O caso envolveu Pastor, candidato a Deputado Estadual nas eleições de 2014, que teria se beneficiado indevidamente de sua condição de lider de igreja evangélica para angariar votos.

Na ação, ajuizada pelo Ministério Público Eleitoral, foi alegado que, além de se beneficiar eleitoralmente em razão de sua condição de pastor e dirigente de Igreja do Evangelho Quadrangular, o candidato teria utilizado indevidamente meios de comunicação e abusado do poder econômico, o que teria desequilibrado a igualdade entre todos os candidatos.

No voto do relator do processo, ficou consignado que o candidato "realizou forte propaganda eleitoral dentro da igreja e utilizou eventos religiosos para a divulgação de sua candidatura." Disse ainda que “Não há dúvida que ocorreu abuso do poder econômico quando da utilização da igreja, templo e demais espaços, para a realização de inúmeros atos de campanha, atraindo um sem número de fiéis eleitores, entrelaçado com o uso abusivo dos meios de comunicação, pois não há dúvidas que a realização destes eventos no espaço da igreja, devido à grande quantidade de fiéis, transformou-se num poderoso meio de difusão das propostas de campanha, dada a enorme capacidade de manipulação dos líderes religiosos perante seus seguidores”. Fonte: http://www.eleitoralbrasil.com.br