Suspeitos tentaram roubar uma moto na região e, durante a fuga, teriam trocado tiros com militares. Pessoas que passavam pelo local relatam momentos de pânico.
tiroteio assustou pessoas que passaram pela Zona Portuária do Rio de Janeiro na manhã desta quarta-feira (15), no Rio de Janeiro. Assaltantes tentaram roubar uma moto cujo alarme disparou. Eles roubaram, então, outra moto e fugiram pela Avenida Brasil. Na altura do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), os suspeitos se depararam com um caminhão da Marinha e atiraram contra os militares. Os agentes revidaram e um suspeito foi morto.
O advogado Geraldo Freire foi uma das vítimas. "Eu reduzi para fazer a curva, ele veio correndo e, na minha ingenuidade, achei que ele ia pedir alguma informação. Ele estava a pé, mas tinham uns 3 ou 4 dando cobertura", diz ele. De acordo com uma testemunha que passava pelo local em um ônibus na hora do tiroteio, o tiroteio aconteceu entre o Into e a Rodoviária Novo Rio. Ela preferiu não se identificar. "Tinha vários carros das Forças Armadas e soldados da rua e começou uma sequência de tiros. Quando cessou, vimos que tinha uma pessoa caída no chão", explicou a testemunha.
A testemunha conta que os passageiros viveram momentos de pânico durante a troca de tiros. "As pessoas se jogaram no chão e, quando o motorista falou que mataram um homem, nós nos levantamos e foi um desespero total". Um outro homem, que estava em um carro, contou que sofreu uma tentativa de roubo na região.
Nove mil homens do Exército e da Marinha já estão nas ruas para ajudar na segurança do Rio, Niterói e São Gonçalo. A vinda das Forças Armadas ao Estado foi um pedido do governador Luiz Fernando Pezão ao presidente Michel Temer.
A princípio, eles ficam até a próxima quarta-feira (22), mas o prazo pode ser estendido para depois do carnaval. Na tarde de terça-feira (14), era possível ver homens do
Exército patrulhando na Transolímpica.
O exército vai atuar na Transolímpica do Recreio até Deodoro, na Avenida Brasil, Niterói e São Gonçalo. Já os fuzileiros navais vão patrulhar o Caju, Cais do Porto, aeroporto Santos Dumont, Marina da Glória, Aterro do Flamengo, Copacabana, Lagoa, Leblon e Ipanema.
Em todos esses locais, as Forças Armadas vão substituir os PMs e vão ter poder de polícia, inclusive, revistando passageiros nos ônibus na operação nas praias no verão. Não terá patrulhamento das Forças Armadas em comunidades nem na Baixada Fluminense. Fonte: http://g1.globo.com