O corpo é o mesmo, a cozinha também, mas o rosto... Foi assim que a britânica Jessica Hunt descobriu que uma foto sua havia sido usada para uma montagem. “É o meu corpo e a minha casa, mas de quem é este rosto?”, disse a jovem em tweet publicado no último domingo (5).

A loira da cidade de Plymouth respondeu à montagem com muito humor. “Como as pessoas fazem isso? É hilário!”, disse Jessica em alguns tweets. A foto original foi postada há cinco semanas no Instagram de Jessica.

A garota que teria usado o corpo de Jessica seria uma irlandesa chamada BexRobertson, segundo especulações entre as respostas para o tweet de Jessica. O rosto é parecido, mas não há confirmação oficial, já que o perfil de Bex está fechado.

Passou pelo mesmo caso?

Se você, ao contrário de Jessica, se sentiu ofendido por uma montagem feita na internet, a SaferNet Brasil dá orientações para procurar seus direitos:

Preserve todas as provas. Imprima e salve o conteúdo. No entanto, essas provas não valem em juízo e devem ser documentadas. Segundo a instituição, uma alternativa para documentar estas provas para um futuro processo é ir a um cartório e fazer uma declaração de fé pública de que o crime em questão existiu, ou pedir um outro documento, chamado de Ata Notarial.

Esses procedimentos mais burocráticos são necessários porque, como a Internet é dinâmica, as informações podem ser tiradas do ar ou removidas para outro endereço a qualquer momento.

Procure a Delegacia de Polícia. Com as provas documentadas em mãos, procure a Delegacia de Polícia Civil mais próxima do local de residência da vítima e registre a ocorrência. Você também pode ir a uma Delegacia Especializada em Crimes Cibernéticos.

Para retirar o conteúdo do ar, envie uma Carta Registrada para o prestador do serviço de conteúdo na Internet, que deve preservar todas as provas e os indícios de autoria do conteúdo ilegal ou ofensivo. Fonte: https://estilo.uol.com.br