JOVEM ALAGOANO MORRE EM MINAS GERAIS
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Armas matam mulheres
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Armas matam mulheres
*DEBORA DINIZ E GISELLE CARINO
Se há casos em que elas sobrevivem à tentativa de feminicídio é, em larga medida, porque o instrumento de violência foi de mais baixa letalidade
Arma de fogo é um objeto de desejo dos homens. Há gênero na política de armas: em quem ambiciona sua posse e em quem a utiliza para matar. É, particularmente, um instrumento de guerra e de poder dos homens latino-americanos. Brasil, Colômbia, México e Venezuela juntos somam um quarto de todos os homicídios do planeta. Homens matam homens, homens matam mulheres. É verdade que homens morrem mais do que mulheres por homicídio – são eles que estão diretamente envolvidos no narcotráfico, nos conflitos armados, nas lutas por propriedade. Se homicídio é a categoria penal genérica para este tipo de crime, feminicídio foi palavra inventada na América Latina: somos a região do mundo em que as mulheres mais morrem por maridos, namorados, pais ou filhos.
De 25 países com altas taxas de feminicídio, 14 estão na América Latina. São os homens das relações afetivas e familiares que matam as mulheres por feminicídio. Na maior parte dos casos não é um desconhecido da rua que mata uma mulher, mas alguém que justifica a matança porque houve uma “provocação da vítima”. A provocação foi, no século 19, descrita como “crime passional” pela legislação penal e a justiça inocentava os homens. Em muitos países não há mais a categoria jurídica “crime passional”, mas a ideia de que houve “provocação da vítima” ainda ronda o imaginário social. Por isso é tão comum a pergunta: “o que será que ela fez?”. As razões, para os que buscam resposta a um feito injustificável, é que os homens matam as mulheres por ciúme, por duvidar de sua palavra ou de sua conduta. Mas, principalmente, por considerar que as mulheres sejam sua propriedade e que precisam controlá-la. Nem que seja matando-as.
É assim que a alteração na política de armas no Brasil ou em outros países latino-americanos precisa ser analisada. Propriedade não é apenas o território da casa a ser protegido do malfeitor – propriedade é tudo aquilo sob o domínio de homens que já matam as mulheres com armas, mesmo antes de a posse ser reconhecida como um direito. Se, hoje, há casos em que as mulheres sobrevivem à tentativa de feminicídio é, em larga medida, porque o instrumento de violência foi a força física ou outros instrumentos com mais baixa letalidade, como facas ou cordas. Em caso de uso de armas, as chances de uma mulher sobreviver são muito mais raras.
A política criminal de armas necessita ser sensível às normas de gênero de nossos países. Não há importação neutra de dados populacionais em que se sustenta haver menor índice de criminalidade nos países em que a posse ou porte de armas é legalizado, como é o caso dos Estados Unidos. Há dois erros neste argumento. O primeiro é sociológico – são fenômenos multicausais os que levam à redução ou aumento de homicídios. O segundo é cultural – há uma realidade patriarcal em que as armas serão uma tática de domínio na casa. Mesmo em países pacíficos, como o Uruguai, as armas são o principal instrumento para matar mulheres em violência de gênero ou doméstica. É assim na Colômbia, será ainda mais no Brasil caso se altere a política de armas. Fonte: https://brasil.elpais.com
*Debora Diniz é brasileira, antropóloga, professora da Universidade de Brasília. Giselle Carino é argentina, cientista política e diretora da IPPF/WHR
Galaxy A9: celular Samsung com câmera quádrupla tem data de lançamento no país
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Galaxy A9: celular Samsung com câmera quádrupla tem data de lançamento no país
Smartphone se destaca pelo conjunto fotográfico e ficha técnica intermediária. Preço ainda é mistério.
Por Bruno de Blasi, da redação
O primeiro celular da Samsung com sistema quádruplo de câmeras tem data de lançamento no Brasil: o preço do Galaxy A9 (2018) será divulgado em 22 de janeiro, num evento que a gigante asiática marcou em São Paulo. O smartphone chamou a atenção durante o anúncio global devido ao conjunto fotográfico e à ficha técnica intermediária, com memória RAM de até 8 GB no exterior, a mesma vista na edição turbinada do Galaxy Note 9. Todos os detalhes sobre o telefone serão conhecidos daqui a duas semanas.
O celular foi anunciado em outubro de 2018 no mercado internacional. Ele vai chegar ao país poucos meses após o lançamento do Galaxy A7 (2018), o primeiro com câmera tripla da marca no país.
A parte de trás do Galaxy A9 comporta a poderosa câmera quádrupla, cujos sensores e lentes se dividem desta forma:
24 megapixels (abertura de f/1.7).
8 megapixels com lente grande-angular (f/2.4).
10 megapixels com lente teleobjetiva (f/2.4).
