EVANGELHO DOMINICAL: 2º Domingo do Tempo Comum
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Procurar Jesus e segui-lo
Padre Assis
A palavra divina neste segundo Domingo do Tempo Comum nos fala da vocação. Dizemos que a vocação é a resposta ao chamado que uma pessoa recebe da parte de Deus. Quem toma a iniciativa e o que chama é o Senhor. Isto se observa claramente na vocação de Samuel, um adolescente inexperiente que vive numa época em que era rara a Palavra de Deus.
Deus chama Samuel (cf. 1Sm 3, 3b-10.19) no silêncio da noite: “Samuel, Samuel!” Ele entende como um chamado e em seu raciocínio lógico, corre e põe-se diante do sacerdote Eli: “Estou aqui!” O menino é pura disponibilidade. Isto acontece por três vezes. A mesma resposta por parte de Samuel e a mesma indicação de Eli: “Se alguém te chamar, responderás: “Senhor, fala, que teu servo escuta!” Na Bíblia o verbo “escutar”, significa acolher no coração e transformar o que ouviu em compromisso de vida.
Estamos imersos numa sociedade que parece não escutar, marcada por um afã comunicacional, mas ao mesmo tempo em que não deixa espaço para acolher a palavra do outro ou o relato existencial que o “outro” significa. Temos um problema não fácil de resolver. Há demasiado “ruído” ambiental e interior. Parece que certo temor ao silêncio nos invade e os gritos do silêncio não se escutam. Daí que as relações interpessoais estejam tão expostas à falência, ao fracasso.
“Samuel ainda não conhecia o Senhor, pois a palavra do Senhor, não se lhe tinha manifestado”, apesar de ter sido entregue por Ana sua mãe ao sacerdote Eli, e viver em sua casa como servidor do santuário de Silo, onde se guardava a Arca da Aliança. Ao falar assim o autor sagrado reforça a ideia que a vocação tem a sua origem em Deus. Caberá a Eli acompanhar e sinalizar a Samuel o que tem que responder.
Somos ensinados e acompanhados no seguimento. O caminho cristão não se aprende à margem do testemunho dos que precedem no compromisso batismal. Temos que aprender, dirá o Papa Francisco, “a arte do acompanhamento espiritual”. Não se trata de entregar um livro de doutrina ou de uma comunicação de saber intelectual, mas sim de sabedoria espiritual que surge da experiência pessoal no encontro com o Senhor. Aprender a escutar e ter humildade e disponibilidade para seguir o chamado divino.
Ao concluirmos o tempo do Natal com a celebração do Batismo de Cristo, iniciamos como uma transição o Tempo Comum. Com esta festa é numerado o Primeiro Domingo do Tempo Comum, é por isso que este é o segundo domingo. João Batista faz a unidade desta transição como protagoniza, junto a Jesus em ambos os relatos. E assim depois de Batizar
Cristo sinaliza para a sua missão redentora: “Eis o cordeiro de Deus!” (cf. Jo 1,35-42)
É evidente que o Evangelho de São João, antigo discípulo do Batista, dá importância singular à “descoberta” que o Profeta do deserto faz do Messias. Apenas aparece Jesus pelas ribeiras do Jordão, o Batista o aponta: “Este é o Cordeiro de Deus!” Ele sabe quem é Jesus e qual a sua missão. Ante suas palavras João e André, dois de seus discípulos vão atrás do novo “Rabi”. A força de seu testemunho faz soltar amarras e ambos se vão no seguimento do “Cordeiro”. A impressão deste primeiro encontro foi tão profunda, que deixam o antigo Mestre e seguem o Nazareno.
Definitivamente o discípulo tem que aprender a escutar. E escutando bem, o seguimento parece uma consequência natural. Mas isto resulta insuficiente. Convém clarificar a razão do seguimento, purificar a escuta. É que se escutam tantas coisas, tanta tagarelice e importam só poucas palavras. Por isso o diálogo de Jesus neste primeiro encontro é de poucas palavras, Ele perguntará: “O que estais procurando?” Essa pergunta se torna pessoal: o que eu busco?
Para responder ao que pergunta, devo ter bem claro o que busco. André e João não responderam à pergunta, talvez porque não tinham claro o que o Batista havia indicado, já que perguntam: “Rabi, onde moras?” Pode parecer uma simples pergunta e não é. Ter claro onde habita Deus é vital. Para sabê-lo temos que aceitar o convite que nos é feito: “Vinde ver”.
Trata-se de experiência de comunhão de vida, que produz ao mesmo tempo uma sabedoria existencial que vai mais além. Dela surge necessariamente a missão que se descobre a partir do encontro com Ele. Por isso André compartilha com seu irmão Simão: “Encontramos o Messias”.
A experiência de fé dos discípulos de ir e ver onde Jesus mora, permanecer ou entrar em comunhão com o Mestre fez com que aqueles que foram chamados, ampliassem para outros o chamado ao seguimento, com a salvadora certeza de que “encontraram o Messias” que mudará suas vidas, que depois se torna apostolado e missão.
O chamamento dos discípulos ao seguimento do Mestre é um evento que se repete na Igreja. O Papa Francisco afirma: “A fé, para mim, nasceu do encontro com Jesus. Um encontro pessoal que tocou meu coração e deu uma nova direção e um novo sentido a minha existência”.
Em certa medida, todos experimentamos esse encontro com Cristo e como o evangelista João não a esqueceu, tampouco nós poderemos esquecê-lo. E foi esse olhar especial, o fundamental que fez mudar as vidas de João, André e Pedro. Também nós podemos “sentir” esse olhar de Jesus que nos mantém firmes no desejo de segui-lo. Não é possível esquecer então, as emoções profundas que o Evangelho de hoje nos produz.
Onde encontrar Jesus no meio do ruído, do barulho de tantas ofertas que nos seduzem à primeira vista, mais que as palavras do Evangelho? Como dar com esse Senhor que com seu convite: “Vinde e vereis” não deseja outra coisa senão que tenhamos uma experiência pessoal com Ele e dele?
Difícil! Há tantas vozes que nos convidam a descobrir outros horizontes que não sejam os da fé! Existem tantas ideologias que estabelecem e manipulam nossos caminhos!
Na vida de cada um de nós há um dia, um encontro com Ele, que marca uma mudança radical de nosso projeto pessoal de vida: o chamamento pessoal e imprevisível de Deus em vista da missão. Muitas vezes Ele serve-se de outros para nos chamar: os pais, um sacerdote, um livro, um retiro espiritual, mas é sempre Ele que chama. O importante é que estejamos atentos para que não passe sem ser percebido.
A voz de Deus ressoa também na noite de nossa vida. De mil maneiras nos podem chegar o desejo de Deus sobre nós. Um pensamento que nos vem à alma, um acontecimento que nos comove, umas palavras que nos afetam, um exemplo que nos arrasta. Qualquer coisa é boa para fazer vibrar em nosso espirito a voz de Deus. Podemos estar seguros, Deus falará. Seguirá nos falando ao coração, esperando nossa resposta.
Jesus chama-nos pessoalmente ao discipulado, ao seguimento. E também nos pode chamar a uma particular experiência de vida e de missão com Ele, tal como chamou os apóstolos. Esse chamamento faz-se ouvir na vida de cada um de nós. É importante que saibamos ler os acontecimentos da nossa vida e, penetrando no Coração de Jesus, saibamos indicá-lo também aos outros.
