Frei Pedro Caxito O. Carm. In Memoriam. ( *31/12/1926 +02/09/ 2009 ).
Estamos em pleno mês de junho, mês do Sagrado Coração de Jesus. É um convite a celebrarmos o amor, as misericórdias do Coração do nosso Deus feito homem, que veio morar entre nós, "não para chamar os justos, mas os pecadores" (Mt 9,13).
"As misericórdias do Senhor eternamente cantarei!" (Sl 88,2) dizia o salmista, repetia sempre Santa Teresa de Jesus e devemos nós mesmos sempre proclamar.
Aquelas "entranhas de misericórdia do nosso Deus que, para nos visitar nos fez vir lá do alto o Sol Nascente" (Lc 1,78), Jesus que de Maria veio até nós em Belém.
Aquele Coração cheio de misericórdia, que como Bom Samaritano se inclinou sobre a pobre humanidade prostrada no caminho, sobre a pecadora da casa de Simão, o fariseu, sobre Mateus, Zaqueu e o paralítico de Cafarnaum e o outro da beira de Betesda, a piscina da "casa da misericórdia", sobre a adúltera envergonhada e tantos pecadores, sobre as criancinhas rejeitadas, sobre os pobres e sobre os doentes, porque "são os doentes que precisam de Médico e não os sãos" (Mt 9,12).
«Andai, portanto, de volta para as vossas casas, a fim de aprenderdes o que é: "Quero misericórdia e não sacrifício" » (Mt 9,13), sacrifícios de bodes e carneiros (cf Os 6,6).
Junho nos convida a vivermos a bem-aventurança: "Bem-aventurados os misericordiosos, porque misericórdia encontrarão" (Mt 5,7).
Junho nos pede para reconhecermos as misericórdias do coração do nosso Deus, nelas confiarmos e as imitarmos. "Sede misericordiosos como é misericordioso