De acordo com dom Maurício da Silva Jardim, que se prepara para assumir a diocese de Rondonópolis-Guiratinga (MT), os bispos latino-americanos colocaram ao Papa quesitos pontuais, como a formação dos futuros presbíteros, a questão dos abusos sexuais – “uma dor para o Papa e para toda a Igreja” –, e o abuso de autoridade.

 

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Diálogo animador, franco, aberto: assim foi a audiência que o Papa Francisco concedeu aos 179 bispos que participaram do curso de formação promovido pelo Dicastério para os Bispos e para as Igrejas Orientais.

Assim como os demais “alunos” dos cursos precedentes, o Pontífice optou por não proferir um discurso, mas deixar os prelados à vontade para colocarem questões a serem debatidas.

De acordo com dom Maurício da Silva Jardim, que se prepara para assumir a diocese de Rondonópolis-Guiratinga (MT), os bispos latino-americanos colocaram quesitos pontuais, como a formação dos futuros presbíteros, a questão dos abusos sexuais – “uma dor para o Papa e para toda a Igreja” –, e o abuso de autoridade.

Os bispos pediram ao Papa conselhos sobre como viver a espiritualidade e Francisco repetiu as quatro proximidades (com Deus, entre os bispos, com os sacerdotes e com os fiéis). Falou-se ainda de sinodalidade, dos 15 anos do documento de Aparecida e a necessidade de colocar em prática as indicações contidas, da Assembleia Eclesial recém-realizada.

Foi um “diálogo animador, franco, aberto”, afirmou dom Maurício. Segundo ele, o Papa estava com excelente disposição, sentido de humor e os encorajou a ter coragem e seguir em frente. Fonte: https://www.vaticannews.va