Hoje, cabe a nós vivermos essa mesma experiência a que Jesus nos convida: “Vinde ver!” Eis um programa de vida cristã para este novo ano: procurar Jesus, seguir Jesus, encontra-lo e permanecer com Ele, para poder levar aos que buscam e parece não encontrar nada, ao lugar em que habita Cristo. Chamar e trazer pessoas a Jesus. Fonte: https://paraibaonline.com.br
Um planejamento pastoral bem feito tem força e um papel profético de transformação da realidade
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“Nosso mundo precisa urgente de ações efetivas rumo a uma sociedade mais justa e fraterna, e essas ações não podem ser pensadas da noite para o dia, mas devem ser bem planejadas”, desta forma o subsecretário adjunto de Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Deusmar Jesus da Silva definiu a importância das comunidades, paróquias, dioceses e demais esferas da Igreja desenvolver, neste início de ano, um bom planejamento pastoral.
“Se queremos ter uma diocese, paróquia ou comunidade bem preparada para responder aos desafios do tempo presente é preciso planejar, traçar metas e ter estratégias de ação”, disse. O planejamento pastoral, segundo o padre, permite que a Igreja enfrente, nos territórios onde atua, os desafios do mundo globalizado que atingem direta ou indiretamente nossas dioceses, paróquias e comunidades.
Para desenvolver um bom processo de planejamento pastoral, o padre chama a atenção para a importância de levar em consideração as orientações e pistas da ação evangelizadora oferecidas pelo papa Francisco e também pelas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil.
Um bom planejamento, orienta o religioso, precisa motivar a comunidade e partir de seus anseios, ver, julgar e iluminar a realidade, fixar objetivos gerais tendo em vista o agir para transformação da realidade. Avaliar e retomar o planejamento também são importantes segundo padre Deusmar. “O planejamento pastoral bem feito com respostas bem planejadas para poder enfrentar a realidade tem força transformadora, o que nos pede a missão profética”, disse.
É necessário também lembrar que o planejamento lida com as expectativas das pessoas. “Temos que lembrar sempre que estamos trabalhando com pessoas que carregam consigo medos, esperanças e expectativas quanto à ação pastoral. Por isso, deve ser gestada com o amor cristão e deve crescer à luz da fé”, adverte. Para o padre Deusmar a soma de procedimentos focados nos mesmos objetivos e metas é que farão do planejamento pastoral uma ferramenta de ação eficaz na gestão de uma diocese, paróquia ou comunidade. Fonte: http://cnbb.net.br
VEM AÍ O 14º INTERECLESIAL!!! Na Memória nossa História!
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Nos Intereclesiais foram produzidos os primeiros e mais destacados trabalhos teológicos e sociológicos a propósito das CEBs, o que suscitou uma expressão de uma eclesiologia mais autóctone, com traços marcadamente latino-americanos.
Video elaborado pelo colaborador das CEBs Pe Edegard Silva Junior do Regional Sul II
Encontros Intereclesiais das CEBs
Há quase cinco décadas, sob o influxo do Vaticano II e no calor das Conferências Latino-americanas do episcopado reunido em Medellín e Puebla, as comunidades eclesiais de base pulularam como uma pequena “flor sem defesa” . Depois, na década de 1970 veio o seu aprumar. Foi nesse momento que surgiram os Encontros Intereclesiais de CEBs, cujo objetivo era uma maior e melhor articulação das comunidades dispersas pelo Brasil .
A partilha de experiências durante os encontros é um dos traços marcantes. Os relatos da caminhada das comunidades, seus desafios, sofrimentos, lutas e conquistas, uma vez socializados, tornam patente a unidade até mesmo nos problemas e aponta para questões teóricas e práticas. O panorama apresentado fornece aos assessores referências para um aprofundamento teológico e sociológico.
Foi justamente nos Intereclesiais que foram produzidos os primeiros e mais destacados trabalhos teológicos e sociológicos a propósito das CEBs, o que suscitou uma expressão de uma eclesiologia mais autóctone, com traços marcadamente latino-americanos.
A participação seja dos delegados e delegadas leigos, seja de membros do clero, foi progressiva ao longo dos encontros intereclesiais. Também a dinâmica dos encontros passou por uma modificação, passando de uma postura reflexiva para uma mais celebrativa, especialmente a partir do VI Encontro de Trindade (GO). A participação das bases foi cada vez mais significativa, sobretudo a partir do II Encontro de João Pessoa, em 1978, quando elas passaram a assumir a organização, a condução, a reflexão e o processo decisório do Encontro.
Sem sombra de dúvida, outro aspecto de relevo nos intereclesiais – além da partilha e das reflexões – é o fato de cada encontro constituir-se numa fonte de animação para as comunidades. Cria-se a familiaridade, a unidade, o sentimento de pertença recíproca, o que gera ânimo, força na autoconsciência e auto realização, esperança e entusiasmo. Numa expressão, trata-se de uma estrutura de apoio, que reforça a eclesialidade das CEBs
A década de 1970 representou, para as CEBs, um momento de efervescência muito significativa, de vitalidade em sua articulação dialética entre fé e vida, de criatividade bíblica e litúrgica, de sua manifestação pública mais ostensiva. O fechamento político da época, a censura a vários canais de expressão popular levou a uma atuação da pastoral popular de forma mais incisiva e da opção pela defesa da vida. O crescente empobrecimento do povo, o recrudescimento da violação dos direitos humanos e da repressão generalizada suscitou o compromisso de engajamento social dos setores sociais da Igreja, mormente das CEBs.
A conjuntura eclesial mais ampla estimulava este compromisso social . A Igreja ensaiava os primeiros passos nos caminhos de abertura do Vaticano II, incentivando as experiências inovadoras das Igrejas locais e as práticas evangélico-libertadoras. Na América Latina, Medellin gerava seus frutos. Fonte: http://www.cebsdobrasil.com.br
Carta Aberta da Rede Eclesial Pan-Amazônica – Repam-Brasil
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Tanta violência na Amazônia, mas a Vida, Dom de Deus, é mais forte!
Gritos de dores do meu povo quebram o silêncio da floresta. O sangue derramado do meu povo é semente que fecunda o chão da Amazônia, e faz ressurgir a esperança em meio à luta e ao sofrimento, padre Cláudio Perani, SJ – Profeta da Amazônia (1932-2008).
A Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam) anuncia com esperança a encarnação de Deus nas terras Amazônicas e denuncia com indignação os sinais de morte e opressão do Povo de Deus que impedem o nascimento do Menino Jesus na Amazônia.
A atual conjuntura política da região revela o distanciamento de muitas lideranças políticas dos ensinamentos e preceitos do Deus da justiça. Muitos mergulharam na lama da corrupção e se esqueceram do povo e das suas expectativas. Permitem que a Amazônia seja uma moeda de troca nas tramas políticas enquanto engordam seus bolsos às custas dos recursos públicos, de propinas e subornos traindo a confiança do povo que os elegeu.
