Durante o último fim de semana aconteceram mundo afora as celebrações de abertura da Porta Santa nas diferentes dioceses e prelazias católicas, nas quais se poderão ganhar as indulgências do Ano Jubilar da Misericórdia. Momentos de emoção se repetiram em diferentes lugares, mas poucos devem ter sido iguais aos da catedral de Nossa Senhora da Penha de Crato, onde, coincidindo com esta celebração, o bispo diocesano, dom Fernando Panico, anunciou que o Papa Francisco reconciliou com a Igreja católica o Padre Cícero Romão Batista, falecido em 1934 estando suspenso das ordens.

O que aconteceu com o Padre Cícero coloca de manifesto a importância da Igreja Povo, de tantos devotos que continuamente pediam em suas orações a reconciliação do Padre Cícero por parte da Igreja. Foi mais de um século de confrontos entre os defensores e os acusadores do padre mais famoso do Nordeste brasileiro. Este momento constitui um novo passo em um caminho que muitos em Juazeiro do Norte esperam que desemboque na canonização do Padre Cícero, que a Igreja católica reconheça oficialmente o que para muitos nordestinos é um fato, a santidade do Padim Ciço.

Vale como exemplo o que me dizia a mulher que me acolheu em sua casa em Juazeiro do Norte no último Intereclesial das Comunidades Eclesiais de Base, realizado no ano passado: “sonho em ver um dia a Igreja do Padre Cícero construída”. Hoje, dona Vanda, assim como muitos brasileiros nordestinos, deve estar feliz, pois vê que seu sonho está um pouco mais próximo...

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