A atuação mais firme da Prefeitura de Belo Horizonte na retirada de moradores de rua gera polêmica. Além da dificuldade de convencer as pessoas, o trabalho ganha resistência de algumas instituições, como pastorais. A situação faz o prefeito Alexandre Kalil levantar o tom. "A pastoral tem que cuidar de pedofilia de padre", disparou em entrevista exclusiva ao repórter Júnior Moreira, da Rádio Itatiaia.
"Esse trabalho envolve a Secretaria de Política Social, de Política Urbana, Saúde e Segurança. Nós temos que diferenciar humanidade com transformar Belo Horizonte em um hotel cinco estrelas para morador de rua. Isso nós não vamos fazer, definitivamente. Fizemos uma retirada de barracos... quer dizer, nós não estamos jogando ninguém, maltratando ninguém, mas só ordem de prisão tinham três nessa desocupação que foi feita. Foram presos",disse Kalil.
O último levantamento da PBH aponta que, pelo menos, 4.500 pessoas moram nas ruas da capital. "A pastoral tem que cuidar de pedofilia de padre e largar quem sabe trabalhar, que é a política urbana, que é professora de faculdade... então esse negócio de pastoral da terra, pastoral do não sei o que ... eles não estão com essa bola toda. Não têm que se meter nisso. Eu, como prefeito Alexandre Kalil, não reconheço nenhum tipo de movimento que não tenha autoridade legal. Eu não me meto com pedofilia de padre e eles têm que deixar o prefeito e a Prefeitura trabalhar em paz". Fonte: http://itatiaia.sili.com.br