A Amazônia está em disputa numa batalha covarde e desonesta. Enquanto os gananciosos das empresas nacionais e multinacionais, disputam suas terras e suas riquezas naturais, os povos da Amazônia tombam sob o jugo da injustiça. Índios, camponeses, seringueiros, quilombolas, os povos da floresta reagem e colocam-se diante dos grilhões da destruição da sua nhandereko-há, sua casa comum. Com coragem e distinção, enfrentam os exploradores da madeira, da mineração, do agronegócio e dos recursos naturais. É exemplar e paradigmática a resistência frente a projetos públicos e privados de mineração na Amazônia. Temos os frutos desta luta como a vitória da sociedade civil organizada no caso da Reserva de Cobre e Associados (Renca), no Amapá e Pará, ou a suspensão pela Justiça Federal da licença de instalação para a mineradora canadense Belo Sun na Volta Grande do Xingu, no Pará.
Em muitos casos, porém, os povos da Amazônia enfrentam aqueles que destroem as florestas e envenenam os rios e se opõem aos grandes latifundiários apenas com seus corpos que trazem na pele as marcas da violência. A cada dia representantes dos povos da floresta estão tombando numa luta desigual.
Está em curso uma ofensiva anti-indígena, comandada pela bancada ruralista com apoio contundente da parte dos poderes Executivo e Judiciário que se concretiza no não cumprimento dos direitos constitucionais a demarcação de seus territórios e a possível liberação de arrendamento de suas terras para o agronegócio, inviabilizando seu modo de vida tradicional.
Preocupa-nos a realidade dos povos que vivem em situação de isolamento e risco nos estados do Acre, Amazonas, Pará, Maranhão, Rondônia e Mato Grosso. Os cortes orçamentários do governo federal comprometeram as ações de fiscalização e proteção dos seus territórios, impondo-lhes à condição de vítimas de um provável processo de genocídio. Neste ano, circularam informações e denúncias de um provável massacre de indígenas no estado do Amazonas e que este foi praticado por garimpeiros, caçadores e madeireiros. Os fatos precisam ser investigados. Urge sustar o processo de expropriação territorial e dizimação dos habitantes originários deste país.
Dados do Relatório “Violência Contra Povos Indígenas do Brasil” coletados no ano de 2016 e lançado neste ano pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi), aponta que violência contra povos indígenas aumentou. Cresceram os casos de homicídio, suicídio e mortalidade infantil.
O ano de 2017 encerra-se com um saldo sem precedentes de mortes de camponeses, homens, mulheres e crianças. Os conflitos acirraram-se e se espalharam por todos os cantos da Amazônia.
No mês de março foi morto o ex-vereador Elpídio, no município de Colniza (MT). Até hoje sem resposta da justiça. No dia 19 de abril, jagunços encapuzados, contratados por fazendeiros, atacaram o assentamento da gleba Taquaruçu do Norte no município de Colniza, resultando em pelo menos nove mortes de camponeses. Colniza encerra o ano com o assassinato de seu prefeito. “A democracia foi ferida de morte”, comenta o bispo da Diocese de Juína, dom Neri José Tondello. “Colniza continua nas manchetes entre os municípios mais violentos do país. Parecemos terra de ninguém. Terra sem Lei. Terra sem Estado de Direito”, denuncia o bispo.
No mês de maio, o acampamento Padre Josimo, na Comunidade Tauá – município de Carrasco (TO), foi queimado numa reintegração de posse movida pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), contra 500 famílias ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
Em 24 de maio, os acampados na Fazenda Santa Lúcia, localizada no município de Pau D’Arco, no Estado do Pará, foram surpreendidos na madrugada por uma operação policial de despejo envolvendo pistoleiros e agentes da segurança privada que torturaram e mataram dez camponeses de forma brutal. Dezessete policiais responsabilizados pelo massacre chegaram a ser presos, mas o Tribunal de Justiça do Pará concedeu liberdade a nove policiais dos presos no último dia 18 de dezembro.
Os conflitos socioambientais espalharam-se por outros municípios do Amapá, onde camponeses e indígenas sofrem com o envenenamento de roças agroecológicas na região do Maruanum em Calçoene, município controlado por empresa madeireira que tem promovido a destruição de ramais de acesso às propriedades, queima de casas e roças.
No dia 14 de novembro, vinte e um camponeses da Comunidade Gostoso, município de Aldeias Altas, no Maranhão, foram detidos pela polícia militar e levados para a delegacia porque resistiram à ação do fazendeiro e de uma empresa que atuam no setor sucroalcooleiro. Trata-se de área de terra devoluta ameaçada pela grilagem que se espalha por outras regiões como na comunidade sertaneja de Bem Feito, município de Formosa da Serra Negra, onde as famílias vêm sofrendo ações de grilagem. Parte da terra, com mais de 970 hectares, vem sendo apropriada por grileiros da região que contam com a colaboração de jagunços e pistoleiros. No dia 19 de agosto, uma emboscada frustrada foi armada contra 4 agentes da Comissão Pastoral da Terra (CPT).
Na ilha de São Luís, a comunidade tradicional de pescadores e marisqueiros de Cajueiro está sendo ameaçada de expulsão e foi intimidada por milícias armadas, a fim de beneficiar o projeto de instalação de mais um terminal portuário privado. O projeto faz parte da região do Matopiba, que pretende destinar ao cultivo extensivo da soja, 73 milhões de hectares distribuídos pelos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.
Na manhã do dia 1º de dezembro, um grupo de cerca de 40 pessoas, liderado por um deputado estadual e pelo prefeito do município paraense Senador José Porfírio, impediu a realização do seminário “Veias Abertas da Volta Grande do Xingu” que acontecia no Instituto de Ciências Sociais Aplicadas (ICSA) da Universidade Federal do Pará (UFPA). O seminário apresentava pesquisas e debates sobre os impactos socioambientais das atividades da mineradora canadense Belo Sun, na região já afetada pela Usina Hidrelétrica de Belo Monte.
Em 7 de dezembro, pistoleiros armados feriram diversas pessoas e mataram uma das lideranças do Acampamento Boa Sorte, localizado na Linha Dois da área do Assentamento Flor do Amazonas, em Candeias do Jamari, município próximo a Porto Velho, em Rondônia.
No dia 14 de dezembro, 300 famílias do acampamento Hugo Chavez em Marabá (PA) foram despejadas violentamente, cumprindo decisão do juiz da Vara Agrária da cidade. Há temores que estejam sendo planejados outros 20 despejos desse tipo, numa região que há muito tempo é palco de graves conflitos gerados pela grilagem e a concentração de terras nas mãos de latifundiários e da empresa mineradora Vale.
O ano encerra-se com o desaparecimento, desde o dia 13 de dezembro, de três lideranças camponesas, dois homens e uma mulher, da ocupação Igarapé Araras, localizada no quilômetro 56 da BR-319, em Canutama, no Sul do estado do Amazonas, prelazia de Lábrea. Eles haviam recebido ameaças de morte por parte de requerentes, uma madeireira processada por grilagem de terra e destruição da floresta.
Frente a todos esses fatos, houve manifestações públicas dos diversos movimentos sociais e socioambientais que atuam em defesa dos camponeses e dos povos indígenas da região, de instituições como o Ministério Público ou algumas universidades, de pastorais e organismos da Igreja Católica. Apesar de tanta violência e numerosas denúncias, ainda se constata uma imperdoável negligência por parte do Estado, que nesses conflitos não defendeu suficientemente as vítimas e, em alguns casos, assumiu até o papel de agressor, a favor da concentração de terras ou da instalação de grandes projetos com irreversíveis e desastrosas consequências para o tecido social da região e o meio ambiente.
