14ª Semana do Tempo Comum: Missão-Salvar vidas
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Missão-Salvar vidas... Por Frei Petrônio de Miranda, O. Carm. Convento do Carmo de Angra dos Reis/RJ. Quarta-feira, 07 de julho-2021. www.instagram.com/freipetronio
Evangelho (Mt 10,1-7)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 1Jesus chamou os doze discípulos e deu-lhes poder de expulsar os espíritos maus e de curar todo tipo de doença e enfermidade. 2Estes são os nomes dos doze apóstolos: primeiro, Simão chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João; 3Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o cobrador de impostos; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; 4Simão, o Zelota, e Judas Iscariotes, que foi o traidor de Jesus.
5Jesus enviou estes Doze, com as seguintes recomendações: “Não deveis ir aonde moram os pagãos, nem entrar nas cidades dos samaritanos! 6Ide, antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel! 7Em vosso caminho, anunciai: ‘O Reino dos Céus está próximo’”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
Apoiadores de Bolsonaro hostilizam padre que fez críticas ao presidente em Igreja de Fortaleza
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Líder religioso foi abordado por grupo de fiéis que questionaram suas declarações contra o presidente durante a homilia
Padre Lino Allegri, sacerdote da Paróquia da Paz, em Fortaleza (foto tirada antes da pandemia) (Foto: IGOR DE MELO)
Após manifestar posição contrária ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante missa celebrada neste domingo, 4, o padre Lino Allegri, 82, da Paróquia da Paz, em Fortaleza, foi hostilizado por um grupo de fiéis apoiadores do atual presidente. Insatisfeitas com as declarações do sacerdote — que durante a homilia criticou as mais de 500 mil mortes por Covid-19 no Brasil —, cerca de oito pessoas entraram sem autorização na sacristia e o repreenderam pela sua fala. O fato ocorreu minutos após a celebração da missa, quando a maioria dos fiéis já havia deixado o local.
Em entrevista ao O POVO, padre Lino relatou que o grupo era formado por sete mulheres e um homem. Segundo o sacerdote, eles teriam o abordado com os ânimos exaltados e em tom de ameaça. “Eles entraram na sacristia já bastante alterados, com tom de voz agressivo, me atacando. Disseram que não estavam de acordo com o que eu tinha falado em relação ao presidente da república, que ele é um cristão e um bom presidente, e que eu deveria rezar por ele”, contou.
O religioso ainda revelou ter sido alvo de declarações xenofóbicas proferidas por um dos integrantes do grupo, que fez menção à sua nacionalidade. “O homem que estava entre as mulheres olhou para mim e disse: 'Pode voltar para a sua Itália, que aqui nós não precisamos do senhor'”, afirmou o sacerdote. Após cerca de dez minutos de discussão, o grupo resolveu deixar o local depois de intervenção dos ministros da eucaristia, que auxiliaram o padre na celebração.
Lino acredita que o ato foi uma “tentativa de intimidação”, ante à reflexão que ele havia provocado durante o sermão. “No evangelho, eu recordei que toda procissão de fé tem que ser acompanhada da procissão de amor a Jesus Cristo. Só as palavras não resolvem. E aí, durante a homilia, eu fiz uma relação, disse o seguinte: 'Nós estamos passando por este momento em que já tivemos mais de meio milhão de mortos, e a pessoa que está no cargo máximo do País se diz cristão, mas não prova ser'”, relembrou o sacerdote.
“Vocês viram que na semana passada o presidente foi a uma celebração comungar. Eu acho que ele comungou a sua própria condenação. Porque há uma passagem na Bíblia que fala que quem comer o pão ou beber o cálice do Senhor de maneira indigna, come e bebe para sua própria condenação. E ele [Bolsonaro] é indigno no sentido de não existir amor ao próximo”, disse o Padre durante a missa.
Segundo Lino, as reações à sua fala são reflexo do clima de polarização política que o País atravessa atualmente. “Essas atitudes violentas decorrem de tudo que estamos vivendo agora sob o ponto de vista político. As pessoas têm até o direito de não concordarem com o que eu falo, mas não podem atacar, nem a mim e nem a quem discorde delas”, declarou o padre, acrescentando ainda que o episódio deste domingo não foi uma ação isolada.
“Nesta mesma igreja, por pelo menos quatro vezes já aconteceu algo parecido. Sempre um grupo de pessoas, a maioria mulheres, que vem questionar de maneira bastante violenta. Isso se tornou mais recorrente sobretudo depois das eleições de 2018, mas desta vez foi algo mais virulento”, disse. Apesar de ter sido orientado pelos auxiliares a prestar Boletim de Ocorrência (B.O) sobre o caso, o padre preferiu não levar o caso à Justiça.
Mesmo sem a notificação formal, a Polícia Civil informou por meio de nota enviada ao O POVO que “as informações sobre o caso estão sendo averiguadas pelo 2º Distrito Policial, no bairro Aldeota - Área Integrada de Segurança 1 (AIS 1)”. O órgão confirma que, até o momento, nenhum B.O foi registrado e ressalta que “para dar continuidade ao trabalho policial, é imprescindível que a vítima registre o caso''.
Também através de nota, a Comissão Brasileira de Justiça e Paz (CBJP), vinculada à CNBB - Confederação Nacional dos Bispos do Brasil, manifestou solidariedade ao padre Lino Allegri e expressou repúdio pelo que classificou como "atitude típica de apoiadores de ideologias identificadas com a violência". Ainda afirma que o sacerdote é um "legítimo defensor da paz, da Justiça e da Igreja como um lugar comunitário de acolhimento". Fonte: https://www.opovo.com.br
O Papa recebe mensagens de bons votos e rápida recuperação do mundo inteiro
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Poucas horas após o Papa ter sido operado no Hospital Gemelli, palavras de proximidade e afeto continuam chegando com votos de que sua recuperação seja rápida e completa.
Vatican News
Depois que a Sala de Imprensa da Santa Sé comunicou a notícia da hospitalização do Papa Francisco, na tarde deste no domingo (04/07), no Hospital Agostino Gemelli, em Roma, de várias parte do mundo chegaram mensagens de proximidade afetuosa e votos de uma recuperação rápida e completa, especialmente das redes sociais.
O Santo Padre passa bem. Ele foi submetido a uma cirúrgica programada para tratar uma estenose diverticular do cólon, uma formação de várias "bolsinhas" (divertículos) no intestino grosso.
A proximidade e a oração do Patriarca Bartolomeu I
"Votos fraternais de uma rápida convalescença" foram feitos numa mensagem do Patriarca Ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu I, ao Papa Francisco. O patriarca assegura suas orações, confiando no bom êxito da operação, para "revê-lo novamente a fim de realizar juntos a missão indispensável da unidade, para a qual Cristo nos chama". A este propósito, cita na mensagem as palavras do Apóstolo Paulo: "A fraqueza de Deus é mais forte do que os homens" (1 Cor 1, 25). "O mistério de Cristo morto e ressuscitado também se desenvolve na fraqueza de nossa natureza tocada pela Queda e em nossos sofrimentos, para que o Evangelho possa ser vivido em nós".
Imame de Al Azhar, votos ao "querido irmão"
Muitos líderes e representantes políticos e religiosos do mundo se uniram ao coro de bons votos e apoio nestas horas delicadas para o Papa Francisco. Confirmando a amizade fraterna que os une, o Grão Imame de Al Azhar, Ahmad al-Tayyeb, numa mensagem no Twitter desejou ao "querido irmão" uma rápida recuperação que o restitua à sua missão para a humanidade".
"Que o Senhor o sustente com a ternura de seu amor" é a oração feita nas redes sociais pelo Centro Anglicano de Roma, que assegura ter o Papa em seu coração. Um pensamento especial também da Comunidade Judaica de Roma: "Os meus melhores votos de uma rápida recuperação ao Papa que passou por uma cirurgia difícil", escreve no Twitter o rabino-chefe de Roma, Riccardo Di Segni.