5 megapixels com sensor de profundidade – para fotos com o famoso modo retrato.
A câmera frontal com lente única também tira fotos em 24 megapixels.
Além do conjunto fotográfico, a ficha técnica traz processador Snapdragon 660, chip octa-core com velocidade de até 2,2 GHz. No exterior, o celular foi anunciado em edições com memória RAM de 6 GB ou 8 GB, ambas com armazenamento de 128 GB. A Samsung, porém, não informou se os dois modelos serão comercializados no Brasil.
Ficha técnica do Galaxy A9 (2018)
Tamanho da tela: 6,3 polegadas
Resolução da tela: Full HD+ (2220 x 1080 pixels)
Painel da tela: Super AMOLED
Câmera principal: quadrúpla (20, 10, 8 e 5 MP)
Câmera frontal (selfie): 24 MP
Sistema: Android 8 Oreo
Processador: Snapdragon 660 (8 núcleos e 2,2 GHz)
Memória RAM: 6 GB ou 8 GB
Armazenamento: 128 GB
Cartão de memória: microSD de até 512 GB
Capacidade da bateria: 3.800 mAh
Dual SIM: sim
Telefonia: LTE
Peso: 183 gramas
Cores: azul, rosa e preto
Fonte: www.techtudo.com.br
NO CALENDÁRIO OU NA VIDA? Frei Petrônio (Segunda-feira 14, direto de Mogi das Cruzes/SP).
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O Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita e Jornalista/RJ, fala sobre o tema da “Palavra do Frei Petrônio”, neste mês de Janeiro- No Calendário ou vida- uma reflexão sobre o Ano Novo. Convento do Carmo da Lapa, Rio de Janeiro. 14 de janeiro-2019.
*CURSO DE VERÃO-2019. De 9-17 de janeiro: “Migração não é um problema, é uma oportunidade”
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Com a assessoria de Rosita Milesi, o Curso de Verão deste domingo, dia 13, abordou uma questão relevante quando se fala em migração. Advogada, diretora do Instituto Migrações e Direitos Humanos e Assessora da Pastoral dos Refugiados da CNBB, Rosita falou sobre os avanços e dificuldades da legislação brasileira para atender a questão migratória no país.
A nova lei (13.445), em vigor desde novembro de 2017, é considerada um marco para a história brasileira. “O Brasil passou por um longo período seguindo uma lei feita na fase militar, mais voltada para a segurança nacional que trazia desconfiança e rejeição ao estrangeiro. Apesar da demora em se ter uma nova proposta aprovada, celebramos esta conquista pelo seu teor humanitário e por seguir conceitos da nossa Constituição”, disse.
Apesar do avanço, Rosita acredita que o país ainda deixa a desejar em relação aos mecanismos de acesso para colocar em prática o que prevê a legislação. “Temos uma lei que garante direitos importantes aos migrantes, porém, precisamos nos esforçar mais para que essas medidas sejam inseridas, de forma efetiva”, avaliou.
Humanitária – Rosita enfatizou que, independente da legislação, é fundamental priorizar o tratamento humanitário aos migrantes, que eles precisam ser vistos como seres humanos. “É necessário compreender que a migração não é um problema, mas sim uma oportunidade. É preciso olhar o próximo com um olhar de irmão, vencendo a discriminação, o preconceito e a desconfiança”.
Atitudes que parecem ser simples, como a utilização de termos e expressões, podem contribuir com a vivência dos migrantes, que enfrentam diversas dificuldades para sobreviver. “Dizer que o imigrante, por exemplo, é um ser humano ilegal no país pela falta de documentação não é um termo digno. O ato é considerado irregular, mas não o torna um ser humano ilegal”.
*NOTA: O Curso de Verão é Popular (9-17 de janeiro-2019, em São Paulo, ecumênico e realizado em mutirão é organizado para um grande número de pessoas e, ao mesmo tempo, garante trabalho em pequenos grupos. Dentro da proposta metodológica da Educação Popular, combina reflexão e criatividade, arte e celebração, além da convivência fraterna e o compromisso transformador no retorno à prática nas pastorais e movimentos sociais. Tem caráter nacional, mas é aberto à participação de pessoas de outros países que falem/entendam a língua portuguesa. Dedica especial atenção às juventudes, que iniciam a sua militância pastoral e social.
Fonte: https://ceseep.org.br (Facebook)
ARCOS DA LAPA/: A Novidade do Verão
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SEXTA-FEIRA 11: Aniversariante do dia.
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"As nossas orações ao nosso mestre da educação de Brasília que, com humildade, dedicação e amor, está transformando a Escola Maria Montessori de Brasília porque "Onde tem um Carmelita, tem o Carmelo", logo, toda Província, na pessoa do Frei Eduardo, está na Montessori. E tenho dito"!!!!
