“Ouve (Papa Francisco), sacode esta Igreja que está enferrujada, falamos isto a sério, fechada em seus templos magníficos e cômodos conventos, conservando com paixão ‘os espaços sagrados’, as propriedades, em uma pregação quase ‘esotérica’ em razão da distância da vida diária das pessoas. Falam de ‘família’ e não fazem ideia de quanto custa preparar um prato de sopa, nem da renda do mês. Dão ‘altas lições de amor familiar’, mas são um ‘clube de eleitos’, segregam, assim como os fariseus, os ‘impuros e desencaminhados’ e proclamam um Deus que pouco tem a ver com aquele que anda sem nada e tudo ao mesmo tempo”.
E ainda: “Você chega a um Equador em crise, um país que há oito anos esteve doente terminal, hoje ainda caminha muito delicado, ainda não pode se valer por si só, as pragas ameaçam o seu corpo estragado pelas misérias acumuladas por séculos. E é preciso dizer aos médicos que o atendam, que compreendam que é preciso levá-lo ao sol, para que faça exercícios, recupere sua força popular, que estão sendo drogadas com receitas tecnocráticas”...
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