"Vivemos num mundo, onde até mesmo o amor é condenado e visto como fraqueza, que deve ser banida. «Nada de amor - dizem -e sim desenvolvimento da força. Cada pessoa procure ser o mais forte possível; morram os fracos!» E até dizem: «O Cristianismo, com a sua mensagem do amor, já teve o seu tempo e deve ser substituído pela antiga potência germânica».
Oh! Sim! Vêm até vós com estas doutrinas e acham gente que as escutam com gosto. O amor é negado! São Francisco de Assis diria: "O amor não é amado!" e, alguns séculos mais tarde, em Florença, Santa Maria Madalena de' Pazzi num êxtase tocava os sinos do Mosteiro das Carmelitas e dizia: «Como é belo o amor!»
Ah! Como gostaria de fazer soar os sinos do mundo para proclamar: «Como é belo o amor!»
Embora o neopaganismo não deseje mais o amor, nós, fiéis à memória da História, com o amor venceremos este paganismo e não abdicaremos do nosso amor. O amor far-nos-á conquistar novamente o coração dos novos pagãos. A natureza está acima da teoria. Que seja rejeitada e condenada, chamada de fraqueza a doutrina sobre o amor, a prática da vida, porém, demonstrará novamente que o amor é uma força vencedora, que há de reconquistar o coração dos homens. «Olha como eles se amam!» Esta frase dos pagãos a respeito dos cristãos, os neopagãos haverão de repeti-la a nosso respeito. Assim venceremos o mundo".