Carmelo: Crescer na Fraternidade.
No âmbito do Carmelo salientemos a ênfase sempre mais crescente sobre o valor teológico da fraternidade. Afraternidade vem sendo entendida, cada vez mais, como o leito e o núcleo do carisma carmelita.
Chamados a viver vida de fraternidade, precisamos lutar para que a Ordem Terceira do Carmo seja prova concreta de que a fraternidade é possível. Fraternidade, que nasça da escuta e da meditação da Boa Nova e que leve a tornar mais humana à vida, a unir as pessoas, apesar de certas divergências, conseguindo ser assim uma presença do Evangelho.
A nossa Regra nos quer irmãos fundamentalmente e nos recorda como a qualidade dos relacionamentos e relações interpessoais, que caracterizam a vida da comunidade do Carmelo, deve desenvolver‑se segundo o exemplo inspirador da primitiva comunidade de Jerusalém.
Para Frei Tito Brandsma, Carmelita, Jornalista e Mártir da Segunda Guerra Mundial (*1881 + 1942), era muito forte a vivência da fraternidade, quer no âmbito interno da Comunidade, quer no âmbito externo de suas relações apostólico-profissionais.
Na primitiva comunidade cristã, a oração em comum era um distintivo específico. O livro dos Atos é um testemunho eloquente do espírito dessas comunidades. "Eram constantes em escutar o ensinamento dos apóstolos e na comunidade de vida, no partir do pão e nas orações”... (Atos, 2, 42-47).
O Concílio Vaticano II é consciente disso e assim testemunha: A vida pessoal é incompleta sem a relação interpessoal: "O homem é, com efeito, um ser social e não pode viver nem realizar suas atividades sem relacionar-se com os demais" (G.S. 12). Isto mesmo deve afirmar-se a respeito da oração.
Os bispos da América Latina, por sua vez, o asseveram explicitamente: "Além de buscar a oração íntima tende-se de modo especial para a oração comunitária, com comunicação da experiência de fé, com discernimento sobre a realidade, orando juntamente com o Povo (Puebla, 727)...
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