A reportagem da CBN confirmou que, em abril, a mãe do adolescente o acompanhou até a delegacia de Sapopemba para registrar queixa de agressão. Eles informaram aos policiais que o menino tinha desentendimentos com um grupo de meninas.

 

 

Escola Estadual Sapopemba, localizada na Zona Leste de São Paulo (SP), foi alvo de ataque a tiros. (Foto: Peter Leone/Ofotográfico/Agência O Globo)

 

POR GABRIELA RANGEL (Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.)

A família do atirador que matou uma estudante e feriu outras duas já tinha feito um boletim de ocorrência neste ano por causa das constantes agressões e bullying que ele sofria na Escola Estadual de Sapopemba.

A reportagem da CBN confirmou que, em abril, a mãe do adolescente o acompanhou até a delegacia de Sapopemba para registrar queixa de agressão. Eles informaram aos policiais que o menino tinha desentendimentos com um grupo de meninas.

Estudantes, ainda em choque após o ataque, confirmaram que as redes sociais foram citadas além da homofobia como motivos da perseguição na escola e confirmaram os ataques.
'Ele era muito zoado por causa da sua conta no Instagram, mas as pessoas não davam ouvido e continuavam zoando. Como ele era homossexual, era zoado por isso também. Ele não gostava', disse a menor de idade.

De acordo com a defesa do adolescente, Ele já sofria bullying há mais de 2 anos. A polícia agora investiga se o adolescente agiu sozinho, se teve ajuda de alguém próximo ou incentivo em redes sociais. A arma utilizada no ataque pertence ao pai do atirador, que tem o posse há mais de 20 anos de forma regularizada. Fonte: https://cbn.globoradio.globo.com