*Orani João, Cardeal Tempesta, O.Cist. Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ

Uma carta do Secretário de Estado de Sua Santidade, o Cardeal Pietro Parolin, datada de 20 de outubro de 2015 e dada a conhecer no dia 13 de dezembro do mesmo ano, data da abertura das portas santas da misericórdia nas catedrais do mundo, reconhecendo as virtudes e bem que o Padre Cícero fez ao povo de Deus no Nordeste foi amplamente divulgada no final do ano passado.

Nosso “Padim Ciço” é assim chamado pelo povo que o admira e diz que é porque, após a proibição de celebrar os sacramentos, ele foi chamado a ser padrinho de batismo de muitas crianças. É com essa expressão carinhosa e confiante que muitos de nossos irmãos, nordestinos ou não, se dirigem ao Padre Cícero Romão Batista (1844-1934). Ele é o sacerdote sobre o qual a mídia, no final do ano passado, tem voltado a atenção, especialmente com manchetes que intentavam passar a mensagem de que a Igreja o tinha reabilitado. Como estamos nos aproximando do dia 2 de fevereiro, data que marca a história da região com a grande procissão de nossa Senhora das Candeias, em respeito ao povo e à verdade sempre é importante aprofundar um pouco mais essa questão.

Sem dúvida que um belo sinal de trabalho evangelizador é a tradição nordestina do Padre Cícero, e a Igreja reconheceu essa missão. Algumas questões da vida do padre ainda estão envoltas em estudos de questões controversas, porém é inegável a necessidade de evangelização.

Que no próximo dia 2 de fevereiro, festa de Nossa Senhora das Candeias, no evento criado por ele, as pessoas possam encontrar a luz que é Cristo, que ilumina a todo homem que vem a este mundo...

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