A Comunidade de Santo Egídio também manifestou sua proximidade ao Papa Francisco e num comunicado anuncia que na oração da noite de hoje dedicada aos doentes, "um lugar especial será dado à invocação e ao pedido de proteção do Santo Padre, como ele tantas vezes nos convidou a fazer, para que possa logo recuperar a saúde a fim de exercer plenamente seu ministério como pai e pastor".
De todo o povo italiano e da Igreja
Os bispos italianos fazem também os seus bons votos no Twitter e numa mensagem assinada pelo presidente da Conferência Episcopal Italiana (CEI), cardeal Gualtiero Bassetti, falam em nome de todas as comunidades e Igrejas: "Ao saber a notícia de sua internação no Hospital Gemelli para a cirurgia, nós rezamos pelo senhor, confiando sua saúde ao Pai. Deixamo-nos guiar pelas palavras do Salmo que proclamamos na liturgia dominical: «Os nossos olhos estão voltados para o Senhor». Confiamos a Deus os médicos e todo o pessoal da saúde que, com paixão e amor, estão cuidando do senhor e de todos os pacientes e doentes. Também nesta ocasião, o senhor nos ensinou a enfrentar o sofrimento. O seu olhar voltado para os compromissos dos próximos meses (a viagem à Hungria e Eslováquia em setembro) e seu sorriso habitual da janela da Residência Apostólica, de onde nos encontra todos os domingos, são um grande testemunho. Nunca devemos ceder ao desconforto, mesmo nas horas de maior esforço. Obrigado, Santo Padre! Esperamos o senhor, no próximo domingo, da janela da Residência Apostólica, para rezar juntos o Angelus e escutar sua palavra".
A comunidade diocesana de Roma manifestou ao Papa o "seu afeto e devoção filial neste momento de doença", através de um comunicado do Vicariato de Roma, divulgado nesta segunda-feira (05/07).
"Todo o fiel povo santo de Deus que está em Roma, junto com os cidadãos e todos os homens de boa vontade, com um vivo senso de participação e proximidade ao Santo Padre, elevam orações e súplicas ao Senhor para que, com a ajuda de sua graça, sustente e console o nosso amado Bispo durante sua convalescença pós-operatória. De toda a comunidade eclesial de Roma, junto com o cardeal Vigário Angelo De Donatis e o Conselho Episcopal, aos párocos, a todos os vigários e colaboradores paroquiais, aos religiosos e religiosas, aos diáconos e seminaristas, de toda a sua comunidade romana o mais sincero desejo de uma rápida recuperação!"
O presidente da República Italiana, Sergio Mattarella, após sua chegada a Paris, na França, para uma visita de Estado, enviou uma mensagem ao Papa, manifestando o afeto dos italianos e fazendo votos de uma "boa convalescença e pronta recuperação". Sentimentos compartilhados também pelo primeiro-ministro, Mario Draghi, pelo governo e representantes políticos.
Afeto e orações de todo o mundo
Entre os chefes de Estado da África, da Europa e América Latina, várias são as mensagens dirigidas a Francisco. O presidente da Nigéria, Muhammadu Buhari, numa declaração dada por sua equipe, não só desejou ao Papa uma rápida recuperação, mas também convidou toda a população, tão amada por Francisco, a se reunir em oração. Assim também os presidentes de Malta e da Venezuela, Nicolás Maduro, que em particular na sua mensagem, em nome de todo o povo, confiou Francisco ao Beato José Gregorio Hernández Cisneros, médico dos pobres beatificado em 30 de abril passado, em Caracas. Fonte: https://www.vaticannews.va
Novo boletim: o Papa está em boas condições
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A cirurgia de ontem à noite durou cerca de três horas. Espera-se sete dias de internação no Hospital Gemelli.
VATICAN NEWS
O Papa Francisco está em boas condições e atento. É o que afirma o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni, no novo comunicado sobre as condições de saúde do Papa após a cirurgia ocorrida na noite de domingo (04/07).
“Sua Santidade o Papa Francisco está em boas condições gerais, atento e respirando espontaneamente. A cirurgia para estenose diverticular realizada na noite de 4 de julho envolveu uma hemicolectomia esquerda e durou cerca de 3 horas”, disse Bruni.
Quanto à permanência do Papa no Hospital Gemelli, “prevê-se uma internação de cerca de 7 dias, salvo complicações”. Fonte: https://www.vaticannews.va
Domingo 4 de julho: PEDRO E PAULO- Dia do Papa.
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PEDRO E PAULO: Dia do Papa. Frei Petrônio de Miranda, O. Carm. Paróquia Nossa Senhora da Conceição, Angra dos Reis/RJ. Domingo, 4 de julho-2021. www.instagram.com/freipetronio
Papa Francisco é internado para cirurgia no intestino grosso
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Papa Francisco é internado para cirurgia no intestino grosso
Procedimento já estava agendado; Pontífice anuncia visita a Hungria e Eslováquia
O Globo e agências internacionais
Papa cumprimenta apoiadores em cerimônia no fim de junho Foto: REMO CASILLI / REUTERS
ROMA — Aos 84 anos, o Papa Francisco foi internado na Policlínica A. Gemelli, na capital italiana, neste domingo, para realizar uma cirurgia no intestino grosso. A informação foi divulgada pelo Vaticano, sem detalhes sobre o horário em que o ocorrerá o procedimento .
A operação já estava agendada e busca reparar um "estreitamento intestinal (estenose) diverticular sintomática do cólon", segundo o comunicado. Por ser uma intervenção programada, ela será realizada por laparoscopia, de modo que o procedimento não seja invasivo. O médico Sergio Alfieri será responsável pela condução da operação e, ao final,um boletim de saúde será publicado no final da operação.
Três horas antes do comunicado da Igreja Católica, o Pontífice chegou a participar da tradicional cerimônia religiosa na Praça de São Pedro, onde reza aos domingos com seus seguidores. Em seu discurso, informou que viajará em setembro para a Hungria e a Eslováquia.
— Estou feliz em anunciar que de 12 a 15 de setembro, se Deus quiser, irei à Eslováquia para uma visita pastoral — disse, sem informar que realizaria uma cirurgia.
Francisco especificou que em 12 de setembro celebrará a missa de encerramento do 52º Congresso Eucarístico Internacional em Budapeste, Hungria. Fonte: https://oglobo.globo.com
ÓBOLO DE SÃO PEDRO: A coleta para a Caridade do Papa
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Foto. Pormenor da estátua de São Pedro, na Praça de São Pedro, Vaticano, foto de Wesley Almeida, da Canção Nova
Padre Patriky Samuel Batista
Secretário executivo de Campanhas da CNBB
No Evangelho segundo São Mateus Jesus afirma que buscar o Reino de Deus e a sua justiça é a prioridade do coração que não serve a dois senhores (Mt 6,33). Um coração que confia no amor do Pai que cuida de cada pessoa: “lançai sobre Ele toda a vossa preocupação, pois Ele cuida de vós” (1Pd 5,7). Um cuidado integral também assumido pelos fiéis que, no esforço em viver o mandamento do amor, conduz ao zelo pela salvação por meio da prática da caridade cristã.
No que se refere à prática da caridade e da solidariedade cristã, a Igreja primitiva se organizou por diversas vezes motivando coletas em favor dos mais necessitados. A segunda carta de Paulo aos Coríntios nos dá um belo exemplo desta iniciativa. Recordando a generosidade de Cristo, o Apóstolo Paulo exorta à solicitude da comunidade em favor dos mais pobres como ocasião para provar a sinceridade do amor. (2 Cor 8,8)
Ao longo da história da Igreja não faltam testemunhos e iniciativas de mobilização das comunidades empenhadas em socorrer os mais pobres e fragilizados. Sem sombra de dúvidas uma grande obra de caridade é o Óbolo de São Pedro. Também conhecida como coleta da caridade do Papa é uma ajuda financeira que os fiéis de todo mundo oferecem ao Santo Padre como sinal de adesão à solicitude do Sucessor de Pedro relativamente às múltiplas carências da Igreja e às obras de caridade em favor dos mais necessitados.