A falta de investigações e a impunidade na maioria dos crimes cometidos na Amazônia confirmam essa hipótese e reforçam novas perspectivas de violência e agressão.
A Rede Eclesial Pan-Amazônica continua atuando ao lado das igrejas locais e da sociedade civil, fortemente preocupada com o cenário de crescente violação dos direitos e da grande casa comum, do lar que Deus em seu infinito amor criou para todos nós.
A fé profética de muitas testemunhas da Amazônia soma-se à certeza da encarnação de Deus no meio dos pobres. O nascimento de Jesus num estábulo, fora da cidade, na extrema pobreza, já é a opção silenciosa de Deus pelos pobres e excluídos, pelos que o mundo considera supérfluos e descartáveis (cf. DAp 65). Os pobres na sua condição de banidos do “banquete da vida” se tornam os prediletos de Deus.
A Esperança nunca morreu nem morrerá no coração dos povos da Amazônia. “O povo que andava em trevas viu uma grande luz; e sobre os que habitavam na terra de profunda escuridão resplandeceu a luz” (Is 9, 2). Todos os mártires da Amazônia e todas as testemunhas da Esperança vivas que continuam lutando por justiça, pelo respeito aos direitos humanos e pela defesa da casa comum são reflexo dessa luz que no menino nascido em Belém começou a iluminar o mundo.
“Tentaram nos enterrar, mas não sabiam que éramos sementes”, proverbio mexicano.
Dom Cláudio Cardeal Hummes
Presidente da Repam e da Comissão Episcopal para a Amazônia da CNBB
Dom Erwin Krautler
Presidente da Repam-Brasil e Secretário da Comissão Episcopal para a Amazônia da CNBB. Fonte: http://www.cebsdobrasil.com.br
Bispos argentinos: ninguém pode falar em nome do Papa
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A Conferência Episcopal ressalta que “a maior parte do povo argentino ama o Papa Francisco"
Cidade do Vaticano
A Conferência Episcopal Argentina divulgou uma nota, nesta segunda-feira (10/01), intitulada “Francisco, o Papa de todos”, na qual pede para evitar “interpretações tendenciosas e parciais” do magistério e atitudes de pastor do Papa Francisco.
No texto, os bispos destacam o grande privilégio de ter um Papa argentino, e criticam as pessoas no país que utilizam o Pontífice “em função de seus próprios interesses setoriais”.
“Há quase cinco anos um nosso irmão foi eleito Papa, máxima autoridade da Igreja no mundo. Para os cristãos, ele é o Vigário de Cristo sobre a terra. Daquele momento em diante, o nosso querido Papa Francisco adquiriu, em todos os países, prestígio e apoio crescente, e hoje é uma referência global indiscutível para a maioria dos cristãos e pessoas de boa vontade”, ressalta a Conferência Episcopal Argentina.
Segundo os bispos, uma grande parte dos meios de comunicação na Argentina “se concentrou em fatos menores, chegando a identificar o Papa com determinadas figuras políticas ou sociais. Alguns foram claros, afirmando não representar ou pretender representar o Santo Padre ou a Igreja. Sem dúvida, essa associação constante criou muitas confusões e justificou distorções deploráveis de sua figura e suas palavras, alcançando os níveis de injustiça e difamação”.
A Conferência Episcopal ressalta que “a maior parte do povo argentino ama o Papa Francisco e não se deixa confundir por quem pretende usá-lo, fingindo representá-lo, ou atribuindo-lhe posições imaginárias em função de seus próprios interesses setoriais”.
“O povo simples quer ouvir os ensinamentos do Santo Padre e o reconhece por sua linguagem clara e simples. Acompanhar os movimentos populares em sua luta pela terra, por moradia e trabalho é uma tarefa que a Igreja sempre cumpriu e que o Papa incentiva abertamente, convidando-nos a prestar as nossas vozes pelas causas dos vulneráveis e excluídos. Isso não implica de modo algum que lhe sejam atribuídas posições ou ações de parte, sejam estas corretas ou erradas”, afirmam os bispos argentinos.
Nas vésperas da viagem apostólica do Santo Padre ao Chile e Peru, a Conferência Episcopal Argentina reitera “que o Papa Francisco se expressa em seus gestos e palavras de pai e pastor, e através de porta-vozes designados formalmente por ele. Ninguém falou nem pode falar em nome do Papa. A sua contribuição para a realidade de nosso país deve ser encontrada em seu magistério abundante e em suas atitudes de pastor, não em interpretações tendenciosas e parciais que somente aumentam a divisão entre os argentinos”.
Os bispos “desejam ardentemente que o Papa Francisco seja valorizado e ouvido como merece”, e como merecem também os demais argentinos.
“Que Nossa Senhora de Luján nos ajude a construir o nosso país como irmãos”, conclui a nota da Conferência Episcopal Argentina. Fonte: http://www.vaticannews.va
O OLHAR EM SALVADOR-BA.
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Catequese do Papa sobre a Missa: "Missa, uma escola de oração para os fiéis"
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"Recomendo vivamente aos sacerdotes que observem o momento de silêncio e não terem pressa. Oremos para que se faça silêncio; sem ele, corremos o risco de subestimar o recolhimento da alma”.
Cidade do Vaticano
Nesta quarta-feira, 10 de janeiro, o Papa recebeu os fiéis na Sala Paulo VI, no Vaticano, para o encontro semanal aberto ao público. Cerca de 7 mil pessoas participaram da audiência, durante a qual o Pontífice fez uma catequese sobre o canto do Glória e a oração da coleta no âmbito da missa.
O Papa explicou que depois do Ato Penitencial, quando nos despojamos de nossas presunções na esperança de sermos perdoados, expressamos gratidão a Deus cantando o hino do Glória, que assim como os Anjos cantaram no nascimento de Jesus, é um glorioso abraço entre o céu e a terra.
Logo após o ‘Glória’, na missa, temos a oração denominada ‘do dia’ ou ‘coleta’.
Com o convite ‘Oremos’, o sacerdote nos exorta a unirmo-nos a ele em um momento de silêncio para tomarmos consciência de estar diante de Deus e deixar emergir, de nossos corações, as nossas intenções pessoais. O sacerdote diz ‘Oremos’ e depois vem um momento de silêncio e cada um pensa nas coisas de que precisa ou quer pedir na oração”.
Rezar pelo silêncio em silêncio
Antes desta oração inicial, o silêncio nos ajuda no recolhimento, a pensarmos no porquê estamos ali: para invocar ajuda ao Senhor, pedir a sua proximidade nos momentos de fadiga, alegrias e dores; por familiares ou amigos doentes, ou ainda, para confiar a Deus o futuro da Igreja e do mundo.
“A isto serve o breve silêncio antes que o sacerdote, reunindo as preces de cada um, expressa em voz alta em nome de todos a comum oração que conclui os ritos de introdução com a ‘coleta’ das intenções dos fiéis. Eu recomendo vivamente aos sacerdotes que observem este momento de silêncio e não terem pressa".
“ Oremos para que se faça silêncio; sem este silêncio, corremos o risco de subestimar o recolhimento da alma ”
O sacerdote faz um gesto como o de Cristo
O sacerdote a reza com os braços abertos, um gesto que os cristãos realizam desde os primeiros séculos para imitar Cristo com os braços abertos no lenho da Cruz. No Crucifixo reconhecemos o sacerdote que oferece a Deus a obediência final.
