Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 17 «Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas. Não vim revogá-los, mas levá-los à perfeição. 18Porque em verdade vos digo: Até que passem o céu e a terra, não passará um só jota ou um só ápice da Lei, sem que tudo se cumpra. 19Portanto, se alguém violar um destes preceitos mais pequenos, e ensinar assim aos homens, será o menor no Reino do Céu. Mas aquele que os praticar e ensinar, esse será grande no Reino do Céu.

 

Meditação

Jesus, tendo concluído o seu próprio ensinamento, toma agora posição perante a doutrina tradicional, introduzindo, de modo autorizado e solene, o seu próprio ensinamento com o «Amen ... vos digo», ou, como traduz o nosso texto, com o «em verdade vos digo». Esta expressão, recorrente no Sermão da Montanha, indica que aquilo que Jesus está para dizer é verdade, é digno de fé. Antes de sintetizar o ensinamento numa frase lapidar e programática (Mt 7, 12), Jesus esclarece a sua atitude e a dos seus discípulos perante a lei antiga. Não se trata de aboli-la, mas de aperfeiçoá-la, como várias vezes regista Mateus: 1, 22; 2, 15.17; 3, 15; 4, 14, etc.). Mas o carácter provocador das antíteses usadas por Jesus levará a que seja acusado de querer destruir a Lei e os Profetas.

*Leia na íntegra. Clique ao lado no link- EVANGELHO DO DIA.

 

Santo do dia: São José de Anchieta

 

Padre Anchieta

Padre José de Anchieta, missionário da Companhia de Jesus, também conhecido como o apóstolo do Brasil, foi assim distinto pelo fato de ter participado do início da catequização em terras brasileiras. José de Anchieta foi beatificado em 1980 e canonizado em 2014.

 

Biografia

José de Anchieta nasceu no dia 19 de março de 1534, em Tenerife, Arquipélago das Canárias - Espanha. Filho de João López de Anchieta com Mência Diaz de Clavijo y Llarena e era parente do fundador da Companhia de Jesus - Inácio de Loyola.

Estudou em Portugal e, decorrente da doença de ossos de que sofria, por orientação médica, foi ainda noviço para o Brasil onde, através do contato com os índios aprendeu a linguagem indígena e passou a comunicar e a defendê-los dos colonizadores portugueses.

 

Missão

Com a finalidade de ensinar e catequizar os nativos, José de Anchieta participou da fundação do colégio da vila de São Paulo, que viria a ser mais tarde a própria cidade de São Paulo, com esse nome porque no dia da sua fundação, 25 de janeiro de 1554, é comemorado o dia do apóstolo São Paulo.

José de Anchieta acumulou várias funções durante a sua vida. Para além de padre jesuíta, foi historiador, gramático, teatrólogo, poeta e, assim, merece lugar de destaque na literatura brasileira, dada a riqueza e relevância dos seus trabalhos.

 

Obras

Anchieta escreveu Cartas, Informações, Fragmentos Históricos e Sermões publicados pela Academia Brasileira de Letras em 1933. Escreveu, ainda, os seguintes autos: Auto Representado na Festa de São Lourenço, Na Vila de Vitória e Na Visitação de Sta. Isabel.

Dentre as suas obras mais conhecidas se distingue o Poema à Virgem, escrito durante o tempo em que fez-se refém dos índios enquanto era negociada a paz entre indígenas e portugueses, e Arte de Gramática da Língua Mais Usada na Costa do Brasil, gramática sobre o tupi que foi utilizada na missão jesuíta.

O Poema à Virgem é composto por mais de cinco mil versos. José de Anchieta decorou todos os versos, escritos na na areia da praia de Ubatuba e, somente meses mais tarde, transcreveu-os para o papel em São Vicente, primeira vila do Brasil.

 

Homenagens

No Brasil, destaca-se o dia de José de Anchieta na data do seu falecimento, que ocorreu no dia 9 de junho de 1597.

Além disso, o nome da cidade onde ele faleceu - antiga Iriritiba ou Reritiba, no Espírito Santo, atualmente tem o nome de Anchieta, bem como uma das principais estradas de São Paulo recebe o nome de Rodovia Anchieta. Fonte: https://www.todamateria.com.br