Sua origem remonta ao século VIII depois da conversão dos anglo-saxões, os quais se sentiram tão ligados ao Bispo de Roma que decidiram enviar, de maneira estável, um contributo anual ao Santo Padre. Esta coleta foi chamada Denarius Sancti Petri (Esmola para São Pedro) e se difundiu pelos demais países europeus. Em 5 de agosto de 1871, o Papa Pio IX a regularizou através da encíclica Saepe Venerabilis. Assim, o Óbolo de São Pedro é a expressão do cuidado de Deus desenvolvido pelo Santo Padre com a colaboração dos fiéis.
Graças às doações do Óbolo, o Papa pode oferecer ajuda às dioceses mais pobres, aos institutos religiosos e aos fiéis em sérias dificuldades. Também pessoas necessitadas, crianças, doentes, marginalizados, vítimas de guerras e desastres naturais, refugiados e migrantes são ajudados por várias entidades que cuidam da caridade do Papa.
A Igreja, Povo de Deus, é uma comunidade de pessoas conscientes de que o que os aproxima em torno do Senhor é a comunhão entre eles. Essa comunhão se manifesta, entre outros aspectos, através da solidariedade para com os mais necessitados.
Como bem nos recorda o Papa Francisco: “A fé em Jesus nos permite realizar as obras de Deus. Se nos permitirmos envolver-nos nesta relação de amor e confiança com Jesus, poderemos realizar boas obras que perfumam o Evangelho, para o bem e as necessidades dos nossos irmãos e irmãs.”
A coleta do Óbolo de São Pedro acontece todos os anos no domingo da celebração da solenidade de São Pedro e São Paulo. Neste dia, por decisão da 7ª Assembleia Geral Ordinária da CNBB, em todas as Igrejas, oratórios, mesmo dos mosteiros, conventos e colégios, comemora-se o dia do Papa, com pregações e orações que traduzam amor, veneração, respeito e obediência ao vigário de Cristo e com ofertas para o óbolo de São Pedro. O resultado da coleta deve ser encaminhado integralmente à cúria de cada Diocese, que por sua vez enviará à Nunciatura Apostólica.
Em 2020, devido à emergência sanitária causada pelo coronavírus, o Papa Francisco transferiu a coleta para o dia 4 de outubro, festa de São Francisco de Assis. Este ano, ainda que continuemos em pandemia, a data para a coleta permanece na celebração dos Apóstolos São Pedro e São Paulo, ou seja, no próximo dia 4 de julho de 2021.
Para maiores informações sobre o óbolo, bem como o acompanhamento da destinação dos recursos arrecadados, acesse o site https://www.obolodisanpietro.va/it.html.
. Participando de forma consciente e ativa contribuímos com a caridade do Papa ao mesmo tempo em que nos comprometemos a ver, compadecer e cuidar daqueles que estão ao nosso lado, sobretudo os mais afetados pela pandemia da covid 19. “Quem não pode doar um pouco de si, sempre doa muito pouco” (Bento XVI). Fonte: https://www.cnbb.org.br
Opinião - Um alerta a padres, bispos e redes sociais do Brasil
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[*] Romero Venâncio
Fazem parte da tradição cristã o erro ou o reconhecimento dos limites de todo o ser humano. Daí vem a máxima “errar é humano”. Trabalhar com o erro e o perdão faz parte da história do cristianismo e das teologias cristãs.
Mas sabemos hoje que tudo tem limite na vida social, e com o perdão não é diferente. Porque, como lembrava o poeta Vinicius de Moraes, até o amor se cansa de perdoar.
A propósito de que começo assim esse brevíssimo texto? Porque acredito que está na hora de o catolicismo no Brasil pensar e repensar a presença de religiosos hoje - padres e bispos, em particular - nas redes sociais.
Criou-se dentro do catolicismo no Brasil uma leitura precipitada do papel e do alcance das redes sociais. A divisa é: “Vamos evangelizar pelas redes sociais”.
Esqueceram de uma coisa importante nesse desespero de “bandeirante cristão virtual”: que as redes sociais não são apenas instrumento de evangelização e que precisamos conhecer mais a fundo essas redes e seus mecanismos e seus perigos.
É público e notório que padres e bispos brasileiros estão fascinados com redes sociais e delirando em seu uso. É triste ver um bispo divulgando notícias falsas e tolas, como se fosse um adolescente descobrindo uma técnica de comunicação.
Não percebeu o prelado que uma rede social não é a cozinha de seu palácio episcopal. Sendo mais preciso no que digo: um prelado católico deve ter feito um curso de teologia com algumas poucas cadeiras de filosofia e menos ainda em ciências humanas em geral.
E se for daqueles cursos fracos e fundamentalistas, o caso da formação se torna mais grave. Essa figura despreparada teoricamente e sem reconhecer seu limite, se mete a falar nas redes sociais como se estivesse em sua missa - onde só ele fala o que quer, na maioria das vezes.
Deve participar desses grupos de “zap do pão caseiro” que se fala de Deus e sua obra sem precisar de fundamento algum e saindo daqui se mete a falar de tudo nas redes. Aqui é onde mora o perigo de “o tiro sair pela culatra” - em alguns casos, literalmente. O que tem de padre falando e defendendo uso de armas impressiona!
Vamos a mais um fato. Observemos como esses religiosos gostam de falar sobre sexualidade, a vida humano-afetiva das pessoas, opinar sobre homossexualidade ou transexualidade sem ter a mínima formação nesse mundo.
As ciências humanas e da saúde no campo da sexualidade humana avançou em termos de pesquisas e publicações no século XX, o que não ocorreu em vários séculos atrás.
O que esses religiosos sabem disto? Quase nada, mas adoram falar em “ideologia de gênero”, por exemplo, termo que é pura cortina de fumaça. Não existe em nenhuma ciência humana.
Ao desconhecerem, por ignorância ou má-fé, esses estudos e publicações, o que resta a esses religiosos nas redes sociais é partir para uma posição condenatória em nome de uma “suspeita teologia” que estão longe de conhecer mesmo se dizendo formados nela.
A coisa se torna grave. Não só não evangelizam, como prejudicam a imagem de sua própria igreja. Caem numa posição irresponsável de julgar o que não conhecem. Numa sociedade minimamente democrática, a ninguém deve ser proibido participar de uma rede social ou mais de uma. Ter uma “conta privada” na web, etc.
O problema de um religioso participar é em nome de que ou a que atividade pastoral vai fortalecer nas redes, postando falas ou textos. Os processos contra padres e bispos começam a surgir, um monte de contestação pública às suas afirmações inconsequentes e protestos contra posições preconceituosas deles. O que sobra para a igreja deles? Má fama.
Com essas observações, não quero passar a imagem de que não existam canais e atividades sérios e importantes de religiosos em redes sociais. Conheço o trabalho de pessoas ou grupos católicos que têm feito uma bonita e necessária ação nessas redes sociais.
São fontes de apoio, solidariedade, denúncia de injustiças e projetos formativos em teologia dos bons. Só pra não dizer que não falei de flores. Não pode ser pregando ódio e disseminando preconceito numa espécie diabólica de “pedagogia bolsonarista” que um religioso fará seu digno papel numa rede social. Atentemos.
[*] É doutor em Filosofia e professor do Departamento de Filosofia na Universidade Federal de Sergipe.