Concluindo, Francisco afirmou que as orações do Rito Romano são breves, mas ricas de significado; e meditar sobre seus textos, também fora da missa, pode nos ajudar a aprender como falar com Deus, o que pedir, que palavras usar. “ Que a liturgia possa se tornar para nós uma verdadeira escola de oração ”. Fonte: http://www.vaticannews.va
Padre é acusado de engravidar jovem e se defende
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A assessoria do padre Reginaldo Manzotti procurou a coluna
Uma jovem de 21 anos diz que está grávida do padre Reginaldo Manzotti. O padre tem 15 anos de sacerdócio, é um dos mais populares do Brasil e reúne multidões por onde passa. Só no facebook, ele tem mais de seis milhões de seguidores. Nos últimos dias, as redes sociais do padre foram invadidas com diversas acusações e questionamento dos fieis após as acusações. O padre ficou bastante assustado e sua assessoria procurou a coluna para explicar a situação.
Padre ReginaldoReprodução Internet
Através de uma nota oficial o padre Reginaldo Manzotti esclarece que a notícia é falsa. A coluna não vai revelar o nome da jovem, mas, ela garante que o filho é do padre e que vai fazer um exame de DNA assim que a criança nascer.
A assessoria do padre, no entanto, garante que o padre não conhece a jovem, que o padre e exerce seu sacerdócio de forma primorosa e fiel. Fonte: http://leodias.odia.ig.com.br
BOM JESUS DA PACIÊNCIA
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TERÇA-FEIRA, 9. Homilia do Papa Francisco: "Vida dupla dos pastores é ferida na Igreja".
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Inspirado no Evangelho do dia que fala da autoridade de Jesus, ( Mc 1, 21b-28) o Papa recordou "aos pastores que viveram a vida separados de Deus e do povo, das pessoas" para não perderem a esperança: "Sempre existe a possibilidade!"
Cidade do Vaticano
Comoção, proximidade e coerência. Essas são as características do pastor e da sua “autoridade”, nas palavras do Papa na missa esta manhã na Casa Santa Marta.
Comentando o Evangelho do dia, de Marcos, dedicado a Jesus que ensinava “como quem tem autoridade”, Francisco explicou que se trata de um “ensinamento novo”: a “novidade” de Cristo é justamente o “dom da autoridade” recebido pelo Pai.
Diante dos ensinamentos dos escribas, dos doutores da lei, que mesmo “dizendo a verdade”, evidenciou o Papa, as pessoas “pensavam a outra coisa”, porque o que diziam “não chegava ao coração”: ensinavam “da cátedra e não se importavam com as pessoas”.
Ao invés, acrescentou Francisco, “o ensinamento de Jesus provoca o estupor, movimento no coração”, porque aquilo que “dá autoridade” é precisamente a proximidade e Jesus “tinha autoridade porque se aproximava das pessoas”, entendia os problemas, dores e pecados:
“Porque estava próximo, entendia; mas acolhia, curava e ensinava com proximidade. Aquilo que dá autoridade a um pastor ou desperta a autoridade que é dada pelo Pai é a proximidade: proximidade a Deus na oração – um pastor que não reza, um pastor que não busca Deus perdeu a proximidade das pessoas. O pastor separado das pessoas não chega a elas com a mensagem. Proximidade, esta dupla proximidade. Esta é a unção do pastor que se comove diante do dom de Deus na oração, e se pode comover diante dos pecados, do problema, das doenças das pessoas: deixa comover o pastor”.
Os escribas, prosseguiu o Papa, tinham perdido a “capacidade” de se comover justamente porque “não estavam nem próximos das pessoas nem de Deus”. E quando se perde esta proximidade, destacou Francisco, o pastor acaba “na incoerência de vida”.
Jesus é claro nisto: “Façam aquilo que dizem” – digam a verdade – “mas não aquilo que fazem”:
“A vida dupla. É duro ver pastores com vida dupla: é uma ferida na Igreja. Os pastores doentes, que perderam a autoridade e seguem em frente com esta vida dupla. Existem tantas maneiras para levar em frente esta vida dupla: mas é dupla... E Jesus é muito forte com eles. Não somente diz às pessoas para ouvi-los, mas PARA não fazer aquilo que fazem, mas o que diz a eles? “Mas vocês são sepulcros caiados”: belíssimos na doutrina, por fora. Mas por dentro, podridão. Este é o fim do pastor que não tem proximidade com Deus na oração e com as pessoas na compaixão”.
Francisco cita a primeira leitura e repropõe a figura de Ana, que ora ao Senhor pedindo para ter um filho homem, e do sacerdote, o “velho Eli”, que “era um fraco, havia perdido a proximidade com Deus e com as pessoas”: havia considerado que Ana estava embriagada. Ela pelo contrário, estava rezando em seu coração, movendo somente os lábios.
Foi ela a explicar a Eli estar “amargurada” e a falar foi o “excesso” de sua “dor” e de sua “angústia”.
E enquanto ela falava, Eli “foi capaz de aproximar-se daquele coração”, até dizer para ir em paz: “Vai em paz e que o Deus de Israel te conceda o que lhe pediste”.
Deu-se conta – observa o Papa – “de ter errado e brotou de seu coração a bênção e a profecia”, porque depois Ana deu à luz a Samuel:
“Eu diria aos pastores que viveram a vida separados de Deus e do povo, das pessoas: “Mas, não percam a esperança. Sempre existe a possibilidade. Para isto foi suficiente olhar, aproximar-se a uma mulher, ouvi-la e despertar a autoridade para abençoar e profetizar; a profecia foi feita e o filho da mulher veio”. A autoridade: a autoridade, dom de Deus. Somente vem d’Ele. E Jesus a dá aos seus. Autoridade no falar, que vem da proximidade com Deus e com as pessoas, as duas coisas sempre juntas. Autoridade que é coerência, não dupla vida. É autoridade, e se um pastor a perde, que ao menos não perca a esperança, como Eli: sempre há tempo para aproximar-se e despertar a autoridade e a profecia”. Fonte: http://www.vaticannews.va
Indígenas batizam 1.800 hectares da Amazônia com o nome do Papa Francisco
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A floresta na qual vive esse grupo é de grande beleza natural e serve de lar para espécies como harpias, onças-pintadas, antas, macacos-aranhas, queixadas e veados
Uma comunidade indígena do Peru decidiu batizar 1.800 hectares da Amazônia com o nome do papa Francisco. A decisão foi tomada em reconhecimento à preocupação do líder religioso em cuidar e conservar o meio ambiente em meio à mudança climática, anunciou o Ministério do Ambiente do Peru nessa segunda-feira (18).
O "Nihii Eupa Francisco" (Floresta Papa Francisco, na língua nativa da etnia amahuaca) se encontra na comunidade nativa de Boca Pariamanu, situada na região de Madre de Dios, cuja capital Porto Maldonado receberá o pontífice no dia 19 de janeiro de 2018.
Os nativos entregarão ao papa a ata da assembleia em que decidiram dar à floresta o seu nome, para que conheça as ações de proteção e conservação das florestas feitas pelos membros da comunidade indígena.
