Torna-se cada vez mais difícil imaginar a Igreja fechando completamente a porta aos divorciados, mais uma vez, como fez o Papa João Paulo II em 1981. Pouco a pouco, percebe-se, sem dúvida, pelo nervosismo da Cúria vaticana, que o Papa Francisco parece estar aumentando as apostas. Publicamos aqui o editorial da revista católica britânica The Tablet, 01-05-2014. A tradução da versão italiana é deMoisés Sbardelotto.
Eis o texto.
O Papa Francisco continua a dar dicas sobre as possibilidades de "desenvolvimento" no tratamento do divórcio pela Igreja Católica. Relata-se que ele tenha telefonado para uma divorciada argentina que havia escrito para ele depois de ter sido dito que ela não poderia receber a comunhão: ele garantiu a ela, disse a mulher depois, que ela podia comungar.
O Vaticano rapidamente apontou que a política papal não deve ser deduzida a partir de telefonemas pessoais. Mas, em seguida, durante a sua homilia na canonização de João XXIII e João Paulo II, ele mencionou o Sínodo extraordinário que foi convocado para outubro, que tem esse item em sua pauta, e se referiu à "misericórdia divina, que sempre espera e sempre perdoa...". Mais de uma vez, ele mencionou a "misericórdia" como a oferta de um caminho a seguir na questão polêmica da proibição - cada vez mais ignorada - de receber a comunhão por parte dos católicos divorciados e casados em segunda união...
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http://www.ihu.unisinos.br/noticias/531182-francisco-e-o-divorcio