Um golpe contra a hierarquia vaticana – verbal, lembram-se do soco? – é o remédio que Jorge Mario Bergoglio prefere. É um rodado instrumento que ele explora bem para atingir governos e políticos. No Sínodo de outubro, sitiado pelos conservadores norte-americanos, pelos espanhóis da marca Opus Dei, pelos alemães nostálgicos de Ratzinger, Francisco proferiu um inequívoco e pouco diplomático "aqui quem manda sou eu": "O papa garante a unidade". E a oposição de púrpura – cardeais com a paixão por obras instantâneas, assustados com o progressismo sobre as questões da família, casais gays, ambiente e capital –, em público, responde com sorrisos falsos. A reportagem é de Carlo Tecce, publicada no jornal Il Fatto Quotidiano, 29-06-2015. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Mas essa oposição recebe socos cada vez mais poderosos: "O povo de Deus possui um faro infalível para reconhecer os bons pastores e distingui-los dos mercenários". Não é apenas a faixa com a marca do IS dos fanáticos islâmicos que exterminam cristãos indefesos que perturba o argentino, nem sequer as reações agressivas de Israel para a surpreendente sintonia de Francisco com os palestinos. O pontífice, definido como o último marxista, enfrenta a Cúria, a Igreja mais intransigente e obscurantista...

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