Para todos os cristãos, e particularmente para os padres, a fé é um eixo dessa existência que deve permitir manter unidas as múltiplas facetas do próprio destino, entre o "fazer", que muitas vezes os submerge nas missões institucionais, e o "estar com", que dá à própria aventura espiritual toda a sua cor e a sua densidade.

Um recente e dramático suicídio de um padre convida à reflexão. Felizmente, trata-se de um fato muito raro, e é legítimo que desperte uma emoção forte, mas que corre o risco de nos fazer esquecer outras formas de autoculpabilização dos padres, que precisam de igual vigilância e solicitude.

A minha experiência profissional de professora-pesquisadora e de terapeuta me levou a dar cursos de formação de vários anos para seminaristas, a acompanhar padres em períodos de fragilidade e de assumir compromissos em estruturas eclesiais. Como pesquisadora e médica, analisei o problema da exaustão profissional, particularmente nas profissões "vocacionais", em que, à carga efetiva de trabalho, soma-se o sentimento de culpa de não poder corresponder à missão prescrita ou que se imaginava poder desenvolver...

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