Fé cega, faca amolada
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Todos são iguais perante a lei, e o Estado é laico
A fé religiosa é uma bênção para os que creem porque lhes permite driblar o paradoxo trágico de nascer e viver para morrer no final. Acreditar em uma outra vida, melhor, em outra dimensão, anima e consola a consciência da precariedade, fugacidade e miséria da condição humana.
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Nós não valemos nada, mesmo os mais poderosos, estamos todos por um fio, uma artéria, um caminhão, um vírus, uma doença, uma bala. Em segundos, quem estava já não está mais. Não há deus, santo ou entidade que resolva. Mas, apesar disso, nunca tantas pessoas foram mortas na história em nome de Jesus, de Alá, de Maomé, de Lutero e, quem sabe um dia, do bispo Macedo.
Fé não se discute, é assunto de foro íntimo, como a vida sexual e fisiológica e as neuroses. O problema não é a fé, felizes dos que têm, é tentar impô-la aos outros, querer salvar quem não quer ser salvo ou não acredita em salvação.
Se cada um respeitasse as leis morais de sua religião, que são todas parecidas em valores básicos, honestidade, trabalho, solidariedade, respeito a velhos e crianças, não roubar, não matar e outras obviedades milenares... Os ateus estão dispensados. Mas quem respeita? Por medo do inferno ou pela absolvição no Juízo Final? Se todos os que creem respeitassem plenamente as normas que eles mesmos escolheram já seria um grande adianto para a Justiça dos homens — a que todos estão submetidos numa democracia.
Há corruptos e assassinos de todas as fés e fezes, ninguém é melhor ou pior por crer ou não. Todos são iguais perante a lei, e o Estado é laico.
É laico depois de séculos de domínio da Igreja Católica, pelo fracasso devastador do modelo que integra religião e Estado, com uma história farta de perdas e danos à liberdade e progresso dos cidadãos. Tudo em nome de Jesus. Fonte: https://oglobo.globo.com
FREI TIAGO OLIVEIRA DA CRUZ: Aniversariante do dia.
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10/01/1983!! Há exatamente 36 anos eu nascia para a vida!! Eis me aqui Senhor para servir, eis me aqui Senhor no teu altar para celebrar o dom da minha vida!! Obrigado meu Deus por mais esta oportunidade que a vida me concede!! Frei Tiago (Fonte: Face)
Catadora vai à formatura carregando as latinhas que pagaram sua faculdade na Paraíba
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“Eu tinha que ser alguém na vida, não ser só sucateira, mas ter um curso superior pra dar exemplo para as minhas filhas."
Foto: David Silva/Alian Eventos
A paraibana Luciene Gonçalves, 35 anos, conseguiu pagar os quatro anos do curso de serviço social em uma faculdade particular de Souza, no sertão da Paraíba, com o dinheiro arrecadado da venda de latinhas de alumínio.
A conquista serve de inspiração para as filhas que estão concluindo o ensino médio. O segredo para a vitória foi não perder tempo reclamando dos problemas da vida. “E eu sempre digo ao meu marido que não reclame, pois quem reclama não sai da lama”, disse a sucateira ao G1.
Ela entrou na faculdade junto com o marido, Pedro Filemon, 35 anos, também sucateiro e que escolheu estudar administração, após Luciene insistir para que ele participasse da seleção.
“Eu tinha que ser alguém na vida, não ser só sucateira, mas ter um curso superior pra dar exemplo para as minhas filhas. Tem gente que trabalha em escritório e diz que não tem tempo para estudar. Eu trabalho dentro da sujeira e pra mim não faltou garra para terminar meus estudos. Tem gente que reclama de barriga cheia”, afirma Luciene.
Luciene largou os estudos para trabalhar e ajudar a família. Dez anos depois de concluir o ensino médio, ela voltou para a sala de aula. “Serviço Social foi feito pra mim. Eu gosto muito de ajudar as pessoas. E depois que entrei no curso e fiz estágios, tive a certeza de que aquilo foi feito para mim”, diz.
Quando estava prestes a terminar o curso, o pai de Luciene ficou doente e ela era única pessoa que poderia acompanhá-lo na hemodiálise 3 vezes por semana.
“Às vezes chegava na sala de aula chorando, mas também amigas que foram como irmãs, que me apoiaram. Essa foi a época mais difícil, pois ocorreu quando eu já estava fazendo meu trabalho de conclusão de curso”, lembra Luciene.
No baile de formatura, ela decidiu homenagear o marido, que abriu mão de participar da comemoração. Luciene entrou no baile carregando latinhas e as imagens da festa emocionaram os internautas. “Eu quis homenagear e confesso que estou um pouco surpresa com a repercussão que está tendo”, conta. Fonte: https://razoesparaacreditar.com
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