Raymond Gravel, padre da Diocese de Joliette, Canadá.
Como, na Igreja, podemos nos servir de dinheiro para servir a Deus? Partilhando, amando e construindo um mundo de justiça, de igualdade, de paz, devolvendo a dignidade àqueles e àquelas que a perderam e estando a serviço do Reino de Deus. Jean Debruynne prossegue em sua reflexão: “Hoje, a publicidade invade os jornais, as rádios e as telas de televisão para conjugar dois verbos: primeiro o verbo ter: ter dinheiro, ter relações, ter poder... e, depois, o verbo aparecer: aparecer na televisão, aparecer o melhor, o mais forte, o mais bonito...
A fé tem apenas um verbo para conjugar: o verbo ser. Jesus nos diz, em primeiro lugar, que a fé não é como o dinheiro. Ela não é alguma coisa que se tem ou não se tem, que se ganha ou se perde. Crer é ser, é existir, é viver. Jesus nos disse, na sequência, que o que nós temos, o que possuímos, mesmo quando é pouco, deve servir para ser”.
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