“2 de outubro passou... Que dizer, acho que sim. Ou não?  Que tal esquecer a “família” 11 ou a “família” 15 e juntarmos as mãos por uma cidade mais humana, ética e fraterna? O que existe é uma Lagoa da Canoa sofrida, abandonada e violenta! Fiquei assustado com as histórias de compra de votos na Campanha Eleitoral. Fiz questão de ver de perto as comunidades carentes da Vila Santa Isabel e o Alto do Pixuta (Veja vídeos nos próximos dias no olhar. www.olharjornalistico.com.br), locais onde se transformaram em campo de guerra para os candidatos e candidatas nas altas horas da madrugada. A Área Rural sofre sem água e sem segurança (Passei 10 dias e não chegou um gota de água nas torneiras aqui no povoado capim). O Povo tem medo de ir à Igreja ou ficar a frente de casa diante dos assaltos e mortes.

O fanatismo político ainda domina a região. Amigos quebraram os laços de companheirismo, famílias estão se digladiando, casos de violência verbal e física foram constatados nos últimos dias aqui na região. Até quando o nosso voto será comprado? Até quando seremos massa de manobra nas mãos de “Políticos” (Para não dizer ladrões, bandidos e assassinos dos pobres) profissionais que usam do nosso voto para aumentar o patrimônio? Vamos esperar mais 4 anos para receber a visita dos “santos e imaculados” candidatos e candidatas com os bolsos recheados de dinheiro”? E a nossa dignidade? Acorda povo! Pelo amor de Deus”! Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita e Jornalista/RJ (Filho da Comunidade Capim, Lagoa da Canoa-AL).