A Páscoa celebra a ressurreição de Jesus Cristo, três dias após sua crucificação. A data sempre cai em um domingo, mas as atividades começam na Quinta-feira Santa, com a cerimônia de lava-pés. A tradição revive a última ceia, quando Jesus, de joelhos, lavou os pés de seus apóstolos. Além da humildade, o ato simboliza a purificação.

Na Sexta-feira Santa, também conhecida como Sexta-feira da Paixão, Jesus Cristo foi condenado, carregou uma cruz e foi crucificado. É dia de sacrifícios para os cristãos, em sinal de consternação pela morte de Jesus, e não se deve comer carne vermelha. Isso acontece porque, na época, a carne era artigo de luxo, e era peça rara à mesa das pessoas mais pobres. O peixe, por outro lado, era abundante e barato, por isso comum nas refeições dos mais humildes.

Mas comer peixe neste dia não significa só adotar a simplicidade. À espelho do que fez Jesus, o ato simboliza também uma penitência. Assim, não basta apenas comer frutos do mar, toda a refeição deve ser simples, além de ser à base de peixe, e deve-se evitar quaisquer outros prazeres no dia. Na tradição, a Via Sacra (trajeto que Jesus Percorreu) é encenada, revivendo-se os 14 momentos da Paixão de Cristo.

No Sábado de Aleluia, os cristãos refletem sobre a morte de Jesus, e no domingo renovam suas esperanças celebrando a ressurreição de Cristo e a promessa da remissão dos pecados e da vida eterna. Fonte: https://www.siaranews.com.br