Frei Jorge Van Kampen, Carmelita. In Memoriam. (*17/04/1932 + 08/08/2013)

 (Liturgia da Palavra de Deus. (Ap. 11,19 e 12,1-3-6ª. 10ab; 1 Cor. 15, 20-27a; Lu. 1, 39-56).

         Nesta festividade da Assunção de Maria queremos lembrar-nos o convite do anjo Gabriel a Maria para a sua missão de ser mãe de Deus Filho e anunciar esta alegria à uma anciã Isabel, a sua prima. Assim se cumpre, o que tinha dito Zacarias: “O Seu Filho será cheio do Espírito Santo desde o seio da Sua mãe”. “Quem sou eu, para que a Arca do Senhor entra na minha casa”, assim se expressava Davi em 2 Sam. 6,9. Ao copiar estas palavras Lucas nos mostra, que Maria, que está gerando Jesus, é a Arca de Deus, de onde irradia o poder da santificação.

         Maria ficou 3 meses com Isabel, como a Arca da Aliança ficou 3 meses na casa de Obededom (2 Sam. 6, 11).

         Maria é feliz por ter acreditado. Outra alegria para Maria é ver, o que faz Deus presente nela. Talvéz para muita gente seja pouca coisa, mas este encontro de duas mulheres será, sem dúvida, um grande acontecimento em Israel, quando João Batista se manifesta. Aqui Deus revela, que a virgindade de Maria é fecunda: ela, que renunciou a ter filhos e dar vida, como desejam todas as mulheres, tem o encargo a dar vida, a vida do Espírito Santo. Em vários lugares da Bíblia encontramos passagens de pessoas, que receberam favores de Deus e dão graças a Ele; compreenderam, que o Reino de Deus está aparecendo aos humildes e oprimidos. Estas palavras de gratidão voltam a passar no canto, de Maria: “Desde agora todas as gerações me chamarão bem-aventurada”. Dificilmente o orgulho deixará uma recordação duradoura desta. A Assunção de Maria faz nos lembrar, que Deus aceita pessoas, que expressam gratidão.

         O nascimento do Filho de Deus, gerado por Maria Santíssima, é um bem superior para nós. A vida após a morte pela ressurreição é um prêmio para nós. Lucas mostra, que Deus derruba todos aqueles, que tramam contra a vida.

 

Reflexão.

Maria, faça do nosso lar uma morada de amor,

onde não há amargura, mas reine a Vossa benção,

onde não há rancor, mas o espírito de perdão,

onde não há abandono, mas a união,

onde sabemos imitar-Te com a nossa prontidão,

onde cada manhã é um início de um entrega de caridade,

onde cada noite nos encontramos num espírito de amor,

onde, quando amanhecer o grande dia de ir ao Teu encontro, estejamos unidos ao Teu filho Jesus, na unidade do Espírito Santo. Amém.

 

Resposta à Palavra de Deus.

Podemos perceber a grandeza de Maria em Sua preocupação com os humildes, com os pequenos, com os famintos, com o povo. Sejamos imitadores de Maria.