A comunidade de Boca Pariamanu é formada por 180 habitantes agrupados em 20 famílias, e é a única comunidade de Madre de Dios da etnia amahuaca. A floresta na qual vive esse grupo é de grande beleza natural e serve de lar para espécies como harpias, onças-pintadas, antas, macacos-aranhas, queixadas e veados, além de concentrar árvores como castanheiras, cedros e mognos.
Além de Porto Maldonado, o papa Francisco visitará Lima e a cidade nortista de Trujillo, durante a estadia no Peru, de 18 a 21 de janeiro, onde chegará procedente do Chile. Fonte: http://www.acritica.com
MISSA NA CASA SANTA MARTA NESTE DIA 8. “Agredir os fracos, uma das marcas do pecado original”. Francisco.
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(8/01/2018) Ao retomar as celebrações na capela da Casa Santa Marta, o Papa Francisco alertou que a tendência do ser humano de agredir os mais fracos é uma das marcas do pecado original e não é inspirada pelo Espírito Santo. Por isto, devemos pedir ao Senhor a graça da compaixão, que é de Deus.
Cidade do Vaticano
A tendência a agredir os mais fracos é uma das marcas do pecado original, e se temos este desejo, é porque o diabo está ali. Deus, ao contrário disto, é compaixão. A primeira leitura proposta pela liturgia do dia inspirou a homilia do Papa Francisco ao retomar as celebrações na Capela da Casa Santa Marta, após a pausa pelas festas de Natal.
A passagem, extraída do Livro do Profeta Samuel, narra a história dos pais do profeta, Elcana e Ana. Elcana tinha duas mulheres: Ana, que era estéril, e Penina, que tinha filhos. Penina, ao invés de consolar Ana, não perde a ocasião para humilhá-la e a maltratá-la, recordar-lhe constantemente a ela a sua esterilidade.
O Papa observa que em outras páginas da Bíblia acontece a mesma coisa, citando o que ocorre entre Agar e Sara, as mulheres de Abraão, sendo a segunda estéril. Mas ridicularizar e desprezar os mais fracos é um comportamento dos homens, como no caso de Golias diante de Davi.
Mais ainda – disse Francisco – pensemos na mulher de Jó, ou na de Tobias, que desprezam os seus maridos sofredores:
“Eu me pergunto: o que existe dentro destas pessoas? O que existe dentro de nós, que nos leva a desprezar, a maltratar, a ridicularizar os mais fracos? Compreende-se que alguém se ofenda com quem é mais forte: pode ser a inveja que te leva (a isso)... Mas e os mais fracos? O que existe dentro (de nós) que nos leva (a isso)? É algo que é corriqueiro, como se eu tivesse a necessidade de desprezar o outro para me sentir seguro. Como uma necessidade...”
Também entre as crianças acontece isto – observa o Papa – recordando de uma situação vivida na infância: em seu bairro vivia uma senhora, Angiolina, que tinha uma doença mental e vagava pelas ruas o dia inteiro.
As mulheres davam a ela algo para comer, alguma roupa, mas as crianças a enganavam. Diziam: ‘Vamos atrás da Angiolina para nos divertirmos um pouco’”.
“Quanta maldade nas crianças! – comenta Francisco – ofender os mais fracos!”:
“E hoje vemos o mesmo continuamente, nas escolas, com o fenômeno do bullying: (bulismo), agredir o fraco, porque você é gordo ou porque você é assim ou é estrangeiro ou porque você é negro, por isto...agredir, agredir... As crianças, os jovens... Não somente Penina, ou Agar, ou as mulheres de Tobias e de Jó: também as crianças. Isto significa que existe algo dentro de nós que nos leva a isto. À agressão dos fracos. E acredito que seja uma das marcas do pecado original”.
Talvez os psicólogos – afirma o Papa – tenham sua explicação para este desejo de aniquilar o outro porque é fraco, mas eu digo que “esta é uma das marcas do pecado original. Isto é obra de Satanás”. Em Satanás, de fato, não existe compaixão:
“E assim, da mesma forma quando temos um bom desejo de fazer uma obra boa, uma obra de caridade, dizemos “é o Espírito Santo que me inspira a fazer isto”, quando nós nos damos conta que temos dentro de nós este desejo de agredir alguém porque é fraco, não duvidemos: o diabo está ali. Porque isto é obra do diabo, agredir o fraco”.
“Peçamos ao Senhor – conclui Francisco – que nos dê a graça da compaixão: esta é de Deus”, Ele que “tem compaixão de nós e nos ajuda a caminhar”. Fonte: http://www.vaticannews.va
OS TRÊS REIS MAGOS
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Festa de Santos Reis: tempo de romper o isolamento e celebrar a amizade, o encontro e a fé
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A Folia de Reis, também chamada de Reisado ou Festa de Santo Reis, é uma festa popular e tradicional brasileira. Ela possui um caráter cultural e religioso e ocorre no período de 24 de dezembro a 6 de janeiro (Dia de Reis ou Dia dos Três Reis Magos).
O bispo auxiliar de Porto Alegre (RS), dom Leomar Antônio Brustolin, disse em artigo, que nas festas dos Santos Reis, homens e mulheres, jovens e crianças saem pelas ruas cantando e visitando as casas, procurando romper com a rotina e opacidade dos dias, marcando o tempo e o lugar com a cultura do encontro, da amizade e da fé. Cantam, rezam, dançam e comemoram.
O Terno de Reis, diz o bispo, é um patrimônio imaterial da cultura brasileira, resultado da influência portuguesa e cristã, e traduz importantes dimensões que estão no imaginário da fé e da cultura das pessoas. Em 2017, o Conselho Estadual de Patrimônio de Minas Gerais declarou a Folia de Reis como Patrimônio Imaterial do Estado.
Dom Leomar lembra que após a festa do Natal, o Oriente e o Ocidente cristãos celebram, desde a antiguidade, a Epifania de Cristo. “A palavra epifania tem origem no termo grego “epiphaneia”, que significa manifestação. É a festa de Cristo, luz do mundo, que manifesta-se não apenas aos pastores de Belém, mas a toda humanidade, representada pelos magos”, disse.
O Evangelho de Mateus relata que magos vindos do Oriente procuravam o rei dos judeus, cujo nascimento fora anunciado a eles por uma estrela. Eles vêm de diferentes caminhos e anseiam pela criança divina. Representam o ser humano de diferentes raças e culturas, de diversas religiões e costumes e pretendem descobrir o mistério da vida. Eles não são mágicos, mas sábios que seguem as indicações das estrelas.
“Com os magos de outrora, é preciso aprender a ler os sinais de nosso tempo, perceber as luzes no caminho, reconhecer a Verdade que se manifesta humilde e generosa e, enfim, oferecer nossos presentes de vida, amor e doação. Afinal, a luz de Cristo continua iluminando os caminhos da humanidade, mas é preciso sair pelas estradas guiados pela estrela da fé”, finaliza.
História – A origem da folia de reis está associada a uma tradição cristã portuguesa e espanhola que foi trazida para o Brasil, provavelmente no século XIX. A Folia de Reis é celebrada na religião católica com o intuito de celebrar a visita dos três reis magos (Gaspar, Melchior – ou Belchior- e Baltazar) ao menino Jesus.
Ela é celebrada durante 12 dias desde 24 de dezembro (véspera do nascimento de Jesus) até o dia 06 de janeiro, quando os reis magos chegam a Belém. No momento que os reis magos avistaram no céu a Estrela de Belém, foram ao encontro de Jesus e levaram incenso, ouro e mirra. Por trás dos presentes levados havia uma simbologia: a realeza (ouro), a divindade ou a fé (incenso) e a imortalidade (mirra).
