A indiferença com que as mortes em favela são recebidas pela mídia e pela população não favelada é reveladora do quanto é profundo o preconceito da sociedade carioca para com as favelas. Uma breve olhada nas cartas de leitores dos grandes jornais e um passeio pelas redes sociais, deixa claro porque o Estado pratica a pena de morte nas favelas e nada acontece, nem mesmo perdem votos: a vida na favela vale menos.
No mesmo dia do assassinato do menino Eduardo, no Complexo do Alemão, os noticiários da televisão levavam a exaustão os detalhes e desdobramentos da morte do jovem de 31 anos, filho do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. A procura pelos culpados do acidente com o helicóptero importava muito e era motivo de auditorias, opinião de especialistas e muita comoção. A morte do jovem Thomaz Alckmin foi a pauta de dois dias seguidos nos telejornais. A morte do menino Eduardo ficou no limpo do discurso recorrente: a polícia está investigando….
*Leia na íntegra. Clique aqui: