Livro VI, cap. 5: centralização sobre esses dois caracteres da Ordem. Moldura disso: a relação ”Elias ß> Maria”, nó teológico importantíssimo e fator que acompanha a caminhada carmelita: a imitação recíproca. Ribot garimpa ideias em textos bem anteriores ao seu. Fator de exemplaridade e internalização de ambos como patrimônio carmelita. “Conditio sine qua non” para a relação de fraternidade entre Maria e os frades.
A passagem do AT para o NT não é vista como ruptura, mas indicação de fraternidade com a Virgem, o que torna mais válida sua imitação, pois esta é antecipada e fundamentada na Encarnação (Hb 1, 1-3). De Elias ( presença em Mt 17, 3 e paralelos) se vai a Cristo, cuja encarnação engrendece Maria e a Igreja.
* ASPECTOS MARIANOS DO LIVRO “DE INSTITUTIONE”, AUTOR: FELIPE RIBOT († 1391). Autor do artigo: Lucas M. di Girolamo, OSM, Revista CARMELUS, 52, 1, 2005)