Na internet, o contato com o outro se torna muito mais fácil, simples e cômodo: com um clicar de botões, instantaneamente temos acesso ao mundo – e o mundo pode ter acesso a nós. E o que era para ser uma inter-relação – uma açãocom o outro –, muitas vezes, acaba desmoronando para uma ação sobre o outro e, facilmente, para uma ação contra o outro.
A opinião é de Moisés Sbardelotto, jornalista, doutorando em Ciências das Comunicação pela Unisinos e autor do livro E o Verbo se fez bit: A comunicação e a experiência religiosas na internet (Ed. Santuário, 2012). O artigo foi publicado na revista O Mensageiro de Santo Antônio, de abril de 2014.
Eis o texto.
“Um homem ia descendo de Jerusalém paraJericó e caiu nas mãos de assaltantes, que lhe arrancaram tudo e o espancaram. Depois foram embora e o deixaram quase morto” (Lc 10, 25-37). A parábola contada por Jesus é bastante conhecida e, infelizmente, muito atual em tempos de internet. São muitas as pessoas, especialmente crianças e jovens, que caem nas mãos de “assaltantes digitais”, que lhes arrancam tudo, espancam-nas, vão embora e as deixam quase mortas – em termos pessoais, familiares, comunitários e sociais...
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