Frei Jorge Van Kampen, Carmelita. In Memoriam. (*17/04/1932 + 08/08/2013)
Liturgia da Palavra de Deus. (Gen. 9,8-15) (1 Pe. 3,18-22) ( Mar. 1,12-15)
Já sabemos, que a pessoa humana não vive só para trabalhar, mas mesmo assim o trabalho ocupa um tempo espaçoso na nossa vida. Mas quem trabalha, é respeitado e considerado uma pessoa digna. Para qualquer trabalho olhamos para a capacidade técnica da pessoa. Por isso pessoas, que não trabalham mais, perdem facilmente sua consideração, e elas tem a impressão, que não são mais importantes para viver; não são mais valorizados e estão perdendo a sua auto-confiança. Idosos com 65 anos devem aposentar-se, mais muitos sentem uma dificuldade para descansar na vida, principalmente quando são levados para o “lar dos velhinhos” ou asilo. Jesus chama todos a continuar o seu trabalho pela salvação do mundo.
Deus colocou sinais na obra da criação. Pedro nos lembra, que devemos renovar nossa sociedade. Para seguir Cristo devemos assumir com coragem a nossa missão.
Reflexão.
O tempo da quaresma é para nós uma ocasião para fazer uma revisão da nossa vida, ou como nós dizemos: fazer uma confissão dos nossos pecados. Falar sobre o pecado não é nada fácil, porque é sempre uma conversa pessoal. Mas, como sabemos, o dinamismo da vida gira em torno do pecado.
A nação do pecado se refere muito mais sobre a transgressão de normas e leis do que sobre a fuga dos nossos valores vitais. O catecismo nos ensina: “Pecado é uma transgressão voluntária da Lei de Deus”. E esta Lei de Deus é explicada a partir de grande número de Leis e prescrições. Assim o pecado tornou-se uma transgressão da Lei. Podia-se determinar, quando havia pecado e quando não havia. O “porque” da transgressão pouco interessava. A partir desta consciência do pecado podia-se determinar a gravidade do pecado. Sabemos, que este julgamento sobre o pecado é perigoso. Depende muito da nossa visão das coisas.
Quando cometemos falhas, que afetam a nossa felicidade ou a felicidade dos outros, então podemos falar da existência do pecado. Estamos prejudicando a nossa pessoa ou a vida dos outros, e concluímos que a ocasião da tentação não aumenta a nossa felicidade. O pecado prejudica a nossa felicidade e a felicidade dos outros. Deus só quer uma coisa, e que tanto apareceu na vida de Jesus: que contribuímos para a felicidade dos outros, e que realizamos a nossa felicidade.
Resposta à Palavra de Deus.
Jesus pede duas atitudes no início da quaresma: - Convertam-se: mudem de mentalidade: aceitem os idosos como os seus irmãos.
- Creiam na Palavra do Evangelho: a Palavra do Evangelho deve ser a nossa palavra: lutemos para que os idosos sejam respeitados.