Os maus humores permanecem. Agitam-se sob a superfície. Imperceptíveis como movimentos telúricos registrados com o sismógrafo. Nuances. Como o fato de que nesse domingo, ao término da missa de beatificação de Paulo VI, no adro de São Pedro, nem todos os cardeais presentes esperaram para cumprimentar Francisco. A reportagem é de Franca Giansoldati, publicada no jornal Il Messaggero, 20-10-2014. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Geralmente, isso ocorre. Os purpurados colocam-se em fila, esperando pacientes a sua vez para dar uma palavra de apoio ao pontífice, um aperto de mão, uma frase de circunstância, uma frase sussurrada por um pedido.
Nesse domingo, isso não ocorreu, alguns cardeais fugiram antes, mas se celebrava um momento importante, o fim do Sínodo sobre a família, um caminho in itinere ao qual é pedida a contribuição de todos...
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http://www.ihu.unisinos.br/noticias/536504-sinodo-o-caso-dos-cardeais-que-nao-cumprimentam-o-papa