"A recepção que o Papa Francisco concedeu a Gustavo Gutiérrez aos 22 de novembro de 2014 não só encerra uma complicada e tensa relação entre um dos padres da teologia da libertação e a Santa Sé, senão que abre um tempo para avaliar (e superar) as críticas injustas e os elogios desmedidos sobre a contribuição do teólogo peruano.
A contribuição teológica de Gustavo Gutiérrez seria, segundo este preconceito, o resultado mais claro e, ao mesmo tempo, mais imaturo de um pensador que não teria sido capaz de manter o devido equilíbrio entre a indubitável presença da graça de Deus na história e na vida cristã e a iniludível importância do compromisso ou das obras. Sua teologia correria o grave perigo de olvidar algo tão elementar como o fato de que, se a fé sem as obras está morta, a fé cimentada – ou pronta a sustentar-se – na prepotência das obras corre o risco de olvidar que a salvação é um presente, fruto do amor de Deus, e não o resultado maduro de um caminhar comprometido, embora seja de entrega total e por toda a vida com os mais pobres e oprimidos deste mundo...
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