O celibato obrigatório constitui para muitos jovens homossexuais que não querem, mesmo que inconscientemente, aceitar a própria orientação sexual um esplêndido lugar onde a questão da sexualidade é removida, apagada, não vivida. A opinião é do sociólogo italiano Marco Marzano, professor da Universidade de Bérgamo, em artigo publicado no jornal Il Fatto Quotidiano, 06-10-2015. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Os casos da vida. Cerca de 10 dias atrás, eu inaugurei o meu blog no sítio do jornal Il Fatto Quotidiano com um texto sobre o celibato obrigatório dos sacerdotes, extraído de um artigo dominical da minha investigação sobre a Igreja. Naquele artigo, eu argumentava, dentre outras coisas, que o celibato é uma regra cruel muitas vezes não respeitada pelos sacerdotes e que, entre estes, são muitos os homossexuais.

Essas afirmações, embora compartilhadas por muitos leitores, desencadearam em outros um movimento de raiva. Alguns ironizaram sobre as minhas competências acadêmicas, outros imaginaram uma grave desordem sexual minha, outros me desejaram uma punição divina, outros chegaram até a beira da ameaça física...

*Leia na íntegra. Clique aqui:

http://www.ihu.unisinos.br/noticias/547709-o-lado-mais-obscuro-do-celibato-artigo-de-marco-marzano