Quem quiser compreender a luta que já dura décadas entre católicos progressistas e o falecido Papa João Paulo II – que foi assessorado em sua renovação conservadora por seu braço direito teológico, o Cardeal Joseph Ratzinger, hoje Papa Emérito Bento
Gaillot foi nomeado bispo da Diocese de Evreux, a oeste de Paris, em 1982, nos primeiros anos do pontificado de João Paulo II. Ele rapidamente veio a se tornar uma espécie de símbolo daquele tipo de bispo ativista social – e progressista teológico – que o papa polonês procuraria tirar de cena ou censurar.
Depois de anos de tensões com o Vaticano e com seus colegas bispos franceses, João Paulo, em 1995, retirou Gaillot– apelidado de Clérigo Vermelho – da Diocese de Evreux e, numa espécie de exílio, o nomeou chefe titular de Partênia, diocese extinta no deserto da moderna Argélia que não existe como uma verdadeira comunidade católica desde o século V...
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