Rir de nós e dos nossos deuses é a melhor forma de aceitar que não somos nem patrões nem escravos

Papa: “Se insulta a minha mãe, pode esperar por um soco”

Francisco, o papa carismático, é um amante do futebol. Tem até um time do coração. Entretanto, no momento em que a notícia do mundo estava ancorada na tragédia perpetrada contra os jornalistas do semanário humorístico francês Charlie Hebdo, ele acabou marcando um gol contra.

A cena percorreu o mundo. No avião que o conduzia às Filipinas, o terceiro país com maior número de católicos do mundo, ele comentava com os jornalistas a bordo o sangrento atentado contra a liberdade de expressão que gelou a alma de milhões de democratas do mundo, quando deu um escorregão.

É verdade que foi taxativo ao afirmar: “Matar em nome de Deus é uma aberração”. E fez bem em salientar que tanto a liberdade de expressão como a liberdade religiosa “são direitos humanos fundamentais”. Direitos que a Igreja Católica não só às vezes se esqueceu de protagonizar como também condenou a morte os que não pensavam como ela...

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