Ir. María Ana Nef Ulloa é natural do Chile, mas que morou 38 anos no Brasil. Em entrevista ao Vatican News/Rádio Vaticana, ela fala dos frutos esperados com a visita do Papa Francisco e traça o perfil da Igreja Católica em Marrocos.

Bianca Fraccalvieri – Cidade do Vaticano

Falta pouco: a pequena comunidade católica de Marrocos aguarda com expectativa a chegada do Papa Francisco a Rabat neste final de semana.

Uma carmelita de alma brasileira estará entre os consagrados no encontro na Catedral e entre os fiéis na missa de domingo: é a Ir. María Ana Nef Ulloa, natural do Chile, mas que morou 38 anos no Brasil.

Antes de se mudar para o Carmelo de Tânger, Ir. María Ana estava no mosteiro de Campinas. Agora, a carmelita descalça reside em Marrocos desde 2015. Trata-se de uma comunidade internacional que acolhe integrantes de Chile-Brasil, Espanha, Itália, Libéria, Bolívia, Colômbia, Equador, Polônia, Filipinas e Portugal.

Igreja servidora

Em entrevista ao Vatican News/Rádio Vaticana, ela fala dos frutos esperados com a visita do Pontífice e traça ainda o perfil da Igreja Católica em Marrocos: uma pequena comunidade de 25 mil fiéis, “como uma paróquia de periferia de uma grande cidade brasileira”.

“Uma Igreja pequena, pobre, precária e multicultural”, que engloba 100 nações diferentes, mas com uma particularidade: sem católicos autóctones, isto é, marroquinos. “É uma Igreja servidora dos pobres, seja do povo, seja dos migrantes”. Fonte: www.vaticannews.va