A aristocracia escondida da Igreja Romana defende a posição da Cúria. "Prenderam pessoas escolhidas por Francisco. Por que acusam a nós de traição?" A reportagem é de Marcello Sorgi, publicada no jornal La Stampa, 05-11-2015. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

É a voz dos "padres murmurantes", a aristocracia da Igreja também definida como "partido romano", que não pode ser descrita apenas como um conjunto de luxo e privilégios, e reivindica o papel desempenhado historicamente à frente dainstituição.

Trata-se de um partido complexo, em nada composto apenas por inimigos do papa e da sua missão de renovação, como parte da comitiva de Francisco gostaria de fazer crer. Um partido que reivindica a fidelidade ao pontífice, sempre professada nos momentos difíceis, até o recente Sínodo sobre a família, em que o ponto mais controverso, a liberdade dos párocos de escolher com "discernimento" se devem dar ou não a comunhão aos divorciados recasados, passou por um único voto.

O "murmúrio" dos padres romanos, cardeais e príncipes da Igreja, "com espírito de submissão", objeta: desta vez, os presos são duas pessoas da confiança do Santo Padre, selecionados pelas suas qualidades por Francisco, para um cargo bastante delicado como a revisão das finanças vaticanas. Se eles cometeram erros, e se o papa se equivocou ao escolhê-los, por que razão o seu ato de acusação se dirige contra a Cúria Romana?...

*Leia na íntegra. Clique aqui:

http://www.ihu.unisinos.br/noticias/548713-os-qpadres-murmurantesq-que-sentem-falta-de-joao-paulo-ii