Total de mortos em Petrópolis chega a 110, e desaparecidos somam 116, de acordo com a Polícia Civil
Também numa força-tarefa, MP do Rio mobiliza central de atendimento do Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos para atender parentes e amigos de vítimas. Nas redes sociais, voluntários tentam ajudar
O Globo
RIO — As buscas pelas vítimas da tragédia das chuvas em Petrópolis continuam e o total de mortos já chega a 110 na tarde desta quinta-feira. Já o número de desaparecidos é ainda maior e soma, até o momento, 116 registros na Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA). A Polícia Civil montou uma força-tarefa com cerca de 200 agentes para coletar informações e percorrer pontos de apoio e abrigos na cidade para cadastro e cruzamento de dados.
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) está com uma central de atendimento para cadastrar pessoas desaparecidas durante o temporal que devastou parte do município da Região Serrana do Rio, na terça-feira. Informações devem ser enviadas pelo Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos (PLID/MPRJ). Veja abaixo como fazer. O órgão ainda disponibiliza a lista com o nome e foto dos desaparecidos. Até as 17h desta quinta-feira, constavam 46 nomes de desaparecidos cadastrados. Segundo o MP, a lista chegou a ter 59 cadastros, voltando a diminuir após 13 pessoas serem encontradas, todas com vida.
Segundo a Polícia Civil, durante o trabalho da DDPA, os agentes localizaram no Colégio Estadual Rui Barbosa três pessoas que constavam como desaparecidas. Foi confirmado o óbito de 15 pessoas que inicialmente estavam com os nomes na lista.
Ate as 10h40, dos 101 corpos que estavam no Instituto Médico Legal (IML), 65 são de mulheres e 36 de homens. Desses, 13 são menores.
Em nota, a Prefeitura de Petrópolis confirma que, até o momento, 705 pessoas precisaram ser encaminhadas para os 33 pontos de apoio montados em escolas da rede pública. Nestes locais as famílias recebem atendimentos de profissionais de Assistência Social, Saúde, Educação e Agentes Comunitários. Fonte: https://oglobo.globo.com