O Dia de Reis é celebrado dia 06 de janeiro, pois segundo a Bíblia foi nesse dia que eles encontraram Jesus. Marca também o momento em que as árvores, os presépios, os adornos e decorações natalinas são retirados. É comum os grupos visitarem as casas nesse dia, tocando músicas e dançando para celebrar o nascimento de Jesus e o encontro com os três reis magos. Em troca, as pessoas oferecem comidas e prendas.
Características – O grupo da folia de reis é formado pelo mestre ou embaixador, o contramestre, os três reis magos, os palhaços, os alfeires e os foliões. Além disso, ocorrem desfiles pelas ruas dos grupos dedicados ao festejo. Eles usam fantasias coloridas, tocam músicas típicas com diversos instrumentos (violas, reco-reco, tambores, acordeões, sanfonas, pandeiros, gaitas, etc.) e dançam.
Muitos fazem apresentações teatrais recitando versos. Geralmente após o desfile ocorre uma missa temática. Vale lembrar que em alguns locais o grupo é chamado de “Ternos de Reis”. Durante o dia, diversas barracas com comidas, bebidas, jogos e lembranças enchem as cidades com essa tradição.
Note que ela é comemorada segundo as tradições e particularidade de cada região do país. Ou seja, as comidas típicas, músicas, brincadeiras e danças variam consoante o local que ocorrem. No Brasil, a festa é celebrada em diversas regiões do país. Os Estados onde essa tradição está mais presente são: Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo e Goiás. Fonte: http://cnbb.net.br
SOLENIDADE DA EPIFANIA: “Para encontrar Jesus é preciso pôr-se a caminho”. Francisco.
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Papa na Epifania: para encontrar Jesus é preciso pôr-se a caminho, sempre e sem cessar
“Pôr-se a caminho”: uma ação essencial para encontrar Jesus. Esta estrela convida a caminhar, às vezes, arduamente; pede para livrar-nos de pesos inúteis e enfrentar os imprevistos da nossa vida tranquila, destacou Francisco.
Cidade do Vaticano
O Santo Padre presidiu, na manhã deste sábado (06/01), na Basílica São Pedro, à celebração Eucarística por ocasião da Solenidade da Epifania do Senhor, cuja festa a Igreja no Brasil celebra este domingo, dia 7.
Em sua homilia, o Papa diz que “o nosso percurso ao encontro do Senhor, que hoje se manifesta como luz e salvação para todos os povos”, torna-se mais claro com a visita dos três Reis Magos ao Menino Jesus, deitado em uma manjedoura.
Este gesto dos Magos resume-se em três etapas: veem a estrela, põem-se a caminho e oferecem presentes. Explicando o primeiro “veem a estrela”, Francisco disse que é o ponto de partida. Mas, perguntou: Por que só os Magos viram a estrela? E respondeu:
É preciso uma meta mais alta, manter alto o olhar
“Porque, talvez, poucos levantaram o olhar para o céu. Na vida, muitas vezes, contentamo-nos apenas em olhar para a terra: saúde, dinheiro, diversão. Mas, será que ainda podemos levantar os olhos ao céu? Sabemos sonhar, ansiar por Deus, esperar a sua novidade? Os Magos não se contentaram com a vidinha de sempre, mas entenderam que, para viver de verdade, é preciso uma meta mais alta e, por isso, manter alto o olhar”.
E Francisco perguntou ainda: “Por que muitos outros, que levantavam o olhar para o céu, não seguiram a estrela, a ‘sua estrela’?” E explicou: “Porque, talvez, não fosse uma estrela ofuscante, que brilhasse mais que as outras”. Os Magos viram uma estrela despontar: era a estrela de Jesus, que não ofusca, mas, gentilmente, convida. E acrescentou:
A estrela do Senhor nos guia e nos acompanha
“Há estrelas ofuscantes, que suscitam fortes emoções, mas não indicam o caminho: o sucesso, o dinheiro, a carreira, as honras, os prazeres, mas não passam de meteoritos, que brilham um pouco, caem e perdem seu esplendor; são estrelas cadentes, que, ao invés de orientar, nos desviam. A estrela do Senhor nem sempre ofusca, mas nos guia e nos acompanha; não promete recompensas materiais, mas garante a paz e causa, como aos Magos, uma imensa alegria; ela nos convida a caminhar”.
De fato, o segundo gesto dos Reis Magos, disse o Pontífice, é “pôr-se a caminho”: uma ação essencial para encontrar Jesus. Esta estrela convida a caminhar, às vezes, arduamente; pede para livrar-nos de pesos inúteis e enfrentar os imprevistos da nossa vida tranquila. Jesus deixa-se encontrar por quem o busca, mas, para encontrá-lo é preciso ir, sair, arriscar, não ficar à espera, parados, acomodados: é um êxodo. E o Papa recordou:
Para encontrar Jesus é preciso entrar em ação
“Deus, que libertou seu povo, por meio do êxodo, e chamou novos povos para seguir a sua estrela, concede a liberdade e a alegria somente a quem está a caminho. Para encontrar Jesus, é preciso entrar em ação, pôr-se a caminho, sempre e sem cessar. Para encontrar o Menino, é preciso arriscar: descobrindo a sua ternura e o seu amor nós nos encontramos”.
Pôr-se a caminho não é fácil. De fato, Herodes, perturbado pelo temor de perder seu poder, com o nascimento do Menino-Deus, não sai do seu Palácio e fica fechado dentro dele. Ao contrário, os Magos falam pouco e caminham muito, se prostram. Aqui, entra seu terceiro gesto, como diz Francisco: “oferecem dons”. Jesus está ali para oferecer a sua vida e salvação, e os Magos lhe oferecem o que têm de mais precioso: “ouro, incenso e mirra”.
Oferecer algo a nossos irmãos mais pequeninos
“Ele, que se fez pequenino por nós, nos pede para oferecermos alguma coisa aos nossos irmãos mais pequeninos, ou seja, aos que não têm como retribuir: os necessitados, os famintos, os forasteiros, os presos, os pobres. São tantos os dons agradáveis a Jesus, entre os quais, assistir os doentes, perdoar quem nos ofende... são dons gratuitos, que não podem faltar na vida de um cristão”.
Francisco concluiu sua homilia convidando os presentes a olhar nossas mãos, muitas vezes vazias de amor, e enchê-las com presentes gratuitos, sem retribuição. Por fim, elevou ao Menino- Deus a seguinte invocação: «Senhor, fazei-me redescobrir a alegria de doar». Fonte: http://www.vaticannews.va
EPIFANIA: Canto de Entrada.
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EPIFANIA: Canto de Entrada.
Canto de entrada: Eis que veio o Senhor
Eis que veio o Senhor dos senhores,
Em suas mãos, o poder e a realeza. (Bis)
1- Dai ao Rei vossos poderes, Senhor Deus,
vossa justiça ao descendente da realeza!
Com justiça Ele governe o vosso povo,
com equidade Ele julgue os vossos pobres.
2- Libertará indigente que suplica,
e o pobre ao qual ninguém quer ajudar.
Todos os povos serão nele abençoados,
todas as gentes cantarão o seu louvor!
3- Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito
como era no princípio, agora e sempre.