Fonte: https://jlpolitica.com.br
EVANGELHO DO DIA: Quero misericórdia e não sacrifício
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Pecado e pecadores... Por Frei Petrônio de Miranda, O. Carm. Convento do Carmo de Angra dos Reis/RJ. Quinta-feira, 2 de julho-2021. Evangelho (Mt 9,9-13). www.instagram.com/freipetronio
EVANGELHO DO DIA: Quero misericórdia e não sacrifício
13ª Semana Do Tempo Comum:
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 9,9-13
Naquele tempo:
9Partindo dali, Jesus viu um homem chamado Mateus,
sentado na coletoria de impostos,
e disse-lhe: 'Segue-me!'
Ele se levantou e seguiu a Jesus.
10Enquanto Jesus estava à mesa, em casa de Mateus,
vieram muitos cobradores de impostos e pecadores
e sentaram-se à mesa com Jesus e seus discípulos.
11Alguns fariseus viram isso e perguntaram aos
discípulos: 'Por que vosso mestre come
com os cobradores de impostos e pecadores?'
12Jesus ouviu a pergunta e respondeu:
'Aqueles que têm saúde não precisam de médico,
mas sim os doentes.
13Aprendei, pois, o que significa:
`Quero misericórdia e não sacrifício'.
De fato, eu não vim para chamar os justos,
mas os pecadores'.
Palavra da Salvação.
Divulgação: www.instagram.com/freipetronio
13ª Semana do Tempo Comum: Pega a tua cama
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Pega a tua cama... Por Frei Petrônio de Miranda, O. Carm. Convento do Carmo de Angra dos Reis/RJ. Quinta-feira, 1º de julho-2021. Primeira leitura: Primeira Leitura (Gn 22,1-19). Evangelho (Mt 9,1-8). www.instagram.com/freipetronio
Evangelho (Mt 9,1-8)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 1entrando em um barco, Jesus atravessou para a outra margem do lago e foi para a sua cidade. 2Apresentaram-lhe, então, um paralítico deitado numa cama. Vendo a fé que eles tinham, Jesus disse ao paralítico: “Coragem, filho, os teus pecados estão perdoados!”
3Então alguns mestres da Lei pensaram: “Esse homem está blasfemando!” 4Mas Jesus, conhecendo os pensamentos deles, disse: “Por que tendes esses maus pensamentos em vossos corações? 5O que é mais fácil, dizer: ‘Os teus pecados estão perdoados’, ou dizer: ‘Levanta-te e anda’?
6Pois bem, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder para perdoar pecados, — disse, então, ao paralítico — “Levanta-te, pega a tua cama e vai para a tua casa”. 7O paralítico então se levantou, e foi para a sua casa. 8Vendo isso, a multidão ficou com medo e glorificou a Deus, por ter dado tal poder aos homens.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
Sexta-feira, 2 de julho. 13ª Semana do Tempo Comum. Evangelho do dia- Lectio Divina- com Frei Carlos Mesters, Carmelita.
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1) Oração
Ó Deus, pela vossa graça, nos fizestes filhos da luz. Concedei que não sejamos envolvidos pelas trevas do erro, mas brilhe em nossas vidas a luz da vossa verdade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
2) Leitura do Evangelho (Mt 9, 9-13)
9Saindo daí, Jesus viu um homem chamado Mateus, sentado na coletoria de impostos, e lhe disse: "Siga-me!" Ele se levantou, e seguiu a Jesus. 10Estando Jesus à mesa em casa de Mateus, muitos cobradores de impostos e pecadores foram e sentaram-se à mesa com Jesus e seus discípulos. 11Alguns fariseus viram isso, e perguntaram aos discípulos: "Por que o mestre de vocês come com os cobradores de impostos e os pecadores?" 12Jesus ouviu a pergunta e respondeu: "As pessoas que têm saúde não precisam de médico, mas só as que estão doentes. 13Aprendam, pois, o que significa: 'Eu quero a misericórdia e não o sacrifício'. Porque eu não vim para chamar justos, e sim pecadores."
3) Reflexão
O Sermão da Montanha ocupou os capítulos 5 a 7 do evangelho de Mateus. A parte narrativa dos capítulos 8 e 9, tem como finalidade mostrar como Jesus praticava o que acabava de ensinar. No Sermão da Montanha, ele ensinou o acolhimento (Mt 5,23-25.38-42.43). Agora, ele mesmo o pratica acolhendo leprosos (Mt 8,1-4), estrangeiros (Mt 8,5-13), mulheres (Mt 8,14-15), doentes (Mt 8,16-17), endemoninhados (Mt 8,28-34), paralíticos (Mt 9,1-8), publicanos (Mt 9,9-13), pessoas impuras (Mt 9,20-22), etc. Jesus rompe com as normas e costumes que excluíam e dividiam as pessoas, isto é, o medo e a falta de fé (Mt 8,23-27) e as leis da pureza (9,14-17), e não faz segredo das exigências para os que querem segui-lo. Eles terão que ter a coragem de largar muita coisa (Mt 8,18-22). Assim, nas atitudes e na prática de Jesus, aparece em que consistem o Reino e a observância perfeita da Lei de Deus.
Mateus 9,9: O chamado para seguir Jesus.
As primeiras pessoas chamadas para seguir Jesus eram quatro pescadores, todos judeus (Mt 4,18-22). Agora, Jesus chama um publicano, considerado pecador e tratado como impuro pelas comunidades mais observantes dos fariseus. Nos outros evangelhos, este publicano se chama Levi. Aqui, o nome dele é Mateus que significa dom de Deus ou dado por Deus. As comunidades, em vez de excluir o publicano como impuro, devem considerá-lo como um Dom de Deus para a comunidade, pois a presença dele faz com que a comunidade se torne sinal de salvação para todos! Como os primeiros quatro chamados, assim o publicano Mateus larga tudo que tem e segue Jesus. O seguimento de Jesus exige ruptura. Mateus largou a coletoria, sua fonte de renda, e foi atrás de Jesus!
Mateus 9,10: Jesus senta à mesa junto com pecadores e publicanos
Naquele tempo, os judeus viviam separados dos pagãos e dos pecadores e não comiam com eles na mesma mesa. Os judeus cristãos deviam romper este isolamento e criar comunhão de mesa com os pagãos e os impuros. Foi isto que Jesus ensinou no Sermão da Montanha como sendo uma expressão do amor universal de Deus Pai. (Mt 5,44-48). A missão das comunidades era oferecer um lugar aos que não tinham lugar. Mas esta nova lei não era aceita por todos. Em algumas comunidades, as pessoas vindas do paganismo, mesmo sendo cristãs, não eram aceitas na mesma mesa (cf. At 10,28; 11,3; Gal 2,12). O texto do evangelho de hoje mostra como Jesus comia com publicanos e pecadores na mesma casa e na mesma mesa.
Mateus 9,11: A pergunta dos fariseus
Para os judeus era proibida a comunhão de mesa com publicanos e pagãos, mas Jesus nem liga. Ele até faz uma confraternização com eles. Os fariseus, vendo a atitude de Jesus, perguntam aos discípulos: "Por que o mestre de vocês come com os cobradores de impostos e os pecadores?" Esta pergunta pode ser interpretada como expressão do desejo deles de quererem saber por que Jesus agia assim. Outros interpretam a pergunta como crítica deles ao comportamento de Jesus, pois durante mais de quinhentos anos, desde os tempos do cativeiro na Babilônia até à época de Jesus, os judeus tinham observado as leis da pureza. Esta observância secular tornou-se para eles um forte sinal identidade. Ao mesmo tempo, era fator de sua separação no meio dos outros povos. Assim, por causa das leis da pureza, não podiam nem conseguiam sentar na mesma mesa para comer com pagãos. Comer com pagãos significava contaminar-se, tornar-se impuro. Os preceitos da pureza legal eram rigorosamente observados, tanto na Palestina como nas comunidades judaicas da Diáspora. Na época de Jesus, havia mais de quinhentos preceitos para preservar a pureza. Nos anos setenta, época em que Mateus escreve, este conflito era muito atual.
