Ele não se resigna a passar para um segundo plano. O cardeal Rouco Varela mandou tanto e durante tanto tempo na Igreja espanhola que sua presença segue sendo sentida como uma espécie de “rainha mãe” do episcopado. A reportagem é de José Manuel Vidal e publicada por Religión Digital, 21-05-2015. A tradução é de André Langer.
Romero é um mito. Romero é um símbolo. Romero é a antítese do bispo-príncipe. Romero é um modelo acabado da Igreja hospital de campanha, que aposta nos pobres e dá a vida (literalmente) por eles. Ele encarna como ninguém essa outra forma de ser Igreja, enraizada no Evangelho e na justiça, que foi reprimida e, agora, pela mão de Francisco, volta aos seus trilhos.
Diante deste ícone, o episcopado espanhol se retrata mais uma vez. E é que, na etapa eclesial anterior a Francisco (há menos de três anos), falar de Romero, Gutiérrez, Casaldáliga ou Helder Câmara era pouco menos que invocar “hereges” e personagens anti-Igreja. Agora, Romero e Câmara vão rumo aos altares, e tanto Casaldáliga como Gutiérrez (e a Teologia e a Espiritualidade da Libertação, que representam) foram reabilitados por Roma...
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