"Como podemos encontrar Deus que vive conosco no meio da poluição das nossas cidades? Como podemos encontrar-nos com Jesus vivo e operante no hoje das nossas cidades multiculturais?” No coração de Nova York, no Madison Square Garden, o Papa Francisco pela primeira vez parte do profeta Isaías nos Estados Unidos (“O povo que caminhava nas trevas viu uma grande luz”), parte da sua experiência como pastor de Buenos Aires para interrogar os fiéis estadunidenses, destacando, em espanhol, que as metrópoles recordam “a riqueza escondida no nosso mundo: a variedade de culturas, tradições e histórias. A variedade de línguas, roupas, comida”. A reportagem é de Iacopo Scaramuzzi e publicada por Vatican Insider, 26-09-2015. A tradução é de André Langer.

E prosseguiu: “As grandes cidades tornam-se pólos que parecem apresentar a pluralidade das formas que nós, seres humanos, encontramos para responder ao sentido da vida nas circunstâncias em que nos encontramos. Por sua vez, as grandes cidades escondem o rosto de muitos que parecem não ter cidadania ou ser cidadãos de segunda categoria. Nas grandes cidades, sob o barulho do tráfego, sob o ‘ritmo das mudanças’, permanecem silenciadas as vozes de tantos rostos que não têm ‘direito’ à cidadania, não têm direito a fazer parte da cidade – os estrangeiros, seus filhos (e não só) que não conseguem a escolaridade, as pessoas privadas de assistência médica, os sem-teto, os idosos sozinhos –, postos à margem das nossas ruas, nos nossos passeios, num anonimato ensurdecedor”...

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