Mateus 9,12-13: Eu quero misericórdia e não sacrifício
Jesus ouviu a pergunta dos fariseus aos discípulos e responde com dois esclarecimentos. O primeiro é tirado do bom senso: "As pessoas que têm saúde não precisam de médico, mas só as que estão doentes”. O outro é tirado da Bíblia: “Aprendam, pois, o que significa: Eu quero a misericórdia e não o sacrifício”. Por meio destes dois esclarecimentos Jesus explicita e esclarece a sua missão junto ao povo: “Eu não vim para chamar os justos, e sim os pecadores". Jesus nega a crítica dos fariseus, nem aceita os argumentos deles, pois nasciam de uma idéia falsa da Lei de Deus. Ele mesmo invoca a Bíblia: "Eu quero misericórdia e não sacrifício!" Para Jesus a misericórdia é mais importante que a pureza legal. Ele apela para a tradição profética para dizer que a misericórdia vale mais para Deus do que os todos sacrifícios (Os 6,6; Is 1,10-17). Deus tem entranhas de misericórdia, que se comovem diante das faltas do seu povo (Os 11,8-9).
4) Para um confronto pessoal
1-Hoje, na nossa sociedade, quem é o marginalizado e o excluído? Por que? Na nossa comunidade temos preconceitos? Quais? Qual o desafio que as palavras de Jesus colocam para a nossa comunidade hoje?
2-Jesus manda o povo ler e entender o Antigo Testamento que diz: "Quero misericórdia e não sacrifício". O que Jesus quer com isto para nós hoje?
5) Oração final
Feliz o homem que observa os seus preceitos, e de todo o coração procura a Deus! De todo o coração eu vos procuro, não deixeis que eu abandone a vossa lei! (Sl 118, 2.10)
Terça-feira, 29 de junho2021. 13ª Semana do Tempo Comum. Evangelho do Dia- Lectio Divina- com Frei Carlos Mesters, Carmelita.
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1) Oração
Ó Deus, pela vossa graça, nos fizestes filhos da luz. Concedei que não sejamos envolvidos pelas trevas do erro, mas brilhe em nossas vidas a luz da vossa verdade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
2) Leitura do Evangelho (Mt 8, 23-27)
23Então Jesus entrou na barca, e seus discípulos o acompanharam. 24E eis que houve grande agitação no mar, de modo que a barca estava sendo coberta pelas ondas. Jesus, porém, estava dormindo. 25Os discípulos se aproximaram e o acordaram, dizendo: "Senhor, salva-nos, porque estamos afundando!" 26Jesus respondeu: "Por que vocês têm medo, homens de pouca fé?" E, levantando-se, ameaçou os ventos e o mar, e tudo ficou calmo. 27Os homens ficaram admirados e disseram: "Quem é esse homem, a quem até o vento e o mar obedecem?"
3) Reflexão
Mateus escreve para as comunidades de judeus convertidos dos anos setenta que se sentiam como um barquinho perdido no mar revolto da vida, sem muita esperança de poder alcançar o porto desejado. Jesus parecia estar dormindo no barco, pois não aparecia para elas nenhum poder divino para salvá-las da perseguição. Em vista desta situação de angústia e desespero, Mateus recolheu vários episódios da vida de Jesus para ajudar as comunidades a descobrir, no meio da aparente ausência, a acolhedora e poderoso presença de Jesus vencedor que domina o mar (Mt 8,23-27), que vence e expulsa o poder do mal (Mt 9,28-34) e que tem poder de perdoar os pecados (Mt 9,1-8). Com outras palavras, Mateus quer comunicar esperança e sugerir que não há motivo para as comunidades terem medo. Este é o motivo do relato da tempestade acalmada do evangelho de hoje.
Mateus 8,23: O ponto de partida: entrar no barco.
Mateus segue o evangelho de Marcos, mas o abrevia e o ajeita dentro do novo esquema que ele adotou. Em Marcos, o dia foi pesado de muito trabalho. Terminado o discurso das parábolas (Mc 4,3-34), os discípulos levaram Jesus no barco e, de tão cansado que estava, Jesus dormiu em cima de um travesseiro (Mc 4,38). O texto de Mateus é bem mais breve. Ele apenas diz que Jesus entrou no barco e os discípulos o acompanhavam. Jesus é o Mestre, os discípulos seguem o mestre.
Mateus 8,24-25: A situação desesperadora: “Estamos afundando!”
O lago da Galileia é cercado de altas montanhas. Às vezes, por entre as fendas das rochas, o vento cai em cima do lago e provoca tempestades repentinas. Vento forte, mar agitado, barco cheio de água! Os discípulos eram pescadores experimentados. Se eles achavam que iam afundar, então a situação era perigosa mesmo! Mas Jesus nem sequer acorda, e continua dormindo. Eles gritam: "Senhor, salva-nos, porque estamos afundando!" Em Mateus, o sono profundo de Jesus não é só sinal de cansaço. É também expressão da confiança tranqüila de Jesus em Deus. O contraste entre a atitude de Jesus e dos discípulos é grande!
Mateus 8,26: A reação de Jesus: “Por que vocês têm medo?”
Jesus acorda, não por causa das ondas, mas por causa do grito desesperado dos discípulos. Ele se dirige a eles e diz: “Por que vocês têm medo? Homens de pouca fé!” Em seguida, ele se levanta, ameaça os ventos e o mar, e tudo fica calmo. A impressão que se tem é que não era preciso acalmar o mar, pois não havia nenhum perigo. É como quando você chega na casa de um amigo e o cachorro, preso na corrente, ao lado do dono, late muito contra você. Mas você não precisa ter medo, pois o dono está aí e controla a situação. O episódio da tempestade acalmada evoca o êxodo, quando o povo, sem medo, passava pelo meio das águas do mar (Ex 14,22). Jesus refaz o êxodo. Evoca ainda o profeta Isaías que dizia ao povo: “Quando passares pelas águas eu estarei contigo!” (Is 43,2). Por fim, o episódio da tempestade acalmada evoca e realiza a profecia anunciada no Salmo 107:
23 Desciam de navio pelo mar, comerciando na imensidão das águas.
24 Eles viram as obras de Javé, suas maravilhas em alto-mar.
25 Ele falou, levantando um vento impetuoso, que elevou as ondas do mar.
26 Eles subiam até o céu e baixavam até o abismo, a vida deles se agitava na desgraça.
27 Rodavam, balançando como bêbados, e de nada adiantou a perícia deles.
28 Na sua aflição, clamaram para Javé, e ele os libertou de suas angústias.
29 Ele transformou a tempestade em leve brisa e as ondas emudeceram.
30 Ficaram alegres com a bonança, e ele os guiou ao porto desejado. (Sl 107,23-30)
Mateus 8,27: O espanto dos discípulos: “Quem é este homem?”
Jesus perguntou: “Por que vocês têm medo?” Os discípulos não sabem o que responder. Admirados, se perguntam: “Quem é este homem a quem até o mar e o vento obedecem?” Apesar da longa convivência com Jesus, ainda não sabem direito quem ele é. Jesus parece um estranho para eles! Quem é este homem?
