Desde o início da disputa pela Prefeitura do Rio, o senador Marcelo Crivella (PRB) e o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) se esforçam para esclarecer os pontos fracos de suas campanhas e esconder seus respectivos calcanhares de Aquiles.

Crivella fez de tudo para deixar de lado a imagem de bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus e se firmar como um político desvinculado de questões religiosas. Em diversas ocasiões, disse: “Jamais misturei política com religião”.

Freixo, por sua vez, foi criticado pelos adversários por ter uma “carta de intenções”, em vez de um programa para a cidade. No segundo turno, apresentou novo documento, negando ter feito mudanças.

Nos últimos dias de campanha, a Lupa passou o pente-fino na atuação de Crivella como senador. Descobriu que o agora candidato fez ao menos 29 discursos e 11 proposições legislativas misturando política e religião.

Freixo, por outro lado, fez pelo menos 64 alterações em seu programa de governo. A comparação entre a versão divulgada em julho e que foi distribuída por sua campanha agora, em outubro, mostra, por exemplo, o sumiço da promessa de revisão da isenção de ISS concedida às empresas de ônibus. Fonte: http://piaui.folha.uol.com.br