A gente se entusiasmou demasiado cedo na metade do percurso do Sínodo vaticano sobre a família. No final, os conservadores foram vencidos. Mas, o Papa Francisco ainda não disse a última palavra. Ele ainda tem dois anos para impor uma mudança de linha sobre os homossexuais e sobre os divorciados redesposados.

O comentário é de Henri Tincq, jornalista francês, que por longos anos era o responsável pela cobertura dos assuntos do Vaticano no jornal Le Monde, em artigo publicado no sítio francês Slate, 20-10-2014. A tradução é de Benno Dischinger.

Aqueles que pensavam na “grande noitada” da Igreja católica sobre os problemas do divórcio e da homossexualidade voltarão decepcionados. Na imprensa e nos ambientes progressistas as pessoas se entusiasmaram demasiado cedo com a leitura do relatório intermediário deste sínodo dos bispos sobre a família que tanto deu a falar no Vaticano e que retomará os trabalhos daqui a um ano. Sobre os temas sensíveis sobre o matrimônio e o sexo a Igreja está a tanto tempo em ruptura com a sociedade moderna que era muito imprudente crer numa mudança de rota ditada pelas recentes evoluções de costume ou pelos “Diktats” de uma opinião pública progressista. A Igreja não é deste mundo...

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