Quem é este homem? Quem é Jesus para nós, para mim? Esta deve ser a pergunta que nos leva a continuar a leitura do Evangelho, todos os dias, com o desejo de conhecer sempre melhor o significado e o alcance da pessoa de Jesus para a nossa vida. É desta pergunta que nasceu a cristologia. Ela nasceu, não de altas considerações teológicas, mas sim do desejo dos primeiros cristãos de encontrar sempre novos nomes e títulos para expressar o que Jesus significava para eles. São dezenas os nomes, títulos e atributos, desde carpinteiro até filho de Deus, que Jesus recebe: Messias, Cristo, Senhor, Filho amado, Santo de Deus, Nazareno, Filho do Homem, Noivo, Filho de Deus, Filho do Deus altíssimo, Carpinteiro, Filho de Maria, Profeta, Mestre, Filho de Davi, Rabboni, Bendito o que vem em nome do Senhor, Filho, Pastor, Pão da vida, Ressurreição, Luz do mundo, Caminho, Verdade, Vida, Videira, Rei dos judeus, Rei de Israel, etc., etc. Cada nome, cada imagem, é uma tentativa para expressar o que Jesus significava para eles. Mas um nome, por mais bonito que seja, nunca chega a revelar o mistério de uma pessoa, muito menos da pessoa de Jesus. Jesus não cabe em nenhum destes nomes, em nenhum esquema, em nenhum título. Ele é maior, ultrapassa tudo! Ele não pode ser enquadrado. O amor capta, a cabeça, não! É a partir da experiência viva do amor que os nomes, os títulos e as imagens recebem o seu pleno sentido. Afinal, quem é Jesus para mim, para nós?
4) Para um confronto pessoal
1-Qual era o mar agitado no tempo de Jesus? Qual era o mar agitado na época em que Mateus escreveu o seu evangelho? Qual é hoje o mar agitado para nós? Alguma vez, as águas agitadas do mar da vida já ameaçaram afogar você? O que te salvou?
2-Quem é Jesus para mim? Qual o nome de Jesus que melhor expressa minha fé e meu amor?
5) Oração final
Uma geração conta à outra as tuas obras, anuncia tuas maravilhas. Proclama o esplendor glorioso da tua majestade e narram teus prodígios. (Sl 144, 4-5)
Ex-assessor de Papa João Paulo II é alvo de ação por acobertar abusos
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O comunicado não dá detalhes sobre quais são os pontos de investigação e apenas se limita a dizer que Bagnasco 'examinou a documentação e realizou uma série de encontros'
Por Ansa Brasil
O cardeal polonês Stanislaw Dziwisz, ex-secretário histórico do papa João Paulo II, estava no centro de uma investigação do Vaticano no país, confirmou a própria Nunciatura Apostólica em Varsóvia através de nota publicada no portal católico "Vatican News".
Segundo o site, que faz parte das fontes oficiais de notícias da Santa Sé, o arcebispo emérito de Gênova, cardeal Angelo Bagnasco, encerrou neste sábado (26) a visita ao país, iniciada em 17 de junho, para verificar alguns casos relacionados "ao desempenho de suas funções como arcebispo metropolitano de Cracóvia (2005-2016)".
O comunicado não dá detalhes sobre quais são os pontos de investigação e apenas se limita a dizer que Bagnasco "examinou a documentação e realizou uma série de encontros". A Nunciatura ainda afirma que o cardeal foi investigar também "casos que vieram a público". Agora, o cardeal italiano fará um relatório que será entregue nas mãos do papa Francisco.
Em outubro do ano passado, um documentário polonês causou uma enorme polêmica no país ao acusar Dziwisz de acobertar abusos sexuais de religiosos contra menores e ignorar denúncias feitas pelas vítimas.
Em entrevista à ANSA no fim de 2020, o ex-secretário afirmou que o que o documentário mostrava eram "calúnias" e que provaria sua inocência. A Igreja Católica na Polônia, uma das mais conservadoras do mundo, vem sendo abalada com constantes revelações de escândalos de pedofilia e abusos sexuais nos últimos anos. Fonte: https://www.itatiaia.com.br
Domingo, 27 de junho: 13º Domingo do Tempo Comum - Ano B
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Deus ama a vida! Ele quer apenas a vida! "Deus criou o homem para ser incorruptível" (primeira leitura). Pelo seu Filho, salva-nos da morte: eis porque lhe damos graças em cada Eucaristia. Na sua vida terrena, Jesus sempre defendeu a vida. O Evangelho de hoje relata-nos dois episódios que assinalam a defesa da vida: Ele cura, Ele levanta. Ele torna livres todas as pessoas, dá-lhes toda a dignidade e capacidade para viver plenamente. Sabemos dizer-Lhe que Ele é a nossa alegria de viver?
LEITURA I - Sab 1, 13-15; 2,23-24
Leitura do Livro da Sabedoria
Não foi Deus quem fez a morte,
nem Ele Se alegra com a perdição dos vivos.
Pela criação deu o ser a todas as coisas,
e o que nasce no mundo destina-se ao bem.
Em nada existe o veneno que mata,
nem o poder da morte reina sobre a terra,
porque a justiça é imortal.
Deus criou o homem para ser incorruptível
e fê-lo à imagem da sua própria natureza.
Foi pela inveja do demónio que a morte entrou no mundo,
e experimentam-na aqueles que lhe pertencem.
Breve comentário
O Livro da Sabedoria foi composto um pouco antes da vinda de Jesus. A sua doutrina é mais serena que a dos livros mais antigos, em particular quando apresenta o rosto de Deus.
Este anúncio deve ser proclamado com força, porque vem contradizer ideias ainda muito espalhadas, segundo as quais agradaria a Deus fazer morrer o homem. A morte vem de outro, pois "não foi Deus quem fez a morte". Pelo contrário, Ele cria a vida e dá-la à humanidade, modelada à sua imagem. Ele restaura a vida, quando esta está em perigo de se apagar. Dá a vida quando está perdida, como testemunha o Evangelho deste domingo.
EVANGELHO - Mc 5, 21-43
Breves comentários
O Reino de Deus é a vida. Jesus percorre o país para o anunciar e o estabelecer. Ele fala e age. A sua fama espalha-se, porque uma força brota d'Ele, é a força da ressurreição, o Espírito de vida.
"Sê curada". O imperativo de Jesus tem algo de afetuoso para com esta mulher, restaurada na sua dignidade, restabelecida na sociedade que excluía o seu mal. Este "sê curada" aparece também como uma constatação: é a sua fé que a salvou, e Jesus alegra-Se por isso. A cura é consequência da fé, que é sempre fonte de vida e de felicidade.
"Levanta-te". Este segundo imperativo do Evangelho deste dia é dinâmico e traduz perfeitamente este louco desejo de Deus em ver o homem vivo, o seu amor incondicional pela vida. "Adormecida", no "sono da morte"... um estado do qual Deus nos quer fazer sair, um estado do qual Jesus nos salva. "Eu te ordeno: levanta-te". A palavra evoca a ressurreição, o novo surgir da vida, o amor divino que nos coloca de pé. Jesus pede ao pai da jovem apenas uma coisa: "basta que tenhas fé". E quanto a nós, cremos verdadeiramente?
As duas beneficiárias das acções de Jesus neste Evangelho têm isto em comum: a primeira estava doente desde os 12 anos e a jovem filha morreu aos 12 anos, a idade em que se devia tornar mulher. No povo de Israel, o percurso destas duas mulheres era sinal de um fracasso. Uma estava atingida, como Sara, a mulher de Abraão, na sua fecundidade: ela perdia o seu sangue, princípio de vida na mentalidade semítica. A outra perdia a vida, precisamente na idade em que se preparava para a transmitir (era tradição casar-se muito cedo). Cristo cura as duas mulheres e permite-lhes assim assumir a sua vocação maternal.
Estas duas mulheres representam a Igreja, na sua vocação maternal de dar e de alimentar a vida em Cristo. As alusões aos santos mistérios da Igreja orientam a compreensão do relato: Jairo pede a Jesus para impor as mãos, para salvar e dar a vida à sua filha. Ora, toda a preparação para o Baptismo está sinalizada pela imposição das mãos. Jesus levanta a jovem, tomando-a pela mão, como o diácono fazia sair da água o batizado, tomando-o pela mão, para que fosse desperto para a vida em Deus. Jesus pede, de seguida, que se dê de comer a esta jovem ressuscitada da morte: é uma alusão à Eucaristia que se segue ao Batismo.
