"Estou em apuros por causa de um esquálido jogo de poder de cardeais. Quem armou a mão contra mim é um inimigo do papa. Eu forneci as provas para aGendarmeria." Francesca Immacolata Chaouqui, imputada com o prelado Vallejo Balda no processo Vatileaks, afirma: "Muitos no Vaticano querem Francisco morto. Um cardeal me disse: o Santo Padre passa, a Cúria permanece". A reportagem é de Giacomo Galeazzi eIlario Lombardo, publicada no jornal La Stampa, 12-12-2015. A tradução é deMoisés Sbardelotto.

Eis a entrevista.

Qual é o seu papel no processo?

São contestadas a mim a associação criminosa e a difusão de documentos confidenciais. Mas a minha proximidade com Balda se devia ao trabalho comum na comissão Cosea [Comissão de Estudos sobre as Atividades Econômicas do Vaticano]. Nunca deu documentos para ninguém.

O que está acontecendo na Cúria?

É uma fase decisiva na reforma. A Secretaria para a Economia está operante, mas é inadmissível que o australianoDanny Casey, o braço direito do cardeal George Pell, ganhe cinco vezes mais do que o chefe da Gendarmeria que comanda 200 pessoas. No novo dicastério, existem salários nunca vistos antes no Vaticano...

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