“Como desejo que os lugares onde a Igreja se manifesta, particularmente as nossas paróquias e as nossas comunidades, se tornem ilhas de misericórdia no meio do mar da indiferença!” Foi o que indicou o Papa Francisco na mensagem anual da Quaresma (que este ano vai de 22 de fevereiro a cinco de abril, dia da Páscoa). O texto concentra-se na ideia, importante para o Papa, da superação da “globalização da indiferença”. A reportagem é de Iacopo Scaramuzzi e publicada no sítio Vatican Insider, 27-01-2015. A tradução é de André Langer.

Deus “não é indiferente a nós”, explicou Jorge Bergoglio na mensagem assinada em 04 de outubro, festa de São Francisco de Assis, e que foi apresentada nesta terça-feira no Vaticano. “Interessa-Se por cada um de nós; o seu amor impede-O de ficar indiferente perante aquilo que acontece conosco. Coisa diversa se passa conosco! Quando estamos bem e comodamente instalados, esquecemo-nos certamente dos outros (isto, Deus Pai nunca faz!), não nos interessam os seus problemas, nem as tribulações e injustiças que sofrem; e, assim, o nosso coração cai na indiferença”. O mundo “tende a fechar-se em si mesmo e a fechar a referida porta pela qual Deus entra no mundo e o mundo n’Ele. Sendo assim, a mão, que é a Igreja – explicou o Papa –, não deve jamais surpreender-se, se se vir rejeitada, esmagada e ferida”. A indiferença é uma “tentação real inclusive para nós cristãos”, e, como consequência, temos necessidade de ouvir “cada Quaresma o grito dos profetas que levantam sua voz e nos despertam”.

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