*Leia a reflexão na íntegra. Clique no Link ao lado- EVANGELHO DO DIA.
Sexta-feira, 25 de junho-2021. 12ª Semana do Tempo Comum. Evangelho do dia- Lectio Divina- com Frei Carlos Mesters, Carmelita
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1) Oração
Senhor, nosso Deus, dai-nos por toda a vida a graça de vos amar e temer, pois nunca cessais de conduzir os que formais no vosso amor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
2) Leitura do Evangelho (Mateus 8, 1-4)
1Tendo Jesus descido da montanha, uma grande multidão o seguiu. 2Eis que um leproso aproximou-se e prostrou-se diante dele, dizendo: Senhor, se queres, podes curar-me. 3Jesus estendeu a mão, tocou-o e disse: Eu quero, sê curado. No mesmo instante, a lepra desapareceu. 4Jesus então lhe disse: Vê que não o digas a ninguém. Vai, porém, mostrar-te ao sacerdote e oferece o dom prescrito por Moisés em testemunho de tua cura.
3) Reflexão - Mt 8,1-4
Nos capítulos 5 a 7 ouvimos as palavras da nova Lei proclamada por Jesus no alto da Montanha. Agora, nos capítulos 8 e 9, Mateus mostra como Jesus praticava aquilo que acabava de ensinar. Nos evangelhos de hoje (Mt 8,1-4) e de amanhã (Mt 8,5-17), vamos ver de perto os seguintes episódios que revelam como Jesus praticava a lei: a cura de um leproso (Mt 8,1-4), a cura do servo do centurião romano (Mt 8,5-13), a cura da sogra de Pedro (Mt 8,14-15) e a cura de inúmeros doentes (Mt 8,14-17).
Mateus 8,1-2: O leproso pede: “Senhor, basta querer para eu ser curado!”
Um leproso chega perto de Jesus. Era um excluído. Quem tocasse nele também ficava impuro! Por isso, os leprosos deviam viver afastados (Lv 13,45-46). Mas aquele leproso teve muita coragem. Ele transgrediu as normas da religião para poder entrar em contato com Jesus. Chegando perto, ele diz: Se queres, podes curar-me! Ou seja: “Não precisa tocar-me! Basta o senhor querer para eu ficar curado!” Esta frase revela duas doenças: 1) a doença da lepra que o tornava impuro; 2) a doença da solidão a que era condenado pela sociedade e pela religião. Revela também a grande fé do homem no poder de Jesus.
Mateus 8,3: Jesus tocou nele e disse: Quero! Seja purificado
Profundamente compadecido, Jesus cura as duas doenças. Primeiro, para curar a solidão, antes de dizer qualquer palavra, ele toca no leproso. É como se dissesse: “Para mim, você não é um excluído. Não tenho medo de ficar impuro tocando em você. Eu te acolho como irmão!” Em seguida, cura a lepra dizendo: Quero! Seja curado! O leproso, para poder entrar em contato com Jesus, tinha transgredido as normas da lei. Da mesma forma, Jesus, para poder ajudar aquele excluído e, assim, revelar um novo rosto de Deus, transgride as normas da sua religião e toca no leproso.
Mateus 8,4: Jesus manda o homem conversar com os sacerdotes
Naquele tempo, para um leproso poder ser readmitido na comunidade, ele precisava ter um atestado de cura confirmado por um sacerdote. É como hoje. O doente só sai do hospital com o documento assinado pelo médico de plantão. Jesus obrigou o fulano a buscar o documento, para que ele pudesse conviver normalmente. Obrigou as autoridades a reconhecer que o homem tinha sido curado. Jesus não só cura, mas também quer que a pessoa curada possa conviver. Reintegra a pessoa na convivência fraterna. O evangelho de Marcos acrescenta que o homem não se apresentou aos sacerdotes. Pelo contrário, “assim que partiu, (o leproso) começou a divulgar a notícia, de modo que Jesus já não podia entrar publicamente numa cidade. Permanecia fora, em lugares desertos (Mc 1,45). Por que Jesus já não podia entrar publicamente numa cidade? É que ele tinha tocado no leproso e tornou-se impuro perante as autoridades religiosas e perante a lei da época. Por isso, agora, o próprio Jesus era um impuro e devia viver afastado de todos. Já não podia entrar nas cidades. Mas Marcos mostra que o povo pouco se importava com estas normas oficiais, pois de toda a parte vinham a Jesus! Subversão total! O recado que Marcos nos dá é este: para levar a Boa Nova de Deus ao povo, não se deve ter medo de transgredir normas religiosas que são contrárias ao projeto de Deus e que impedem a fraternidade e a vivência do amor. Mesmo que isto traga dificuldades para a gente, como trouxe para Jesus.
Em Jesus, tudo é revelação daquilo que o anima por dentro! Ele não só anuncia a Boa Nova do Reino. Ele mesmo é uma amostra, um testemunho vivo do Reino, uma revelação de Deus. Nele aparece aquilo que acontece quando um ser humano deixa Deus reinar, tomar conta de sua vida.
4) Para um confronto pessoal
1) Em nome da Lei de Deus, os leprosos eram excluídos e não podiam conviver. Na nossa igreja existem costumes e normas não escritas que, até hoje, marginalizam pessoas e as excluem da convivência e da comunhão. Você conhece pessoas assim? Qual a sua opinião a respeito disso?
2) Jesus teve coragem de tocar no leproso. Você teria essa coragem?
5) Oração final
Bendirei o Senhor em todo tempo, seu louvor estará sempre na minha boca. Eu me glorio no Senhor, ouçam os humildes e se alegrem. (Sl 33, 2-3)
VIVA JOÃO BATISTA, VIVA O PRECURSOR!
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Dom Eurico dos Santos Veloso
Arcebispo Emérito de Juiz de Fora (MG)
Celebramos hoje dia 24 de junho, a Solenidade de João Batista, mais do que a figura de João celebramos a mensagem Cristocêntrica que ele profetiza desde o ventre de sua mãe Izabel e depois ele anuncia a Nova Mensagem. Por isso saudar João Batista é saudar o anuncio dele que é Cristo! Neste pequeno artigo conheceremos um pouco mais deste “precursor”, desde seu nascimento até seu martírio.
Com exceção da Virgem Maria, João Batista é o único santo a quem a liturgia celebra o nascimento, e assim faz porque ele está intimamente ligado ao mistério da Encarnação do Filho de Deus.
Desde o ventre materno, de fato, João é o precursor de Jesus: sua prodigiosa concepção foi anunciada pelo Anjo a Maria, como sinal que “nada é impossível a Deus” (Lc 1,37), seis meses antes do grande milagre que nos dá salvação, a união de Deus com o homem por obra do Espírito Santo.
Os quatro Evangelhos dão grande destaque à figura de João Batista, aquele profeta que conclui o Antigo Testamento e inaugura o Novo, indicando em Jesus de Nazaré o Messias, o Consagrado do Senhor.
Na verdade, será o próprio Jesus a falar de João nestes termos: “É dele que está escrito: ‘Eis que eu envio meu mensageiro diante de ti para te preparar o caminho’. Em verdade vos digo: entre os filhos das mulheres, não surgiu outro maior que João Batista. No entanto, o menor no Reino dos céus é maior que ele” (Mt 11,10-11).
O pai de João, Zacarias – marido de Isabel, parente de Maria –, era sacerdote do culto judaico. Ele não acreditou logo no anuncio de uma paternidade então inesperada e, por isso, permanece mudo até o dia da circuncisão do menino, no qual ele e a mulher deram o nome indicado por Deus, isto é, João, que significa “Deus é cheio de graça”.
Animado pelo Espírito Santo, Zacarias assim falou sobre a missão do filho: “E tu, menino, serás profeta do Altíssimo, porque precederás o Senhor e lhe prepararás o caminho, para dar ao seu povo conhecer a salvação, pelo perdão dos pecados”. (Lc 1,76-77).
