"Oscar Romero é, portanto, não somente para o Papa Francisco um alguém cuja morte corajosa precisa ser homenageada. É um sacerdote cuja vida exemplifica o testemunho do tipo de catolicismo preferido por um papa que declarou, nos primeiros dias após a sua eleição, que queria uma 'Igreja pobre para os pobres'.".
Um fio condutor liga o Papa Francisco a Oscar Romero, arcebispo assassinado cuja beatificação o papa ordenou que acontecesse nesse último fim de semana, para um aplauso arrebatador do povo de El Salvador e do resto do mundo.
Os conservadores na Igreja Católica não gostam disso. Eles se puseram a afirmar que Romero não era um teólogo da libertação. Há uma ironia aí, pois eles mesmos passaram as últimas três décadas bloqueando o caminho de Romero à santificação, dizendo exatamente o contrário: que ele era um teólogo da libertação. Diziam que canonizar o prelado assassinado iria endossar, com eficácia, a Teologia da Libertação também.
Os conservadores viam este movimento radical a favor dos pobres, no auge da Guerra Fria, como um cavalo de Troia marxista que permitiria o comunismo entrar na América Latina pelas portas dos fundos. Os seus seguidores viam-no como as palavras de Jesus postas em ação...
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