*Neste domingo, 7, celebro a Santa Missa na Igreja de Nossa do Carmo do Desterro da Lapa- Rio de Janeiro/ Centro- às 8h e 10h). Acompanhe as reflexões da Festa de Melquior, Baltasar e Gaspar no Olhar. Clique aqui: www.olharjornalistico.com.br (Edição do vídeo do Olhar. Convento do Carmo da Lapa, Rio de Janeiro. 6 de janeiro-2018)
EPIFANIA: Canto de Comunhão.
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Vimos sua estrela (Canto de Comunhão)
Vimos sua estrela no Oriente
e assim vimos adorar o Rei da gente.
1- Onde foi que nasceu
o Rei dos Judeus?
Em Belém da Judeia,
conforme diz Miqueias.
2- No lugar da estrebaria,
se deteve a estrela guia.
Encontraram com alegria
o Menino com Maria.
3- E abrindo os seus tesouros,
deram incenso, mirra e ouro.
Glória ao Pai e ao Menino
e ao Espírito Divino.
EPIFANIA: Salmo de Meditação.
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EPIFANIA: Salmo de Meditação.
Eis que vem o Senhor Soberano (Salmo 71/72)
Eis que vem o Senhor Soberano,
tendo em suas mãos, poder e glória.
1- Dai ao rei vossos poderes, Senhor Deus,
vossa justiça ao descendente da realeza!
Com justiça ele governe o vosso povo,
com equidade ele julgue os vossos pobres.
2- Os reis de toda terra hão de adorá-lo,
e todas as nações hão de servi-lo.
Libertará o indigente que suplica,
e o pobre ao qual ninguém quer ajudar.
3- Todos os povos serão nele abençoados,
todas as gentes cantarão o seu louvor!
UM OLHAR PARA A CULTURA BRASILEIRA: Folia de Reis
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O que é, personagens, origem, significado, resumo, características principais, festa popular do folclore brasileiro, folguedo, cidades onde ocorrem o Reisado
O que é e origem
A Folia de Reis, também conhecida como Reisado, é uma festa popular brasileira de caráter religioso (católico). Também considerada de caráter folclórico (espécie de folguedo), ela é realizada entre o período do Natal até o Dia de Reis (6 de janeiro). Na Folia de Reis, grupos organizados de pessoas saem pelas ruas da cidade, visitando as casas e tocando músicas populares e entoando cânticos bíblicos em homenagem aos reis magos e ao nascimento de Jesus. Junto com os músicos vão pessoas vestidas com roupas de personagens ligados ao tema da festa.
Alguns aspectos tradicionais da Folia de Reis foram trazidos para o Brasil no final do período colonial (provavelmente no começo do século XIX), pelos portugueses. Porém, de acordo com estudiosos da cultura popular, esta festa tem sua origem na Espanha.
A porta de entrada foi o nordeste brasileiro. Porém, em nosso país a Folia de Reis ganhou traços culturais particulares, incorporando aspectos da cultura brasileira. Um destes exemplos está presente na música, com a presença das batidas típicas dos tambores africanos. Vale dizer também que a Folia de Reis possui traços particulares em cada região do Brasil.
Principais cidades que realizam a Folia de Reis:
- Exemplos de cidades brasileiras em que a Folia de Reis é tradicional: Sabará (MG), Parati (RJ), Sorocaba (SP), Rio de Janeiro (RJ), Rubim (MG), Teresópolis (RG), Quirinópolis (GO), São João d’Aliança (GO), Presidente Olegário (MG), Salvador (BA), Guaxupé (MG), Nova Fátima (GO) e Rio das Flores (RJ).
Principais personagens da Folia de Reis:
- Três reis magos: representam os reis magos que visitaram Jesus e o presentearam com incenso, ouro e mirra.
- Mestre palhaço: responsável pela animação da festa, através de danças, pulos e brincadeiras.
- Coro: canta as músicas, louvores e entoações de cânticos religiosos.
- Mestre (também conhecido como embaixador): responsável pela organização da festa.
- Bandeireiro: espécie de porta bandeiras da festa. A bandeira geralmente é feita com tecido brilhante e tem a imagem dos três reis magos estampas.
- Festeiro: é em sua casa que geralmente ocorre a cerimônia da “tirada da bandeira”.
- Banda musical: músicos uniformizados tocando violão, sanfona, zabumba, pandeiro, surdo, caixa, triângulo e flauta.
Bibliografia Indicada
Folias e Folguedos do Brasil
Autor: Reis, Inimar dos
Editora: Paulinas
Ano de publicação: 2010
Temas do livro: Festas Populares, Folclore brasileiro, Folguedo.
Fonte: https://www.suapesquisa.com
Papa: "Em janeiro, rezar pelas minorias religiosas da Ásia"
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Na primeira edição do ano de ‘O Vídeo do Papa’, Francisco nos chama a respeitar as minorias religiosas na Ásia e clama por uma verdadeira liberdade na prática da fé neste continente. Confira o vídeo.
Cidade do Vaticano
Na primeira edição do ano de ‘O Vídeo do Papa’, realizado pela Rede Mundial de Oração do Papa, Francisco nos chama a respeitar as minorias religiosas na Ásia. Também clama por uma verdadeira liberdade na prática da fé neste continente.
Como fez em 2016 e em 2017, o Papa inicia 2018 compartilhando suas intenções mensais através de ‘O Vídeo do Papa’. Na primeira edição do ano, Francisco nos pede para respeitar e proteger os cristãos e todas as minorias religiosas da Ásia. Além disso, enfatiza a importância de garantir que esses grupos religiosos possam viver sua fé com absoluta liberdade em cada um dos países do continente.
“Peçamos por todos eles, para que, nos países asiáticos, os cristãos, como também as outras minorias religiosas, possam viver sua fé com toda liberdade”, afirma o Papa. “Coloquemo-nos ao lado dos homens e mulheres que lutam por não renunciar à sua identidade religiosa”, acrescenta.
Com mais de 43 milhões de km2, a Ásia é o maior continente do mundo e abriga inúmeras minorias religiosas. Muitas delas convivem, mas em algumas regiões existem enfrentamentos e perseguições religiosas.
“No variado mundo cultural da Ásia, a Igreja enfrenta muitos riscos e sua tarefa é ainda mais difícil pelo fato de ser minoria”, afirmou o Papa. “Esses riscos, esses desafios, são compartilhados com outras tradições religiosas minoritárias às quais nos une em um desejo de sabedoria, verdade e santidade”, completa.
O Vídeo do Papa
As intenções de oração são confiadas mensalmente à Rede Mundial de Oração do Papa. O Vídeo do Papa é produzido pela La Machi Comunicação para Boas Causas com o apoio da Companhia de Jesus, IndigoMusic, GettyImagesLatam, Doppler Email Marketing e a colaboração do Vatican Media. Tem também como parceiro de mídia Aleteia. Desde seu lançamento em janeiro de 2016, teve mais de 19 milhões de visualizações em suas redes próprias.
O Vídeo do Papa é uma iniciativa global, promovida pela Rede Mundial de Oração do Papa (Apostolado da Oração), para colaborar na difusão das intenções mensais do Santo Padre sobre os desafios da humanidade. Conta com o apoio do Vatican Media, único proprietário dos direitos de imagem do Papa. Fonte: http://www.vaticannews.va
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