Última carta escrita pelo jornalista carmelita, Frei Tito Brandsma. Ele entrou para a Ordem do Carmo e  foi ordenado sacerdote em 1905. Doutorou-se em Filosofia pela Universidade Gregoriana de Roma. Foi professor na Universidade Católica de Nimega, chegando ao cargo de Reitor-Magnífico. Exerceu a função de Assistente-eclesiástico dos jornalistas católicos. Tornou-se conhecido de todos por sua afabilidade e disponibilidade. Durante a ocupação alemã de sua pátria, opôs-se à ideologia nazista, defendendo a liberdade das escolas católicas e da imprensa. Escreveu também contra a perseguição aos judeus: "No cumprimento da sua missão, a Igreja não conhece distinção de sexo, raça ou nacionalidade".

Frei Tito foi preso pela Gestapo em janeiro de 1942. Após sua passagem por vários cárceres, foi condenado ao campo de concentração de Dachau, onde foi morto com uma injeção de ácido fênico.

3 de Novembro de 1985 foi elevado às honras dos altares com o título de beato. Sua festa passou a ser celebrada no dia 27 de julho. Fonte: http://pt.wikipedia.org

(Esta carta se encontra no arquivo do Convento do Carmo da Lapa, Rio de Janeiro)

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