Frei Silvério de Lucena Ruas, Convento do Carmo, Belo Horizonte-MG. 1960.

"Amei aqueles que foram tão fortes e tão iluminados que pareciam criar ao seu redor um mundo novo". (Alain Fournier)

                                                    

            Avaliar alguém? Nada mais difícil! Os elementos apresentados, às vezes, são tão aparentes, inúmeras as contingências de errar que julgamentos precipitados são inevitáveis. Conhecer seu caráter, analisá-lo nas suas diversas facetas, estimar seus propósitos, aquilatar suas ações é algo que exige estudo profundo e prudência esmerada. Mais ingrata é a tarefa quando falta o original, quando se apresenta apenas o retrato (e onde encontrar um retrato fiel?), quando minguados são os testemunhos.

            Tais considerações nos surgem à mente ao trazer a lume a figura de Frei Tito Brandsma. Apenas pálidos reflexos de sua pessoa chegam até nós. Sabemos somente que "é um pedaço de homem magricela", sob cuja capa aparece o carmelita autêntico, o professor cativante, o poeta inspirado, o autor fecundo, o jornalista combativo, o prisioneiro de Dachau...

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