Francisco chegou a Roma contente, alegre de Espírito Santo, no seu retorno do Paraguai. Um canto de luz. Antes de partir, os pilotos da Alitalia ouviram seu pedido: sobrevoar solo argentino. Assim passou pelos povoados de Formosa: Clorinda saudava-o emocionada. A reportagem é de Alicia Barrios e publicada por InfoBae, 04-08-2015. A tradução é de André Langer.

O fato não saiu na imprensa; foi uma conversa íntima, visceral, solitária, de Pai-Nosso e Ave-Maria. Sua Santidade chegou ao Vaticano com a pisada do índio nas plantas dos seus pés, como seus ancestrais jesuítas.

Seu descanso consiste em que todos os que o rodeiam peguem férias. Se há algo de que gosta é ficar sozinho. Assim, sozinho, está escrevendo homilias, textos para o seu giro por Cuba e Estados Unidos. É um poeta da Bíblia. Seria incapaz de ler um texto escrito por outro. Nisso é assim Sua Santidade.

Há três coisas que Deus jamais saberá, segundo a tradição da Igreja, que somos todos: quantas congregações religiosas existem, quanto dinheiro tem os salesianos e o que pensa um jesuíta. Francisco é jesuíta. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br