, porém, tomava o cuidado de perguntar às pessoas com Covid-19 que atendia, se tinham animais domésticos e aceitavam que eles fossem testados. A família da gatinha tem alta carga viral.
— Quanto maior a carga viral, maior o risco de transmissão — explica Dutra.
Entenda o coronavírus nos animais de estimação
O que se sabe sobre Covid-19 em animais de estimação?
Ainda muito pouco, são raros os estudos. O primeiro caso é o de um lulu da Pomerânia, de Hong Kong, identificado em 26 de fevereiro, após sua dona contrair Covid-19. O animal tem 17 anos e várias comorbidades, mas permaneceu assintomático. Até julho, data da última revisão, havia cinco casos de cães e outros cinco de gatos, comprovados.
O risco de Covid-19 para os animais é elevado?
Com base nas poucas informações disponíveis, esse risco é considerado baixo e nos animais os sintomas são leves, quando existem.
E os pets podem passar o Sars-CoV-2 para seres humanos?
Não existem casos conhecidos.
O que se deve fazer para manter os pets seguros?
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) recomenda manter os gatos em casa sempre que possível e não permitir que eles saiam livremente à rua. Cães devem ser mantidos à distância de pelo menos dois metros uns dos outros e contato com pessoas estranhas deve ser limitado. Aglomerações devem ser evitadas tanto por pessoas quanto por animais.
O que devem fazer pessoas com o coronavírus?
Devem manter-se isoladas também de seus animais de estimação.
Existem testes para diagnóstico?
Sim, em algumas cidades. Mas o teste para Sars-CoV-2 não deve ser confundido com os realizados para outros coronavírus que afetam os pets: o coronavírus entérico canino e o coronavírus da peritonite infecciosa felina, que nada têm a ver com a Covid-19.
Animais devem usar máscara?
Não. O CDC não recomenda o uso de máscaras e alerta que elas podem causar danos a eles. Fonte: https://oglobo.globo.com
Sábado, dia 17. Angra dos Reis- Ao vivo.
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Missas com Frei Petrônio de Miranda em Angra dos Reis neste final semana.
Sábado 17. 19h no Carmo
Domingo 18. 17h e 19h também no Carmo. (As 19h teremos a Bênção do Santíssimo).
Confronto entre policiais e milicianos deixa 12 mortos na Região Metropolitana do Rio
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Tiroteio ocorreu na Rodovia Rio-Santos, em Itaguaí, durante mais uma ação da força-tarefa da Polícia Civil, criada para combater a ação de milícias na Baixada Fluminense, que podem influenciar nas eleições. Operação, em conjunto com a PRF, interceptou um comboio de milicianos formado por quatro carros.
Na ação, os policiais foram atacados pelos suspeitos, que portavam fuzis, metralhadoras e pistolas. A polícia não informou os nomes dos homens mortos, mas, antecipou que um deles é um chefe da milícia em Itaguaí. Um policial ficou ferido levemente durante o confronto. Fonte: https://cbn.globoradio.globo.com
Homem picado por cascavel deixa UTI; fisioterapia é mantida para olhos e pernas
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Vinicius Florindo, de 24 anos, segue no hospital, mas internado em um quarto. Ele estava em um sítio com dois amigos, em Jundiaí (SP), quando o acidente ocorreu.
Por Carlos Dias, G1 Sorocaba e Jundiaí
O vendedor de 24 anos picado por uma cobra cascavel em um sítio foi transferido da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para o quarto. O paciente está internado em Jundiaí (SP) e faz fisioterapia para movimentar os olhos e caminhar.
Vinicius Florindo cortava capim para uma égua quando foi picado pelo animal na região da canela no sábado (3).
Ao G1, a mãe de Vinicius, Carla Fiorante, disse que o filho apresentou melhora na noite de quinta-feira (8) e, por isso, foi transferido para o quarto. Com dificuldade, o jovem agora consegue sentar na cama e a mexer os olhos.
"Sentou na cama e conseguiu mexer os olhos com um pouco de dificuldade, mas está se levantando com ajuda e fazendo fisioterapia, tanto para os olhos ou para caminhar. Está muito melhor e estou muito contente", disse.
Homem não queria ir ao médico
Mesmo usando uma bota de cano longo, o animal deu o bote e o acertou a canela de Vinicius. O caso aconteceu na área do bairro do Poste, em um sítio de Jundiaí.
“[Ele] Disse que não sentiu dor e nem queria ir ao médico, porque acreditava não ter sido nada. Um amigo falou para ir ao hospital e [ele] foi sozinho”, afirmou a mãe.
Vinicius, que é morador do bairro Hortolândia, deu entrada em um hospital particular de Jundiaí. Depois, ele foi encaminhado, no mesmo dia, para o hospital São Vicente, na mesma cidade.
Dúvida entre cascavel e jararaca
Segundo Carla, seu filho estava confuso sobre qual espécie de cobra o havia picado: uma cascavel ou uma jararaca. Segundo ela, um exame apontou ser uma cascavel e, assim, os médicos puderam aplicar o soro correto.
O paciente ainda chegou a apresentar alergia ao medicamento, mas que foi combatida.
Em nota, o Hospital São Vicente disse que houve uma divergência de comunicação ao pedir o soro.
"Na ocasião, verificou-se tratar-se de picada de animal peçonhento, para o qual foi solicitado soro antiofídico (anticrotálico). Devido a uma divergência de comunicação, o soro foi pedido ao CIATox (Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Campinas) – Unicamp. O HSV possui o soro citado e é referência para o atendimento em casos de acidentes com animais peçonhentos em Jundiaí e região.” Fonte: https://g1.globo.com
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