Tudo isso se manifestou trinta anos depois, quando João começou a batizar no rio Jordão, chamando as pessoas para se preparar, com aquele gesto de penitência, à eminente vinda do Messias, que Deus lhe havia revelado durante sua permanência no deserto da Judéia.
Por isso, ele vem a ser chamado “Batista”, isto é “Batizador” (cf. Mt 3,1-6). Quando um dia, de Nazaré, vem o próprio Jesus a se deixar batizar, João primeiramente se negou, mas depois concorda, e vê o Espírito Santo posar sobre Jesus e ouve a voz do Pai celeste que o proclama Seu Filho (cf. Mt 3,13-17).
Mas a sua missão não estava ainda cumprida: pouco tempo depois, ele foi convidado a preceder Jesus também na morte violenta: João foi decapitado na prisão do rei Herodes e, assim deu pleno testemunho do Cordeiro de Deus, que primeiro reconheceu e anunciou publicamente.
A Virgem Maria ajudou a parente idosa Isabel a levar até o fim a gravidez de João. Ela ajuda todos a seguir Jesus, o Cristo, o Filho de Deus, que o Batista anunciou com grande humildade e ardor profético e certamente com a mensagem de João Batista, que é apresentar a Salvação a todos, é que nesse momento suplicamos pelo Fim da Pandemia da COVID-19, pedindo a intercessão deste anunciador, certamente ele nos anunciará o fim deste período de tristezas e incertezas que com Fé estamos superando. Fonte: https://www.cnbb.org.br
12ª Semana do Tempo Comum: Falsos Profetas
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Falsos Profetas... Por Frei Petrônio de Miranda, O. Carm. ( Mt 7, 15-20). Convento do Carmo de Angra dos Reis/RJ. Quarta-feira, 23 de junho-2021. www.instagram.com/freipetronio
MORRE MAIS UM PADRE DE COVID-19: Diocese de Mogi das Cruzes-SP.
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Foto: Facebook do Pe. Marcos Aurélio
Nota de falecimento – Pe. Marco Aurélio Moraes de Aguiar
Com muito pesar, comunicamos o falecimento, aos 40 anos, do Revmo. Pe. Marco Aurélio Moraes de Aguiar, pároco da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Poá, na noite de ontem, dia 22 de junho, em decorrência de complicações da Covid-19. O Pe. Marco Aurélio Moraes de Aguiar estava internado desde o dia 25 de maio no Hospital Ipiranga, em Mogi das Cruzes (SP).
Pe. Marco Aurélio Moraes de Aguiar nasceu em Ferraz de Vasconcelos (SP), no dia 30 de dezembro de 1980, foi ordenado presbítero em 05 de janeiro de 2013 por Dom Pedro Luiz Stringhini, na Catedral Sant’Ana.
Ingressou no Seminário Diocesano Sagrado Coração de Jesus em 2004. Realizou estágio pastoral nas Paróquias Nossa Senhora D'Ajuda (Itaquaquecetuba), Santa Isabel (Santa Isabel), São Francisco e Divino Espirito Santo (Suzano) e Serviço de Animação Vocacional - Pastoral Vocacional. Em 07 de janeiro de 2012, aconteceu a ordenação diaconal pelo então bispo diocesano, Dom Airton José dos Santos.
Depois de presbítero passou pelas paróquias Bom Pastor, em Suzano; Santa Rita de Cássia, em Itaquaquecetuba e Nossa Senhora de Fátima, no distrito de Calmon Viana, em Poá.
Nos unimos em oração pelo descanso eterno do Pe. Marco Aurélio Moraes de Aguiar, pelo conforto dos familiares, do nosso bispo e clero diocesano.
As informações sobre o sepultamento serão divulgadas a posteriori.
Assessoria de Comunicação
Diocese de Mogi das Cruzes
23 de junho de 2021
Morre Padre de Covid-19 em Alagoas: Arquidiocese de Maceió
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(Foto: Pascom SMMilagres)
Nota de Pesar: Padre Ronaldo Silva dos Santos
O sacerdote, acometido pela Covid-19, estava hospitalizado, em estado grave, desde o dia 30 de maio.
*Por Setor de Comunicação
A Arquidiocese de Maceió comunica, com enorme pesar, mas confiante na ressurreição, o falecimento do padre Ronaldo Silva dos Santos, na tarde desta terça-feira, 22 de junho, após sofrer uma parada cardíaca por volta das 15h15, a equipe médica tentou reanimação e não obteve sucesso, vindo a óbito; e se solidariza aos familiares e aos fiéis da Paróquia de Nossa Senhora Mãe do Povo, na cidade de São Miguel dos Milagres.
Padre Ronaldo Silva dos Santos, 36 anos, acometido pela Covid-19, estava na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa de Misericórdia, em Maceió, desde o dia 05 de maio, com um gravíssimo quadro clínico de infecção pulmonar e submetido a terapia por ECMO – Oxigenação por membrana extracorpórea. Ele passou mal em 28 de maio, e foi hospitalizado no Hospital Regional Norte, na cidade de Porto Calvo, testou positivo e no dia 30, devido a complicações da Covid-19, foi para a UTI e intubado. Na madrugada de 05 de junho foi transferido para a Unidade hospitalar em Maceió.
A família comunicou ao Arcebispo o falecimento.
O metropolita solidarizou-se aos familiares, enviou uma mensagem de condolências aos paroquianos da Paróquia Nossa Senhora Mãe do Povo e lamentou a partida do sacerdote dizendo que ele fará muita falta a Arquidiocese, familiares e amigos. Mas já contempla face a face às maravilhas do Céu.
A Arquidiocese de Maceió roga ao Bom Deus o fim da pandemia e o descanso eterno para o querido Pe. Ronaldo Silva dos Santos, que Nossa Senhora dos Prazeres o acolhe na morada eterna e conforte familiares, amigos e paroquianos(as).
Em um ano a Arquidiocese sente a partida de dois padres queridos e diante de uma pandemia tão dolorosa e agora padre Ronaldinho. Suplica-se ao povo de Deus que se cuidem e cuidem de todos(as) ao obedecer e respeitar às orientações e normas médicos-sanitárias.
Sepultamento
As informações sobre o sepultamento serão divulgadas posteriormente nas redes sociais da Arquidiocese @arqdemaceio e da Paróquia @paroquiadamaedopovo
Salientamos, que devido à pandemia do novo coronavírus, as orientações e restrições médicas-sanitárias devem ser seguidas rigorosamente.
Biografia
Ronaldo Silva dos Santos nasceu no dia 31 de agosto de 1984 na cidade de Arapiraca, filho de José Antônio dos Santos e Maria Estela da Silva (ambos já falecidos) e irmão de Rosinaldo, Roseane e Rosivaldo. Ordenado pelas mãos e oração consecratória de Dom Antônio Muniz Fernandes, no dia 29 de dezembro de 2015, juntamente com o padre Luiz Antônio Guimarães, a quem sempre chamou de irmão na vida e na fé.
Enviado à Paróquia Nossa Senhora Mãe do Povo, na cidade de São Miguel dos Milagres, em novembro de 2016, onde exerceu seu ministério sacerdotal e pondo em pratica seu lema sacerdotal: “Por causa da Tua Palavra, lançarei as redes” (Lc 5,5).
Fez estágio diaconal e foi vigário paroquial, por alguns meses, na Paróquia Senhor Bom Jesus do Bonfim, em Viçosa, na época tendo como pároco padre Geison Araújo. Passou pela Paróquia Nossa Senhora da Conceição, na cidade de Chã Preta; em Maceió, nas Paróquias Santo Antônio, em Bebedouro, e São Vicente de Paulo, no Graciliano Ramos, cujo pároco, cônego Aloizio Roberto, era seu padrinho. Fonte: https://www.centenarioarqmaceio.com.br
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